quinta-feira, 22 de dezembro de 2016

CAPÍTULO 34

CENA 1: Hugo percebe tensão de Cristina e constata que ela queria conversar algo sério com ele e que Giovanna, ao perceber isso, resolveu intervir para evitar que Cristina continuasse.
-A madrinha pode sentar, sim... mas diga, Cris... o que você queria falar comigo? - questiona Hugo, se colocando ao lado de Cristina.
-Acho que não é o melhor momento pra falar... na verdade, era só uma besteira minha. A gente podia olhar o menu e escolher o que cada um vai pedir, né? - desconversa Cristina, desconfortável.
-Bem, eu vou ali pegar um café na máquina de café. Vocês querem também? - prontifica-se Hugo.
-Vou querer um, sim. Sem açúcar nem adoçante. - fala Giovanna.
-Me vê um também, Hugo. Espresso, tá? - fala Cristina.
Hugo sai da mesa e Giovanna continua a falar.
-Cristina, minha amiga... o que você tava prestes a fazer aqui?
-Tá tão na cara que eu ia falar uma coisa séria pro Hugo assim?
-Na cara? Praticamente dançou a hula com um javali sorridente com uma maçã na boca do lado...
-Não consigo mesmo esconder nada de você... ai, amiga... eu fiz besteira de novo. Eu nunca acerto nada...
-Ei, que papo é esse, Cris? Você é uma médica respeitadíssima, dona de uma das melhores clínicas pediátricas não só da cidade, mas do país... quer parar de se maltratar assim?
-Você não sabe o que aconteceu, Giovanna... eu fiz merda feia, de novo.
-Não vai me dizer que tem a ver com o tal do Vitório de novo...
-Dessa vez ele não tem nada a ver com isso. Mas eu fiz uma coisa que eu sempre condenei... que nunca pensei que eu fosse ser capaz de fazer.
-Tá me deixando assustada... o que foi que você aprontou, Cristina?
-Eu conheci um cara, Giovanna...
-Ai, meus sais... não tou gostando do seu tom. O que tem esse cara?
-Foi tudo muito rápido, meio sem explicação. Conheci ele no supermercado. Ele sabia quem eu sou. Me contou que ficou impressionado com o caso da moça que morreu na queda daquela marquise... a minha doadora, sabe?
-Sei...
-Acontece que a gente foi falando, ele todo gentil. Libriano, como o Hugo... ele me deu uma carona de volta pra minha casa.
-Quando foi isso?
-No sábado. A gente acabou se beijando naquele dia.
-Cristina, sua louca... e aí?
-Eu teria encerrado tudo por ali. Só que acabei ligando pra ele de volta. A gente se encontrou outra vez. Quando eu vi, eu tinha ido parar no apartamento dele.
-O que? Menina... essa história só piora...
-Não me julgue, por favor. Já me julgo o suficiente. Passamos a noite juntos. Ele é um cara mais velho... me fez sentir coisas que eu nunca senti na vida. Eu traí o Hugo...
-Não vou te julgar, boba... isso é normal. Quem nunca traiu, não tem história. Ainda assim, não acho que isso seja suficiente pra abalar seu relacionamento com Hugo... nem impedir o casamento de vocês...
-Peraí... cê tá sugerindo que eu siga traindo o Hugo?
-O que os olhos não veem, o coração não sente, boba...
Cristina fica perplexa com Giovanna. Hugo, nesse momento, se aproxima.
-Acho melhor a gente encerrar o assunto, Giovanna... Hugo tá chegando com os nossos cafés...
CORTA A CENA.

