CENA 1: Giovanna e Ricardo, que estão se despedindo de Mauro na frente da mansão, são surpreendidos por Valéria e William entrando com pressa no carro enquanto Valéria segura Leonardo, que ainda chora. Giovanna finge preocupação diante de todos e convence Valéria.
-Querida, o que tá acontecendo? - pergunta Giovanna.
-Leozinho tá chorando demais, parece estar com dor e eu não sei o que é... a gente tá levando na clínica da Cristina! - fala Valéria.
-O que está acontecendo com meu neto? - pergunta Mauro.
-Não sei, pai... a gente tá com pressa pra chegar logo na clínica pediátrica. - fala William.
Ricardo fica apreensivo.
-Vocês se incomodam da gente acompanhar vocês? Seguimos com o carro... não posso ver um bebê sofrer que fico muito preocupado... - propõe Ricardo.
-Ricardo tem razão, gente... dói no coração ver um bebêzinho assim... - fala Giovanna, demonstrando verdadeira preocupação, temendo ter causado algo mais grave a Leonardo.
Todos partem para a clínica e alguns minutos depois, Valéria desce do carro de William, acompanhada dele. Os dois vão diretamente até Gustavo, que se espanta ao ver a irmã.
-Mana, ocê nem avisou que vinha aqui! Tá dando quase a hora de eu ir embora... - fala Gustavo.
-Gustavo, o seu sobrinho não tá legal. E eu só confio em você pra examinar ele nesse momento... - fala Valéria.
-Ele parece estar com alguma coisa no ouvido, porque não deixa a gente tocar perto da orelha esquerda... - fala William.
-Venham aqui comigo que eu examino o Leozinho... - prontifica-se Gustavo.
-Ai, gente... desculpa... eu não aguento ver meu filho sendo examinado agora, tão bebêzinho, ainda... desculpa mano, eu sei que ele tá em ótimas mãos, mas não vou ficar pra ver, tá? - fala Valéria, aflita.
-Tudo bem. Nem você nem o William precisam ficar se não quiserem. O filho de vocês tá seguro e em boas mãos. Eu tenho uma suspeita do que ele possa ter, mas preciso fazer o exame detalhado pra confirmar... - fala Gustavo.
-Então tá certo, mano... vou ali fora... - fala Valéria.
-Eu vou junto, Valéria. A gente precisa rezar e torcer que não seja nada demais com nosso filho... - fala William, aflito.
William vai atrás de Valéria, que se incomoda.
-William, por favor, é melhor ocê se afastar agora...
-Uai, por que?
-Quer a verdade ou uma mentira bonitinha?
-A verdade, sempre.
-Eu vou ligar pro Hugo. Diante da lei ele ainda é o pai do Leo e tem um vínculo afetivo com ele. Tem direito de saber como o nosso filho está...
-Você tem razão. Bem, não vou te impedir nem te perturbar. Fique a vontade, Valéria.
Valéria disca para Hugo, que atende prontamente.
-Que saudade, amor!
-Saudade também, Hugo... mas o que eu tenho a falar é sério.
-Ai meu Deus, tem a ver com nosso filho?
-Sim. Ele tá doentinho, a gente ainda não sabe o que é. Estamos na clínica da Cristina, se ocê, sua mãe e o seu pai quiserem vir...
-Não tenha dúvida de que eu vou. E acho que a mãe e o pai também vão ir...
-Fico mais tranquila com vocês por perto.
-Vai dar tudo certo, amor... pode confiar.
-Deus te ouça...
-Já ouviu, boba...
-Vocês demoram?
-Nada... é só o tempo de eu avisar eles e a gente já tá estourando por aí.
-Ótimo. Espero por vocês aqui. Beijo, te amo.
CORTA A CENA.
CENA 2: Hugo chega à clínica, acompanhado de Bernadete e Leopoldo. Inicialmente, Hugo vai diretamente a Valéria e a abraça, preocupado.
