CENA 1: Sérgio interrompe a conversa dos dois, decidido.
-Posso saber que palhaçada é essa que eu acabei de ouvir, Hugo? - fala Sérgio, perplexo e indignado.
-Você tava aqui? Eu não sabia... olha, seja lá o que for que você ouviu, eu posso explicar direitinho... - justifica-se Hugo.
-Justificar o que? Que você prefere uma pessoa completamente submissa a você? Em que mundo você vive, moleque? - exalta-se Sérgio.
-Gente... querem fazer o favor de se acalmarem? Daqui a pouco vão vir aqui perguntar o que tá acontecendo... - contemporiza Giovanna.
-E você saia daqui, Giovanna. Nunca fui com a sua cara. Não gosto do jeito que você sempre se mete na vida da minha filha... - fala Sérgio.
-Mas, seu Sérgio... ela é minha amiga! - justifica Giovanna.
-Você não é amiga de ninguém. Vai dar o fora daqui ou eu vou ter que te arrastar? - impacienta-se Sérgio.
-Ai, credo... gênio forte que tem o pessoal dessa família... vazei, porque não sou obrigada. - fala Giovanna, se retirando.
-Agora meu papo é com você, fedelho.
-Seu Sérgio... você não entendeu o que eu quis dizer pra Giovanna.
-Não entendi direito? Vai me chamar de velho esclerosado agora, Hugo? Sou tão jovem quanto seu pai. Não subestime minha inteligência. O que você deu a entender foi claro: você não ama a minha filha. Quer ela como posse, só isso.
-Claro que não é isso, seu Sérgio! Deixa eu explicar!
-Explicar o que, moleque? Que você é um playboy cheio de vontades que acha que pode comprar as pessoas? Minha família pode não ser milionária como a sua, mas não se esqueça que somos ricos também. Não precisamos de nada disso. Por que você envolve minha filha nisso?
-Quem sabe porque eu amo a Cristina? Você não entende... eu só tava dizendo pra Giovanna que eu apoio a Cristina em qualquer decisão que ela tomar.
-Conveniente você dizer isso agora, mas não foi o que eu entendi. E nem foi o que você disse. Você disse que ficava satisfeito dela depender de você. Eu ouvi isso.
-Você entendeu mal, seu Sérgio. Eu juro que entendeu.
-Não jure em falso. Não acredito nessa justificativa. E muito menos confio na Giovanna... acho estranho, no mínimo curioso, como ela tá sempre por perto. Sempre se metendo em tudo, até onde não deve. Achei que ela fosse só sua sócia...
-E ela é minha sócia. Mas também é minha amiga... e amiga da sua filha, pro seu governo.
-Giovanna não é amiga de ninguém, Hugo. Você se acha esperto, mas não percebe o óbvio.
-Você não conhece Giovanna. Não sabe do que está falando.
-Se eu não conheço, você também não conhece. Ninguém conhece a Giovanna. Só depois não vá dizer que não avisei.
-Você tá sabendo de alguma coisa que não quer dizer, seu Sérgio?
-Eu? Sabendo de alguma coisa? Não sei... você tá sabendo de alguma coisa?
-Eu te fiz uma pergunta, meu sogro... não me devolva com mais perguntas.
-Você não tá em condições de exigir nada aqui. Olha bem o que eu vou te avisar, rapaz: tou de olho em você. Em vocês. Se alguma coisa de errado acontecer com a minha filha, não vou pensar duas vezes em te colocar no seu lugar.
-Do que cê tá falando, cara?
-Não diga que não avisei, Hugo. Mexa comigo, mas não mexa com minhas filhas.
-Isso é uma ameaça?
-Entenda como quiser. Não vou me meter mais nisso. Não por enquanto. Mas não se esqueça que tou de olho vivo em você. Em vocês dois... você e a Giovanna. Vocês não me enganam.
Sérgio deixa o quarto de Hugo e ele fica tenso. CORTA A CENA.
