quinta-feira, 2 de março de 2017

CAPÍTULO 94

CENA 1: Leopoldo, ainda surpreso com situação, tenta reverter e evitar revelação.
-Tudo isso deve ser só um mal entendido, né Mauro? - fala Leopoldo.
-Não tem mal entendido nenhum. Chega, pai... acabou a farsa. Chega de mentiras. Já deu de tanta mentira por tanto tempo. O Leozinho é neto do seu Mauro, sim... - fala Hugo.
Bernadete ouve a tudo perplexa e não reage, atônita.
-É tudo verdade. Eu e o Leonardo nunca sequer fomos namorados. - fala Valéria.
-Não era desse jeito que eu queria que você soubesse de tudo, Bernadete... - lamenta Leopoldo.
-Como é que é? Você sabia de tudo, Leopoldo? - espanta-se Bernadete, reagindo com assombro.
-Fui eu que alimentei isso. Eu deixei você acreditar nisso porque pensei que isso ia suavizar a dor da perda do nosso filho. - esclarece Leopoldo.
Bernadete, ainda perplexa, estapeia Leopoldo.
-Você não tinha esse direito! Eu pensei esse tempo que esse menino era meu neto! Nosso neto, Leopoldo! Como você foi capaz disso? - confronta Bernadete.
-Eu não sei dessa história entre vocês. O fato é que a Valéria foi namorada do William enquanto eles moravam em BH. E ele acabou terminando com ela, os dois brigaram feio. Ele acabou não sabendo que ia ser pai. E nem eu que ia ser avô. - explica Mauro.
Bernadete olha para Mauro com raiva.
-Sai daqui, Mauro. - ordena Bernadete.
-Mas eu sou avô desse bebê! Eu tenho direito! - reclama Mauro.
-O seu direito você reclama na justiça, faça o que quiser. Agora, te quero fora daqui. Saia da minha casa... ou então eu mando os seguranças te guiarem gentilmente pra fora. Vai querer passar por esse constrangimento? - fala Bernadete, tremendo de raiva.
-Eu vou. Mas eu volto. E não vai ser nos mesmos termos que eu vim aqui hoje. Disso vocês podem estar certos! - fala Mauro, indo embora.
-Faça o que quiser, seu merda! Fora daqui! - berra Bernadete.
Bernadete encara Leopoldo, Hugo e Valéria.
-Agora a minha conversa é com vocês. E eu espero ouvir pelo menos uma boa explicação de cada um. Como vocês puderam mentir desse jeito pra mim? Eu fui enganada! E eu confiei em vocês! Eu confiei em você, Valéria! - fala Bernadete.
-Eu não quis mentir. Mas quando você me viu naquela cama de hospital, ainda sob o impacto da morte do Leo, confundiu as coisas. Pensou que o bebê que eu esperava era dele e logo depois passou mal, justamente quando eu ia contar a verdade, esclarecer as coisas. Daí o seu Leopoldo me proibiu de falar... disse que era uma chance única pra mim. Eu não tinha mais como voltar pra BH porque não queria correr o risco de trombar com o William e ele descobrir que eu tava realmente grávida. Minha vida tinha acabado por lá... - fala Valéria.
-E foi por isso que eu briguei com a Valéria tanto no começo. Eu sabia da farsa toda. A farsa foi ideia do pai. Foi ele quem executou. Mas na época eu achava que a Valéria era uma aproveitadora, uma golpista, uma oportunista qualquer. Até que eu fui conhecendo ela. A história dela... e nos apaixonamos. - fala Hugo.
-Como é que você teve coragem de sustentar uma coisa dessas, Leopoldo? Como foi capaz de arquitetar toda essa farsa só porque eu entendi errado uma coisa? O que você fez com a Valéria foi cruel! - revolta-se Bernadete.
-Como? Cê vai mesmo ficar contra mim e a favor dessa garota? - surpreende-se Leopoldo.
-É o justo, pai. Ainda mais depois de todos esses anos de mentiras. - fala Hugo.
-Anos? Como assim, filho? - espanta-se Bernadete.
-Sim, por anos. E acho bom você mesmo contar, pai. A verdade precisa sair da sua boca... pelo menos, tente. - fala Hugo.
-Eu não consigo. Eu sou mais fraco do que pensei. - fala Leopoldo.
-Então falo eu mesmo. O Leonardo saiu de casa e se mudou pra Minas Gerais porque o pai o convidou gentilmente a se retirar dessa casa. Em outras palavras, o pai expulsou o Leo daqui dessa casa. Sabe por que? Porque ele era e sempre foi gay! - revela Hugo.
-Não! Meu filho não! Eu sei que ele passou pela fase de dúvidas, de confusão! Mas ele não era isso! Não era! - fala Bernadete, incrédula.
-É verdade, Bernadete. Eu sempre soube que o Leo era gay. Ele sempre foi um grande amigo meu... mas nunca passou disso. - esclarece Valéria.
Bernadete sai andando pela casa, desorientada. Valéria e Hugo tentam ir atrás dela, porém Leopoldo intervém.
-Deixa, gente. Agora a merda já tá feita. Ela precisa desse tempo sozinha pra digerir tudo o que descobriu aqui hoje... e por minha causa. Minha culpa! - chora Leopoldo.
CORTA A CENA.