-E aí, amor? Alguma notícia do nosso bebê? - pergunta Hugo.
-Nada ainda... meu irmão ainda não acabou de examinar o Leozinho... - esclarece Valéria.
Bernadete e Leopoldo se aproximam de Valéria, que abraça Bernadete.
-Que bom que vocês vieram... sinto muita falta de vocês... - fala Valéria.
-Leo é meu netinho do coração. E ainda leva o nome do meu filho. Só quero que ele fique bem... - fala Bernadete.
-Vai dar tudo certo... - fala Leopoldo.
De repente, Bernadete se vira e vê Flavinho passando pelo corredor. Flavinho paralisa por um instante ao ver Bernadete ali, mas resolve seguir pelo corredor e trabalhar. Bernadete finge não ter visto ou reconhecido Flavinho e Valéria nota o clima tenso que se instala ali.
-Mas me fala, Bernadete... como anda esse coração? - pergunta Valéria.
-Totalmente curado, graças a Deus! Mas agora é momento da gente se concentrar e torcer pro Leozinho ficar bom... - fala Bernadete.
Gustavo chega e Valéria vai até o irmão, acompanhada de William e Hugo.
-E então, mano? O que é que meu filho tem? - pergunta Valéria, aflita.
-O meu filho vai ficar bem? - pergunta William.
Hugo se incomoda, mas disfarça. Gustavo começa a falar.
-O Leonardo tem uma otite, causada por excesso de água no ouvido esquerdo. Isso provavelmente veio de algum banho, é meio normal às vezes acontecer isso... - explica Gustavo.
-Não, Gustavo... tanto eu quanto a Valéria secamos muito bem o Leozinho quando a gente dá banho nele. Não deixamos nada nas orelhinhas... - observa William.
-Verdade. A gente sempre tomou todo o cuidado do mundo pra não deixar nada. Não faço ideia de como isso pode ter acontecido. A otite não pode ter sido causada por outro fator? - questiona Valéria.
-Claro que pode. A umidade relativa do ar esses dias já anda alta, com as chuvas, afinal de contas pra manifestar a otite, não é de um dia pro outro, o processo de inflamação deve ter começado faz uns dias... - esclarece Gustavo.
Giovanna se assusta com as afirmações de Gustavo e teme ser descoberta.
-Mas que bom que tudo terminou bem, não é mesmo? - fala Giovanna.
-Sim... só que é importante que pelo menos essa noite o Leonardo fique internado aqui na clínica, recebendo medicação e em observação. Nosso pediatra do período da madrugada vai ficar de olho na evolução do quadro dele. Fica tranquila, minha irmã... não é nada demais, mas a gente precisa manter ele internado pra garantir que ele vai sair bem daqui... - fala Gustavo.
Todos seguem falando e Giovanna se afasta. Ricardo estranha e vai atrás dela. CORTA A CENA.
CENA 3: Antes de ir embora, Hugo conversa a sós com Valéria.
-Não gostei das liberdades que o William anda tomando com você...
-Hugo, já te passou pela cabeça que ele é o pai biológico do nosso filho? Dá pra ser menos ciumento?
-Não é ciúme. Eu sei, eu vejo, eu sinto a movimentação dele...
-Que movimentação, caramba?
-Ele tá jogando pra te reconquistar. Começa a observar.
-Nossa, Hugo... eu sabia que você é inseguro, mas esse seu lado paranoico e cheio de ciúme infundado eu não conhecia...
-Infundado? Então paga pra ver, Valéria...
-Sério... essa conversa tá ficando um pouco demais. Ocê acha certo a gente brigar logo agora que o Leozinho tá internado?
-Tem razão... eu fico aqui essa noite com você.
-Não precisa, Hugo. Vai pra sua casa.
-Não, eu vou ficar.
-Você que sabe. Mas não venha dar chiliquinho de ciúme pra cima de mim, porque tanto ocê quanto o William estão no mesmo barco! Os dois preocupados com a saúde do nosso filho, então eu não quero saber de treta, eu não quero saber de nada! Senão eu mesma mando ocê embora...