CENA 2: Na manhã do dia seguinte, durante o café da manhã, Fábio conversa com Arlete.
-Nosso apartamento está ficando cada vez mais com a nossa cara, né, amor?
-Nem me fale, Fábio... às vezes me belisco pra ver se tudo isso aqui é real ou se não é um sonho lindo.
-Dessa vez não é sonho nenhum... é a nossa realidade. E nós estamos totalmente livres pra viver esse nosso amor... não que a gente não tenha vivido antes, mas... você me entendeu.
-Claro que entendi, amor... só fico triste pela Bete... por ela não me perdoar. Sinto falta da minha amiga...
-Ela não é nem amiga dela mesma, ainda. Você vai ver como as coisas vão melhorar quando ela melhorar também...
-Assim espero, querido. É triste ver o sofrimento que ela causa a ela mesma.
-Verdade. Mas então... falando na Elisabete... eu vou precisar passar lá hoje. Quem sabe eu acabo até ficando pra almoçar. Tá na hora de mostrar que voltei pro Brasil... e de resolver aquelas velhas questões que você sabe...
-Espero que dessa vez ela não fique protelando eternamente o divórcio e que assine esses papeis de uma vez...
-É o que espero que ela faça. No fundo ela sempre soube que nós não vivíamos mais um casamento há anos... resta a ela apenas aprender a conviver com isso.
-Você vai agora, amor?
-Preciso, Arlete. Quero agilizar tudo da melhor maneira. E aproveitar pra buscar algumas coisas minhas que eu deixei lá... como aquele meu toca discos que não fico sem.
-Acho tão legal essa coisa que você tem... de apreciar música de todas as formas...
-Gosto de ter opções, meu amor...
-É, mas você que me invente de ter outras mulheres como opção que você vai ver o que a Arlete aqui é capaz...
-Boba... você sabe que é o único verdadeiro amor da minha vida, não sabe?
-Acho que sei... mas não me incomodaria se você dissesse mais uma vez...
-Eu te amo mais que qualquer pessoa nessa vida. Às vezes penso que amo mais que a mim mesmo...
Os dois se beijam, apaixonadamente.
-Amor, eu preciso ir na casa da Bete. A gente precisa resolver tudo de uma vez por todas.
Fábio parte. CORTA A CENA.
CENA 3: Leonardo vai empolgado comunicar a Flavinho e Valéria sobre resposta a respeito de suas folgas extras.
-Gente, acabei de receber o e-mail confirmando que minhas folgas extras foram aprovadas. Daqui dois dias, vou estar liberado para ir ao Rio ver minha mãe! - vibra Leonardo.
-Que notícia maravilhosa, amor! Queria poder ir com você, mas nem tentaria desafiar aquele seu pai... - fala Flavinho.
-Fica pra outra hora... outro momento. Depois que a gente casar, a gente ainda vai lá... mas enfim... Valéria, você tá mesmo decidida a ir de carona comigo? - questiona Leonardo.
-Bem... por mim eu nem ia embora de BH. Vou sentir saudade docês... vocês são minha família do coração... mas tenho que ir. Depois, vai ser bom rever meu irmão. Ando precisando refazer minha vida... e pelo menos agora, não tem condição de ser por aqui. - fala Valéria.
-Nem me fala, amiga... você é uma irmã pra mim, desde que a gente se conheceu... é até difícil imaginar como vai ser sem você sem relembrar que te conheci logo depois que fui expulso de casa... - fala Flavinho.
-Não sei como me sentir diante de tudo isso, gente... por um lado eu fico feliz de poder rever minha mãe... mas por outro lado, de coração partido que você não vai voltar comigo, Valéria... - fala Leonardo.
-Ai, gente... cês vão me fazer chorar, viu? Eu não sei como ia ser minha vida se não tivesse vindo morar com o Flavinho, depois que meu irmão foi pro Rio e nossa avó se foi... vocês dois viraram minha família. Vou sentir falta disso mesmo sabendo que vou estar perto do meu irmão... - emociona-se Valéria.