CENA 2: Valéria entra furiosa em seu quarto e Hugo tenta contê-la.
-Calma, amor! O Leozinho não precisa sentir esse clima horroroso aqui!
-Como que não? O desgraçado do William deu o prazo de duas semanas e foi incapaz de cumprir com o que propôs! Tudo aconteceu do pior jeito e a culpa é dele!
-Mas amor, cê vai ligar pra ele nesse estado?
-E eu vou esperar alcançar o nirvana pra falar as verdades que eu preciso falar na cara dele? Não mesmo! Tem que ser agora!
Valéria disca para William enquanto Hugo a observa. William atende.
-Eu já esperava pela sua ligação, Valéria.
-Já esperava? Seu cachorro! Seu verme! Seu maldito, seu demônio! Duas semanas! Esse era o combinado! Como é que você teve sangue frio pra isso, seu merda? Seu pai veio aqui e sabia de tudo! Nossa família está desabando e a culpa é sua!
-Não fui eu! Meu pai descobriu por acidente! Eu tentei evitar que ele fosse aí confrontar vocês, eu juro que tentei!
-Conta outra, William! Ocê acha mesmo que eu vou acreditar num cara que mentiu pra mim que era pobre porque tinha medo de gente interesseira? Ah, vá se foder!
-Não fui eu, Valéria. Acredita em mim!
-Então foi quem? Papa Francisco?
-Eu detesto quando ocê fica irônica assim.
-E eu detesto quando um homem, aliás... homem não... um rato, subestime minha inteligência. Seja homem, assuma as consequências das suas atitudes! Assuma suas atitudes!
-Mas não fui eu que contei ao meu pai.
-Isso é sério, então?
-Claro que é, Valéria!
-Como foi que ele soube, então?
-A Giovanna tava me pressionando, me seguindo, me sondando. Não sei se ocê sabe, mas ela é amiga do meu pai. E soube de tudo... parece que foi atrás de investigar esses trem tudo. E ficou primeiro querendo colocar coisa na minha cabeça. Daí eu percebi que ela não tava bem intencionada e nem queria me ajudar... ela só queria se vingar do Hugo. Eu falei pra ela que não tinha conversa. Mandei ela ficar longe. Mas ela nem quis saber... procurou meu pai, foi lá na nossa casa. Quando eu cheguei e me deparei com ela, fiquei com medo e cego de raiva. Chamei ela pra uma conversa.
-Jesus... isso é verdade?
-A mais pura verdade, Valéria. Eu confrontei ela sobre tudo e no meio dessa conversa meu pai ouviu por acidente. Foi isso que aconteceu...
Valéria desliga, perplexa. Hugo a encara, estranhando a expressão dela.
-O que foi, amor?
-Não foi o William... foi a Giovanna. Ela sabia de tudo. E deu um jeito de o Mauro saber e ainda sair “limpa” disso. Amor, essa mulher é realmente perigosa...
CORTA A CENA.