CENA 2: Valéria conversa com Flavinho sobre Hugo.
-Menino... ocê não vai acreditar com quem eu conversei.
-Não brinca... você e o Hugo se entendendo? Até que enfim...
-Não é bem desse jeito que ocê tá pensando não, então vá tirando seu cavalinho da chuva...
-Eu pensando alguma coisa? Não falei nada, Valéria.
-Como se precisasse dizer alguma coisa pra eu saber o que cê tá pensando, né... enfim.
-Prossiga.
-Senti que ele tava precisando desabafar. Ter alguém com quem conversar, pra não se sufocar dentro de si mesmo...
-Eu te disse, amiga... ele precisa de amigos. Saber que não tá sozinho.
-Você é amigo dele, Flavinho... eu não sou nada. Apenas escutei ele... e o que ele me disse foi realmente impressionante. Ele reconheceu e não negou em momento nenhum o caso com a Giovanna... diz que tá farto de tudo isso. Eu sinceramente nunca esperei essa sinceridade toda vindo dele. Já tava toda me armando, com as pedras na mão, preparadas pra jogar nele. Não precisei... ele veio totalmente desarmado...
-E isso te deixou tocada, não deixou?
-Não vou mentir... deixou, sim. Mas no sentido de solidariedade, sabe? Senti pena dele.
-Tá... suponhamos que seja somente sentimento de solidariedade. Isso já pode ser o começo de uma amizade, não sei se você se deu conta.
-Eu, amiga dele? Impossível, Flavinho. É mais fácil eu fazer pole dance no municipal...
-A quem você pretende enganar, Valéria? Está escrito na sua cara que você tá se afeiçoando a ele.
-Isso é impossível, Flavinho. Vou lá eu pensar em me afeiçoar a alguém agora, grávida e cheia de preocupação? Quanto mais me afeiçoar pelo Hugo...
-Presta atenção nas suas desculpas, amiga... você se escuda nessas justificativas. Tenta racionalizar tudo.
-E não é a coisa certa a se fazer, viado? Sou aquariana, esqueceu? Óbvio que eu vou colocar todas as coisas no plano racional. Arroubos emocionais agora só iam piorar as coisas.
-Diga isso pro seu coração, então.
-Flavinho, nem começa...
-Não preciso começar. O sentimento vem de dentro de você, não de mim.
-Tá... digamos que eu esteja sentindo uma espécie de nova afeição pelo Hugo. Inédita, na verdade... mas nada além disso.
-Pelo menos você já admite a possibilidade dele ser seu amigo... melhor que nada.
-Exatamente. Amigo. Qualquer coisa maior que isso, Flavinho, é delírio romântico seu... euzinha não tenho nada a ver com isso.
-Então tá... vamos ver como as coisas vão se revelar com o tempo.
-Ai, viado... vai catar o que fazer, vai?
-Aí... ficou perturbada... tou dizendo.
-Você merece uma lição...
Valéria faz cócegas em Flavinho. CORTA A CENA.

CENA 3: William, na Inglaterra, faz uma chamada de vídeo para seu pai Mauro, no Brasil. Mauro atende à chamada do filho, feliz de revê-lo.
-Cheguei a pensar que ocê tinha esquecido do seu velho pai. Como vai, William?
-Vish, pai... agora que a correria inicial de tudo deu uma suavizada. Já tou me preparando pra dormir, acredita? Ando completamente exausto de tudo o que ando fazendo.
-Isso é bom, não é? Ocupa a mente. E é como aquele velho ditado diz: cabeça vazia, oficina do diabo. Pelo visto tá difícil de acontecer isso agora, porque você parece estar bastante ocupado.
-E ando ocupado pra caramba mesmo, pai. Só que nos poucos momentos que paro, acabo lembrando da minha ex...
-Ah, filho... queria fazer alguma coisa pra evitar esse sofrimento.
-É o tipo de coisa que nem tem como fugir, pai. Dessa vez nada pode ser feito.
-Ocê não acha que anda sendo cruel demais consigo mesmo?
-Cruel comigo? Não, pai. Eu fui cruel com ela.
-Mas meu filho, ninguém tinha como adivinhar que ela era uma menina boa.
-Eu tinha a obrigação de ver... de sentir. De ver o caráter dela. O jeito que eu explodi com ela quando ela me falou da suspeita da gravidez foi horrível. Se existe um culpado pelo fim do nosso namoro, esse culpado sou eu. Jamais ela.
-Só acho que ocê tá perdendo muito tempo ainda pensando sobre isso.
-Pai... tempo é o que me sobra por aqui. Ocê acha que eu vim pra Londres só pra trabalhar e estudar? É muito solitário aqui, de verdade. Impossível não lembrar dela... das besteiras que eu fiz. Do quanto ela se machucou por minha culpa.
-Você sabia que ia ser assim. Não é a primeira e nem vai ser a última vez que ocê vai pro exterior passar um tempo.
-E o que eu vou fazer? Não consigo parar de pensar nela. No quanto eu fiz ela sofrer. Eu joguei fora tudo isso. E se ela realmente estivesse grávida? Eu poderia estar curtindo a gravidez dela... e perto de ser pai. Joguei fora tudo isso.
-Filho... a sua hora vai chegar. Você vai ser feliz. Vai encontrar uma boa moça. Mas agora é momento de pensar na sua carreira, nas coisas que ocê ganha com esse tempo que tá passando aí na Inglaterra...
-Cê tem razão, pai. Bem, eu preciso desligar agora, se você não se importa. Tou morto de sono... e é melhor dormir pra esquecer um pouco dela...
-Dorme bem, filho. Fica bem.
CORTA A CENA.