-Eu tenho uma ideia. A gente ainda tem dois dias, não tem? Então a gente podia fazer coisas que sempre quis fazer. Bobeiras, mesmo... ir no parque de diversão, andar de montanha russa, ir no circo... essas coisas que a gente sempre se combinou de fazer e nunca fez... - fala Flavinho.
-A ideia é maravilhosa, amor... mas como? Você não vai estar de folga e nesses dois dias eu ainda cumpro expediente... - argumenta Leonardo.
-Vocês são sempre certinhos assim? Pelamor... a gente pode ir no último horário. Um dia a gente vai no circo, no outro a gente vai no parque de diversões. Simples assim... - argumenta Valéria.
-É... se for pra ficar cansado e quebrado no dia seguinte, que seja por uma causa nobre... - constata Leonardo.
-A gente nem vai ter tempo de pensar em cansaço. Esses dois dias vão ser inesquecíveis pra gente! - finaliza Flavinho.
CORTA A CENA.
CENA 4: Elisabete recebe Fábio em seu apartamento.
-Eu já deixei todas as suas coisas separadas, Fábio. Assim eu te poupo de ficar mais tempo por aqui.
-Deixa disso, Bete. Eu amo você, só que como uma amiga. Não tenho a mínima pressa de ir embora daqui, como se estivesse fazendo visita de médico ou fugindo.
-Eu preferia que essa visita durasse pouco. Pra não ter de olhar pra você e lembrar que eu falhei.
-Você não falhou, Elisabete. Tire isso da sua cabeça, não é bom você acreditar em algo que não é verdade.
-Se não é verdade, como você explica o fracasso do nosso casamento? Como você explica ter deixado de me desejar como mulher há tantos anos?
-Querida... a gente não manda em certas coisas. Uma dessas coisas é o coração.
-Então você entende que eu não consigo deixar de te amar, entende?
-Entender eu entendo. Mas pensa comigo, querida: quais são as chances de duas pessoas serem felizes se só uma delas deseja estar perto da outra? É preciso o mínimo de reciprocidade...
-Você diz isso porque tem a Arlete. Aquela traidora... se fez de minha amiga por anos pra me apunhalar pelas costas... vadia!
-Não fale assim dela, você sabe que não é verdade.
-Como não é verdade? Ela dizia que eu era a melhor amiga dela. Que melhor amiga rouba o marido da amiga?
-Você sabe que as coisas não aconteceram assim. Eu e ela fugimos enquanto pudemos.
-Mas não resistiram o suficiente. Ela não teve consideração por mim, muito menos por você. Só pensou na volúpia que existia entre vocês.
-Engraçado que você acusa ela, mas me absolve. Se fosse pra apontar culpados, teria de me apontar também.
-Desiste disso, Fábio. A gente pode tentar de novo. Fazer esse nosso casamento dar certo. Desiste do divórcio... por mim, pelo Maurício!
-Não coloque nosso filho nisso. Ele, mais que ninguém, nos quer felizes. Mesmo que separados. E eu vou me casar com Arlete. Só estou esperando pelo nosso divórcio.
-É duro você me dizer uma coisa dessas, desse jeito.
-E ia dizer como? Você não facilita nada entre nós...
-Você precisa me entender, Fábio.
-Sim. Sempre sou eu. Mas você nunca tenta me entender. Nem a mim, nem Arlete.
-É como eu vejo a vida.
-O que é uma pena. Bem, já peguei tudo o que era meu. Agora, se me dá licença, eu vou colocar tudo no meu carro. Espero que nosso próximo encontro seja pra assinar o divórcio. Dessa vez ele vai acontecer.
Fábio parte, deixando Elisabete desolada. CORTA A CENA.
CENA 5: Arlete faz compras no supermercado e ao levar o carrinho cheio ao caixa, atendente percebe expressão radiante dela.
-Bom dia, senhora!