CENA 3: Desesperada, Bernadete vai ao quarto de Flavinho e começa a revirar as coisas dele.
-Se meu filho era realmente gay... eu preciso acabar com essa dúvida, de uma vez por todas...
Bernadete encontra o álbum de fotografias de Flavinho, mas ao sentar na cama de Flavinho, com o álbum em seu colo, perde momentaneamente a coragem de abrir.
-E se eu não quiser realmente ver o que tá aqui?
Bernadete segue olhando fixamente para o álbum, indecisa.
-O Flavinho é um bom menino...
Bernadete pensa mais um pouco.
-Um bom menino sim... mas é gay. E eu preciso acabar com essa dúvida... mas eu não sei se tou preparada...
Ao abrir o álbum, uma carta cai no chão e Bernadete abre para ler e reconhece a letra de Leonardo.
-Não pode ser... é a letra do meu Leo...
Bernadete lê a carta em voz alta.
-”Belo Horizonte, 12 de novembro de 2014. Hoje faz um ano que eu vivi o dia mais feliz da minha vida, Flavinho... o dia que eu te conheci, um ano atrás. Você mudou minha vida pra sempre e é por isso que eu te amo.
Do sempre seu,
Leonardo.”
-Não é possível... então é realmente isso!
Bernadete começa a tremer e a chorar de raiva. Com mais raiva ainda, Bernadete começa a folhear o álbum procurando por fotos que comprovem o relacionamento de Flavinho com Leonardo. Depois de procurar por alguns insantes, Bernadete se depara com uma foto de Leonardo e Flavinho abraçados com intimidade e fica chocada. Ainda perplexa, procura mais fotos e vê uma foto dos dois se beijando. Bernadete fica paralisada com o que vê, entrando em estado de choque.
CORTA A CENA.

CENA 4: Flavinho conversa animadamente com Gustavo na cantina sobre seus planos.
-Então, Gustavo... eu pensei que já que eu me acordei mega disposto hoje, podia dar um jeito de recuperar o tempo perdido com os pequenos...
-Com certeza, Flavinho! Sabe a Roberta?
-Claro que sei. É a menininha mais graciosa que já vi na vida!
-Não é? Ela te adora!
-E eu adoro ela...
-Então... ela não para de perguntar quando é que o tio Flávio vai voltar a fazer macacada...
-Ah, eu adoro como ela ri quando eu imito macaco!
-Sim, ela também adora quando ocê imita macaco... então vamos dar um jeito de voltar com tudo hoje?
-É o que eu mais quero. O sorriso das crianças me anima demais da conta!
Gustavo ouve o celular de Flavinho tocar.
-Flavinho, atende seu celular.
-Oi? Gente... nem ouvi tocar.
Flavinho vê que se trata de Valéria.
-É a sua irmã me ligando... estranho...
-Atende, querido...
Flavinho atende.
-Fala, Valéria... tou aqui na cantina com seu irmão.
-Flavinho... volta pra casa agora.
-Agora? Mas o que tá acontecendo?
-A casa caiu. O pai do William veio aqui e falou toda a verdade. Corre aqui pra casa antes que a Bernadete descubra o que você não quer que ela saiba. Corre pra casa, Flavinho. O bicho tá pegando real!
Flavinho desliga, apavorado. Gustavo se assusta com expressão dele.
-O que houve?
-Eu preciso voltar pra casa, Gustavo... acabou tudo. A farsa já era...
-Quer que eu vá contigo?
-Tá doido? Não vai se complicar com a Dani justo agora, vai?
-Já sabe, né? Qualquer coisa, ocê tem onde morar. Não esquece disso...
-Não esqueço. Eu preciso ir.
-Tremendo desse jeito?
-Tem que ser...
-Vai com Deus, Flavinho...
CORTA A CENA.