CENA 4: Giovanna questiona cara fechada de Hugo, quando eles voltam à sala deles na agência.
-Não tou entendendo essa sua cara de quem comeu e não gostou, Hugo. Você anda se estressando por pouca coisa ultimamente.
-Pouca coisa? Você pensa que eu nasci ontem, mulher? Eu tenho trinta anos, não dezoito! Não sou o mesmo Hugo que você conheceu.
-Ih, o que é que foi, agora? Resolveu se voltar contra mim do nada? Tá mirando na pessoa errada, cara... eu não tenho nada a ver com isso daí.
-Você tem tudo a ver, Giovanna. Tá sempre por perto. Sempre decidindo o rumo a minha vida.
-Nossa, cara... você consegue viajar bonito na maionese, é? Não sei de onde você tira essas coisas.
-Não subestime minha inteligência. Só quero te lembrar que você não é um semideus.
-Quer ser mais específico? Essa sua reclamação tá totalmente sem sentido até agora.
-Eu vi que você deu um jeito de calar a boca da Cristina. Não deixou ela me dizer o que ela precisava.
-Você deveria me agradecer, sabia? Ela tava disposta a desistir do casamento. Conheceu um cara... mais velho. Parece que apaixonou, sabia? Se não fosse eu pra segurar as pontas e dizer que ainda assim o casamento não é impedido, uma hora dessas, você tava de mãos abanando e sem casamento com ela. Ingrato, isso que você é!
-E você acha certo brincar com ela desse jeito? Brincar comigo desse jeito? Se ela me dissesse que não quer mais casar, eu iria entender.
-O que te deu, cara? Desistiu de tudo? A gente combinou isso por tanto tempo...
-A gente? Você deciciu. Você mandou. Você manipulou e manipula a Cristina. Aliás, não somente a ela, mas a mim também.
-Pois saiba que se não fosse por mim, você nem teria começado a namorar ela, sabia? Você devia ser menos ingrato. Eu te dei praticamente tudo que você tem hoje. Eu quase fiz você.
-Esse é o problema. Você decidiu minha vida inteira por mim. E eu nem sei quem eu sou.
CORTA A CENA.

CENA 5: Ao voltar à clínica, Cristina percebe que a movimentação do dia está baixa e decide chamar Gustavo.
-Mandou chamar, Cris?
-Sim, querido. Você tá praticamente fazendo hora aqui hoje na clínica. Não temos mais nenhum agendamento pra hoje. Então, eu decidi liberar você por hoje. Sei que você tá louco de vontade de encontrar a minha irmã. Então trate de aproveitar, sim?
-Nem sei como agradecer, Cristina. Você é mais que uma chefe... é uma amiga!
-Agradeça fazendo a Daniella feliz que eu já fico muito bem recompensada, tá?
-Mas eu posso sair agora, já? Falta tanto ainda pra acabar o dia...
-Relaxa, Gustavo... do jeito que isso aqui anda parado hoje, é melhor aproveitar seu tempo de outra forma. Então faça o favor de sumir da minha frente e aproveitar esse dia.
-Então tá certo. Vou ali trocar de roupa e bato o ponto.
-Não, seu bobo... deixe seu cartão ponto comigo. Eu bato pra você na saída, senão eu teria de descontar do seu salário e isso não seria justo.
-Tá certo... vou indo nessa, então.
-Por favor... vaza daqui agora! Vai ver a Daniella de uma vez.
Gustavo deixa a sala de Cristina, animado. CORTA A CENA.