-Tudo bem, amor... eu prometo que vou me controlar.
-É bom que se controle mesmo, viu? É o nosso filho que tá internado. Precisando de cuidados... tenha respeito e noção disso.
-Eu tenho. Juro que tenho, mas talvez o William não tenha...
-Hugo... melhor parar esse assunto por aqui, sério... senão eu vou acabar brigando e eu sei que ocê não quer isso...
-Valéria, eu te amo...
-Eu também te amo, Hugo. Mas esse momento é delicado... tá todo mundo meio fora de si... procura entender isso e julgar menos, tá?
Giovanna ouve conversa escondida, sem ser vista e vibra em silêncio.
CORTA A CENA.
CENA 4: Instantes depois, Gustavo questiona Valéria.
-Mana, desculpa perguntar, mas ocê tem certeza que seca corretamente as orelhas do seu filho? - questiona Gustavo.
-Claro que sim! Inclusive eu orientei o William nesse sentido. E acho que ele cuida disso também... tá certo que nem sempre eu fico pra ver, agora que tou trabalhando na revista, mas... acho que tá tudo certo... - fala Valéria.
-É, mas eu não nasci sabendo das coisas. Desculpa se eu errei... - defende-se William.
-Ei, ninguém tá apontando o dedo pra você, baixa essa bola... - fala Hugo.
-Gente, não vale a pena ficar nessa de teorizar sobre o que aconteceu. Leozinho tá com otite, tá sendo tratado e vai ficar bem. - fala Valéria.
-Sei, sei... ocê fala isso pra livrar sua cara... - fala William.
-Eu vou sair pra tomar um café que essa conversa não é pra mim... - fala Hugo, se retirando.
-William, que conversa é essa? Eu não tenho que livrar minha cara de nada!
-Tem certeza? Essa otite aconteceu logo agora que ocê tá trabalhando.
-O que é que uma coisa tem a ver com a outra? Se ocê tá insinuando que é negligência minha, fala na minha cara!
-Não tou insinuando, tou afirmando que é negligência sua!
-Muito fácil p'rocê falar isso, né? Só lembra que fui eu que carreguei essa criança no meu ventre por quase nove meses e meio, fui eu que aprendi a cuidar dele praticamente sozinha porque eu não tenho uma mãe viva pra me dizer como eu tenho que fazer. E agora vem você, homem, querendo dizer como cuidar do meu filho? Vá ser machista em outra freguesia, porque eu não nasci pra ser dona de casa coisíssima nenhuma, vê se entende isso e para de me culpar por eu ter um trabalho, valeu?
Valéria sai intempestiva e William fica perplexo com sua reação. CORTA A CENA.
CENA 5: Leopoldo, já em casa, liga para Hugo.
-Fala, filho... como andam as coisas por aí?
-Ah, pai... a gente tá esperando o Leozinho ficar bem. Se tudo der certo, ainda pelo começo da manhã ele já vai poder voltar com a Valéria pra casa... quer dizer, pra casa que ela tá...
-Difícil essa situação, filho... desculpa por ter metido vocês nisso...
-Deixa pra lá, pai... isso daí já foi. O que tá me deixando puto é a liberdade que a Valéria tá dando pro William.
-Que? Cê não pode estar falando sério, filho...
-Tou sim... ela não tinha que ficar mais perto dele do que de mim!
-Hugo, pelo amor de Deus, será que você não percebe que o William é o pai biológico do seu filho, caramba?
-Mas diante da lei, isso ainda não é realidade.
-Qualquer exame de DNA a qualquer momento muda isso. E você não pode nem reclamar...
-Maldita hora que esse sujeito foi voltar...
-A culpa não é dele, filho. Você tá mirando no alvo errado. Se for pra sentir raiva de alguém, devia sentir é do pai dele. O Mauro sim, esse tem o poder nas mãos e abusa dele.