CENA 5: Ricardo estranha expressão de Giovanna. Giovanna se sente observada pelo marido.
-Tá tudo bem, Ricardo?
-Tudo certo, sim...
-Tive a clara sensação de que cê tá desconfiado de mim.
-Não tou... tenho motivos pra isso?
-Claro que não...
-Então tá tudo certo...
Os dois seguem trabalhando e Ricardo segue olhando desconfiado para Giovanna. CORTA A CENA.

CENA 6: Flavinho chega às pressas em casa e Valéria olha para ele, preocupada.
-Amigo... corre pro seu quarto. Voa pra lá que a Bernadete tá lá faz mais de meia hora! - avisa Valéria.
Flavinho corre em direção ao seu quarto e se depara com Bernadete catatônica, com o álbum aberto em seu colo. Ao olhar para o álbum, Flavinho se apavora com as fotos que Bernadete viu, mas procura manter a calma e respira fundo antes de falar.
-Eu posso explicar isso tudo, Bernadete.
-É o que todo mundo diz quando fez besteira. Quando traiu. Eu confiei em você, Flavinho.
-Mas eu ainda sou o mesmo.
-Quem é você? O que você fez com meu filho? Você desviou meu Leonardo!
-Eu não desviei ninguém!
-Como não? O meu Leonardo, o meu filho... ele não era isso... essa coisa que você é!
-Ele sempre foi gay. Ele fugiu pra BH por causa disso, depois que o seu Leopoldo expulsou ele de casa e fez parecer pra senhora que ele tava indo por vontade própria.
-Isso não é verdade!
-É verdade sim! E é verdade que eu vivi um grande amor ao lado do seu filho!
-Não! Não repita isso, Flávio!
-Me escuta, Bernadete: a melhor coisa que me aconteceu na vida foi ter vivido o amor que eu vivi ao lado do Leonardo.
Bernadete segue ouvindo, em choque.
-Foram os anos mais felizes das nossas vidas. A gente viveu um amor pleno. Éramos as pessoas mais realizadas do mundo. Quando ele morreu no acidente, um pedaço de mim se foi junto. A gente planejava casamento, adotar filhos. Tudo isso ficou interrompido. Entenda que eu nunca quis esconder nada disso de você, Bernadete. Você é uma mãe pra mim... mas não tive escolha. Foi assim que as coisas aconteceram.
-Já entendi. E é o suficiente.
-Me perdoa, por favor?
-Eu quero que... que você saia da minha casa. Ainda hoje.
Flavinho se choca.
-Como é que é?
-Você ouviu bem: fora da minha casa.
Flavinho se choca.
-Bernadete... você fique certa que Deus julgou o Leonardo pelas atitudes, não pela sexualidade dele.
Bernadete se descontrola.
-Não invoque o nome de Deus em vão!
-O mais dolorido é ver o estrago que o Leopoldo fez n'ocê. Ele que é o religioso. E te transformou nisso daí...
-Fora da minha casa!
Bernadete sai do quarto e Flavinho desaba chorando. CORTA A CENA.

CENA 7: Valéria flagra Flavinho, aos prantos, fazendo suas malas e percebe o que está acontecendo.
-Não acredito que ela teve coragem de fazer isso, Flavinho...
-Mas teve. E eu tenho que ir embora dessa casa.
-Não vai, amigo... não vai que eu não sei mais como vai ser tudo isso aqui sem ocê por aqui...
-Valéria... eu não quero resistir. As coisas que a Bernadete me disse foram pesadas. Não esperava isso dela. Já me basta essa dor.
-Mas não dá pra sair assim, sem rumo.
-Eu tenho um rumo. Eu vou pra casa do seu irmão. Já mandei uma mensagem pra ele explicando por cima o que aconteceu aqui.
Valéria começa a chorar e abraça Flavinho.
-Eu sinto tanto por tudo isso! Me desculpa por ter me acovardado tanto...
-Você não tem culpa, Valéria...
CORTA A CENA.