-Bom dia... Valdete. Desculpe esse monte de compras, é que estou preparando minha casa pro casamento!
-Bem que notei sua expressão, senhora. Desculpe minha indiscrição...
-Indiscrição nenhuma, boba. Felicidade é pra isso mesmo, pra gente espalhar e contagiar. E nada de me chamar de senhora, viu? Me chame de você. Sou Arlete.
-Está certo, dona Arlete.
-Sem o dona, por favor.
-Nossa, mas o seu marido deve comer um bocado, olha a quantidade de massas aqui...
-Sabe que nem é tanto? Sou magra de ruim, mulher... tou sempre comendo uma bela de uma macarronada!
Arlete termina de passar as compras e se despede alegremente da atendente. Ao deixar o supermercado, Arlete resolve checar o celular, pois recebeu notificação de mensagem. Distraída, não percebe quando parte da marquise se desprende sobre ela. O bloco de concreto atinge Arlete em cheio. Arlete morre na hora. CORTA A CENA.
CENA 6: Cristina vai à Natural High e pede para conversar a sós com Hugo.
-Oi, Giovanna... você se incomoda de eu roubar a sala de vocês por um momento? Preciso conversar com meu noivo... - fala Cristina.
-Sem problema, querida. Vou ali na redação da revista, parece que o pessoal anda com dificuldades... - fala Giovanna.
-Que surpresa você vir tão cedo, amor. Você tava dormindo tão bonito que não quis te acordar... o que te deu pra vir aqui?
-Hugo... eu andei pensando muito antes de dormir. Sobre tudo o que aconteceu ultimamente.
-Espero que não tenha a ver com a possibilidade de desistir do nosso casamento...
-Não, seu bobo. Nada disso... dessa vez é sobre a questão da minha doença... e da possibilidade de fazer o transplante experimental.
-Sei... você pensou nisso por que? Pensei que estivesse de cabeça feita sobre isso.
-E tava... até começar a pensar no meu futuro. Nos meus planos pessoais... e me imaginar inevitavelmente cega me deixou devastada, sem chão... então eu decidi tentar o transplante. Mesmo que eu acabe ficando cega... sou filha de Xangô, cê sabe... posso até cair. Mas vou cair atirando.
-Nossa... eu realmente não esperava que você mudasse de ideia sobre isso...
-Mas mudei. Algum problema?
-Não, nenhum...
-Melhor assim. Não peço que você entenda... só que respeite minha decisão. Acho que vou até me internar preventivamente, pra evitar acidentes... cê sabe, eu posso ter uma crise andando por aí e acabar sendo atropelada... ou mesmo, coisa pior.
-Bem... você que sabe. Agora eu preciso continuar o trabalho. Você chama a Giovanna?
-Claro, amor... vou voltar pra sua casa e decidir o que fazer. Beijo.
Cristina deixa a sala e Giovanna retorna, encarando Hugo.
-Ih, o que foi agora, Giovanna? Não disse nada demais a ela.
-Eu escutei a conversa de vocês, bobo.
-Já te disseram que é feio ouvir atrás da porta?
-Não venha com seu falso moralismo. Eu percebi que você ficou inseguro com a decisão dela. Hugo, agora é hora de recuada estratégica. Não contrarie a Cristina. Depois eu penso no que você faz...
Hugo fica pensativo. CORTA A CENA.
CENA 7: Leonardo e Flavinho chegam mais cedo em casa e surpreendem Valéria.
-Gente, como é que vocês vieram aqui? Não é nem hora do lanche de vocês... - fala Valéria.
-A gente conseguiu ser liberado mais cedo hoje do hospital, pode isso? - vibra Flavinho.
-Então a gente pensou... já que o dia tá só começando e tá nessa beleza toda... que tal a gente já ir pro parque de diversões? - propõe Leonardo.
-Ai, eu quero muito! Vocês só esperam eu tomar um banho e trocar de roupa? - empolga-se Valéria.
-Claro, querida. Vai lá. Eu e o Leo também vamos precisar nos arrumar... - fala Flavinho.