-Mas pai... o William tem um passado com a Valéria... e eu não nasci ontem, eu sei quando um homem tá cercando uma mulher. É exatamente isso que ele tá tentando fazer com a Valéria...
-Filho, ele tá no direito dele...
-Direito? Que direito? Ela ainda é minha noiva, caramba! Será que esse filho de chocadeira não percebe isso?
-Hugo, presta atenção numa coisa: a Valéria te ama. Ela não vai se deixar seduzir pelo passado dela assim tão fácil.
-Queria ter essa confiança toda, pai...
-Depende de você. Agora, se você acha que essas crises de ciúme realmente vão te levar a algum lugar, aí eu lavo minhas mãos...
-Não é ciúme, pai.
-É o que, então?
-Tou tratando de cuidar do que é meu... da minha família.
-Mas esse prazo de um ano não vai passar mais rápido com nada disso, filho... vê se entende!
-Eu tenho medo, pai...
-Tudo bem, mas não deixa esse medo atrapalhar tudo!
-É difícil, pai... eu tento não pensar, mas fica quase impossível...
-Filho, eu vou precisar desligar. Fica tranquilo e vê se não cria confusão, pelo amor de Deus... fica bem.
CORTA A CENA.
CENA 6: Gustavo é surpreendido por Bernadete na saída da clínica.
-Bernadete? Eu pensei que ocê tivesse ido embora com seu marido...
-Não. A gente tá separando, mas outra hora explico isso melhor. Volto pra casa chamando um carro pelo aplicativo... o fato é que eu preciso conversar.
-Comigo?
-Não sei... eu tou confusa.
-Tem a ver com Flavinho?
-Não... quer dizer, sim... na verdade eu nem sei por onde começar.
-Querida, eu apoio você conversar com ele...
-Não sei se tenho coragem.
-Por que?
-Vergonha. De mim... dele... de tudo. Vergonha por ter me tornado essa velha ridícula cheia de preconceito, vergonha dele por ainda achar pavoroso que ele tenha... cê sabe... ido pra cama com meu filho... vergonha de tudo porque eu não sei como eu fui capaz de me perder desse jeito de mim mesma...
-É por isso que ocê tá separando do Leopoldo?
-Sim... esse é um dos motivos. Eu me olho no espelho e não me vejo mais. Fico procurando quem eu fui antes de me casar e não sei se eu mesma ainda existo... é tudo muito estranho...
-Acho que é justamente por isso que ocê devia procurar o Flavinho pra conversar.
-Não sei... não tenho coragem. Eu posso acabar insultando ele e piorando as coisas. Ainda tenho muita raiva e mágoa dele.
-Mas não é só isso, senão ocê não tava assim, indecisa...
-Eu acho que vou embora, querido... desculpa a minha covardia.
Bernadete parte. CORTA A CENA.
CENA 7: Daniella flagra Flavinho na cantina.
-Ué, não era pra você ter ido com o Gustavo? Já deu a hora de vocês irem embora...
-Falei pro Gustavo ir sozinho que eu pegava um táxi depois...
-Pra que isso? Tem a ver com a Bernadete?
-Sim, Dani... eu não vou mentir. Me doeu ver ela ali... não poder sorrir, nem dar um oi, nem abraçar, nem dar um beijo...
-Ah, querido... isso vai se resolver. Confia no tempo.
-Eu queria confiar. Mas o tempo já me afastou da minha mãe pra sempre...
-Pra sempre é tempo demais, querido. Enquanto houver vida, vai haver tempo. Amanhã ou depois tudo pode ser mais bonito e mais tranquilo. Confia nisso.
-Queria ter esse otimismo. Mas me machuca demais, tudo isso... passar por tudo o que já passei, sabe? Uma pancada atrás da outra. Tem hora que tudo isso cansa. Tem hora que eu não aguento. Tem hora que dá vontade de desistir da vida, de tudo isso...