CENA 8: Hugo enfrenta Bernadete.
-Eu não acredito que cê foi capaz disso, mãe. Esperava qualquer coisa do pai... mas de você?
-E o que você queria que eu fizesse?
-O que você fez não tem justificativa! O Flavinho não merecia isso!
-Ah, claro... de repente um viado feito ele virou o coitadinho, a vítima da história.
-Se você conseguisse olhar além da sua própria dor, perceberia que sim, ele é vítima.
-Não ouse comparar a dor de perder um filho com essa situação nojenta e nefasta.
-Tem razão, mãe... o Leonardo, de onde estiver, acredite, está imensamente decepcionado com você.
Bernadete explode.
-Nunca mais toque no nome do seu irmão dessa forma! Nunca mais!
-Vai fazer o que? Me bater? Mãe... olha pra você! Se olha no espelho, se ouve falando! Eu não te reconheço mais.
-É mesmo? Que coincidência. Eu também não recoheço vocês. Nenhum de vocês. Todos mentiram. Todos me enganaram. Sob o pretexto de que isso era por amor. Que amor é esse que, pra proteger ou preservar, mente, sustenta uma farsa dessas e ainda admite traidores debaixo do nosso teto?
-Não tem condição de falar com você, mãe... só digo uma coisa: você ainda vai se arrepender do que fez com o Flavinho hoje...
CORTA A CENA.

CENA 9: Leopoldo procura Valéria, aos prantos.
-Gente... nunca te vi assim. Quer desabafar, seu Leopoldo?
-Não... eu queria só te pedir perdão por tudo. Hoje eu percebi a sua grandeza. A grandeza do Flavinho.
-Para com isso, seu Leopoldo... todos nós aqui fomos vítimas.
-Tudo isso teria sido evitado se eu não tivesse achado que podia controlar tudo. Eu fui um monstro com vocês.
-Mas eu te entendo. E não tenho mágoas.
-Você... o Flavinho... são maiores do que imaginam. E por minha culpa ele foi expulso dessa casa. Eu vi a história do meu filho se repetir... eu não consigo olhar a Bernadete nos olhos...
-Eu posso imaginar. Mas essa tempestade precisa passar. De alguma forma, ela vai.
-Deus te ouça, Valéria. Hoje é o dia mais difícil da minha vida...
-Das nossas, seu Leopoldo... das nossas.
-Sei que não mereço, mas... me abraça, Valéria?
Valéria se emociona com a fragilidade de Leopoldo e os dois se abraçam, sob forte emoção.
CORTA A CENA.

CENA 10: Bernadete flagra Valéria e Hugo consolando Leopoldo.
-Bom encontrar vocês todos aqui... - fala Bernadete.
-Olha, eu sei que errei em aceitar essa farsa toda, mas eu gosto realmente de você como uma mãe... - justifica-se Valéria.
-Eu sou testemunha de tudo isso. Impliquei demais com a Valéria, duvidei do caráter dela, mas eu conheci quem ela realmente é. E sabia que ela não teve saída... - continua Hugo.
Leopoldo segue de cabeça baixa. Bernadete se dirige a ele.
-Não vai me olhar na cara, Leopoldo? - questiona Bernadete.
-Eu não consigo. A culpa disso tudo é minha. - fala Leopoldo, caindo no choro.
-Apesar disso tudo... acho que o pai não precisa de dedos apontados, mas sim de compreensão... - fala Hugo.
-Muito que bem. Tudo muito bonito, parece até uma competição pra ver quem é mais magnânimo aqui. É bom que estejam todos aqui, juntos. Porque meu papo é sério e é com todos vocês. - sentencia Bernadete.
FIM DO CAPÍTULO 94.

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