Valéria vai empolgada para dentro da casa e Leonardo sorri olhando para Flavinho.
-O que foi, amor?
-Já te falei que você é a coisa mais linda desse mundo?
-Já disse... mas pode repetir quantas vezes quiser...
-Eu te amo, Flavinho. Você deu um sentido à minha vida. Nunca se esqueça disso...
Flavinho sente um estranho arrepio, mas nada diz. CORTA A CENA.
CENA 8: William está no aeroporto, acompanhado de seu pai, que percebe sua expressão triste.
-Não sinto firmeza nessa viagem, filho. Sei que fui eu que sugeri, mas você não acha melhor adiar?
-Agora que eu já fiz o check in? Não, pai... a melhor coisa a se fazer agora é levar isso até o fim. Não fiz coisas boas aqui no Brasil... quero apagar isso o quanto antes.
-Você fez o que achou certo, meu filho.
-Não... não foi a coisa certa. Eu nunca tive direito de julgar a mulher que eu amo do jeito que julguei.
-Me sinto meio culpado por isso, filho...
-Você não tem culpa de nada, pai. O erro foi meu.
-É, mas se eu não tivesse colocado na sua cabeça a ideia de que todas as mulheres podem ser interesseiras, nada disso teria acontecido.
-Mas mesmo assim não é culpa sua. Afinal de contas eu tive namoradas interesseiras antes... e isso não é influência sua. É reflexo das pessoas como elas são... só que não aprendi a lição certa. E agora pago pelo meu erro... é justo que eu passe esse tempo no exterior. Preciso desse tempo pra me perdoar.
-Só espero que você volte a ser aquele rapaz alegre que foi um dia.
-Não sei, pai. Vou fazer o que posso. Não posso garantir nada.
CORTA A CENA.
CENA 9: No horário de lanche, Gustavo almoça com Daniella e os dois conversam sobre amenidades.
-Ah, amor... acho que não te contei muito sobre minha irmã...
-O que tem sua irmã? Valéria, o nome dela, né?
-Isso. Ela decidiu vir pro Rio.
-Gente, que tudo! Mais uma vindo de BH pra essa loucura toda aqui. Espero que seja bom pra ela...
-Acho que no começo vai ser complicado. Ela pensou muito antes de decidir vir e morar no meu apartamento.
-Tem a ver com o namorado que deixou ela?
-Sim e não. Ela tá grávida dele, mas não quer que ele saiba.
-Gente...
-Só que não foi só isso. Ela acabou demitida do salão que trabalhava. O dono avisou que está prestes a falir... e logicamente ela não ia conseguir um emprego estando grávida. E isso faria com que Flavinho e Leonardo acabassem tendo mais despesas... ainda mais com uma criança sendo gerada. Situação barra pesada, mesmo. Do dia pra noite, a vida da minha irmã virou de cabeça pra baixo...
-Quero conhecer ela. Deve ser gente boa...
-E é, Daniella... a pessoa mais pura que conheço.
-Pena que a gente vá acabar se conhecendo nessas circunstâncias. Queria que pudesse ser num momento mais feliz...
-Faz parte da vida... as coisas fogem ao nosso controle, queiramos isso ou não...
CORTA A CENA.
CENA 10: Fábio estranha aglomeração de gente em frente ao supermercado perto de seu apartamento.
-Que isso, gente... parece que aconteceu uma tragédia por aqui...
Fábio vê que um pedaço da marquise do supermercado cedeu e conclui o que de fato aconteceu.
-Meu Deus! A marquise caiu! Será que alguém se machucou?
Fábio desce do carro e as pessoas se empurram, não deixando ele chegar perto. Uma senhora carregando nas mãos documentos de identidade, o aborda.
-Moço, achei o documento da moça morta. Você por acaso conhece essa tal de Arlete Lombardi Ricci? - pergunta a mulher.
Fábio se desespera. FIM DO CAPÍTULO 16.
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