-Não fala nem brincando uma coisa dessas... suicídio não é saída pra nada! Sozinho cê nunca vai ficar, seu mineirinho bobo...
-Obrigado...
-Vem comigo. Eu te dou carona até o apartamento do Gustavo. Nada de gastar com táxi por causa dessa fossa, tá? Tudo isso vai melhorar. Confia em mim que eu sei do que eu falo...
-Eu quero acreditar.
-Vai melhorar, você vai ver!
CORTA A CENA.
CENA 8: William se aproxima de Valéria.
-Ói, se for pra me falar aquele monte de besteira, melhor nem chegar perto!
-Eu queria pedir desculpa, Valéria.
-Por ter sido um babaca? Ocê tá mesmo reconhecendo isso?
-Sim. Eu sei que eu fui um babaca.
-É bom que saiba, porque foi mesmo um babaca, um machista, um ridículo que acha que na qualidade de homem pode dar pitaco a uma mãe sobre como ela deve cuidar do próprio filho. E nunca mais insinue que sou errada por trabalhar, tá me ouvindo? Parada que eu não ia ficar, muito menos aceitando inerte à vida de dondoca que seu pai insiste em me proporcionar. Não sou mercadoria pra estar a venda e é bom que ocê sempre lembre disso antes de me apontar o dedo pra qualquer coisa. Trabalho porque gosto, porque quero, porque preciso, porque é a minha dignidade que está em jogo. E dignidade, meu querido, é um fato que não dá pra fingir ou emular!
-Eu tinha esquecido do motivo que me fez ficar apaixonado por você lá em BH... agora eu lembrei... essa sua força de caráter, essa sua dignidade...
-Pena. É uma pena que as coisas tenham tomado o rumo que tomaram. Agora somos nós dois aqui, pais de uma criança, mas em termos completamente diferentes...
-Você me desculpa?
-Já desculpei, William. Mas que não se repita, viu? Detesto machismo. E você é pai. Também tem responsabilidades e deveres...
CORTA A CENA.
CENA 9: Giovanna e Ricardo brigam feio.
-Eu não aguento mais essa sua bipolaridade, Giovanna! Uma hora você ignora tudo e todos, outra hora parece se preocupar com qualquer um mais do que comigo! Qual é a sua?
-Ricardo, chega dessa palhaçada! Cê tá cansado de saber que eu não suporto drama nem cobrança! Não podia me preocupar com o neto do Mauro, não? Não é você que ama criança?
-Tudo isso é estranho, Giovanna. A menos que você esteja pensando em engravidar, o que eu já até desisti de acreditar, não tem motivo pra tanta preocupação.
-Como é que é, Ricardo? É isso mesmo que entendi? Cê tá duvidando de mim, do meu caráter, colocando tudo isso em xeque?
-Eu pensei que te conhecia, Giovanna...
-Mas você sabe quem eu sou...
-Não, eu não sei... e é isso que me assusta. Pode deixar que eu mesmo preparo o sofá pra dormir, tá? Não quero atrapalhar seu sono de beleza...
CORTA A CENA.
CENA 10: William e Valéria aguardam para ver Leonardo.
-Ai, William... eu não aguento mais essa espera. E o pediatra que não aparece dizendo que a gente já pode ver nosso filho, hein?
-Calma, Valéria... ele só deve estar medicando o Leozinho.
-Eu sei, mas dá um aperto no peito, sabe? Saber que meu filho, tão pequenininho, já tá passando por uma coisa dessas... dói no coração...
-Sim, querida... mas você vai ver: nosso filho é forte...
-Sei que é... me abraça, William?
William abraça Valéria.
-Ei, vai ficar tudo bem, viu? Antes das oito da manhã a gente vai estar com ele de volta em casa...
Hugo flagra William abraçando Valéria e fica baqueado. FIM DO CAPÍTULO 109.
Nenhum comentário:
Postar um comentário