CENA 6: Hugo chega mais cedo em casa, irritado. Valéria nota irritação dele.
-Desculpa me meter, Hugo... mas você parece irritado.
-Não pareço. Estou.
-Trabalho estressante hoje? Procê ter vindo mais cedo pra casa...
-Antes fosse só isso, Valéria. Eu ando é farto das merdas da Giovanna.
-De novo essa mulher? O que ela andou aprontando agora? Aposto que ela quis bancar a dona de tudo. Ela se sente dona da Natural High, não se sente?
-Não só da agência... ela se sente minha dona. Eu não aguento mais isso. Passou dos limites.
-Ela quis manipular de novo? Conta uma novidade, né Hugo... aquela mulher nunca me enganou, com aquela cara de sonsa...
-Ela simplesmente enfiou na cabeça que eu e a Cristina precisamos nos casar de qualquer jeito, mesmo que isso custe sofrimento a mim e a ela. A Cristina se apaixonou por um cara... eu saquei isso. Ela queria cair fora, mas a Giovanna não deixa!
-E você não vai fazer nada sobre isso? Você precisa tomar alguma atitude.
-Como, Valéria? A Giovanna me tem na mão. Você sabe porque...
CORTA A CENA.

CENA 7: Guilherme abre o portão de casa quando escuta gritos entre seus pais, presumindo que os dois discutem. Assustado, resolve entrar silenciosamente para evitar ser visto, mas acaba ouvindo a discussão entre eles.
-Você não tem o direito de dizer esses absurdos, Humberto!
-Você vem me falar em direitos, Armênia? Eu fingi que aceitei, fiquei calado vendo nosso filho, nosso único filho, se tornar esse viadinho. E a culpa é sua! Da sua permissividade, do seu pulso fraco! Isso é falta de disciplina, é falta de surra! A culpa é sua que nunca deixou eu levantar a mão pro Guilherme. Deu no que deu... se tornou esse viadinho promíscuo que diz que gosta de pessoas... deve pegar todo mundo que ele traz pra dentro dessa casa.
Armênia dá um tapa em Humberto.
-Você lave a boca, mas com álcool, antes de falar essas barbaridades, tá me ouvindo? Você não sabe quem é o nosso filho. Só faz julgar!
Guilherme, chocado com o que acaba de ouvir, começa a falar.
-E pelo visto eu também nunca fiz ideia de quem realmente é meu pai. Aliás... pai? Isso não é um pai, é um monstro. - fala Guilherme.
Armênia vai ao filho.
-Eu tentei evitar que você passasse por isso, querido... lutei esses anos todos pro seu pai melhorar a visão de mundo dele. Essa briga que você viu aqui sempre acontece... quase todo dia, sempre que você não tá. Desculpa, filho... por ter escondido. Foi pra tentar te poupar... - lamenta Armênia.
-Você não me deve desculpas, mãe. Agora esse daí que se diz meu pai... esse daí não precisa me dizer mais nada. Saiba, seu Humberto, que a partir de hoje, você morreu pra mim! - explode Guilherme, indo para o quarto em disparada.
Humberto se desespera com a situação. Armênia não se compadece.
-Você espera que eu me compadeça, Humberto? Tudo isso aqui tá acontecendo é por sua culpa. De agora em diante as coisas vão mudar e muito por aqui. Nunca mais vou aceitar que você me culpe por nada... principalmente por coisas que são sua culpa! Tá vendo como nosso filho reagiu? Ele tá coberto de razão.
-Eu não sei como pude deixar as coisas chegarem a esse ponto.
-Não sabe? Quem sabe seja porque você parou no tempo... lá na ditadura militar, pelo visto.
-Eu preciso ir falar com ele...
-Senta aí! Não se mexe, Humberto. Deixa ele esfriar a cabeça. Agora não é hora de conversa. Fica paradinho aí!
CORTA A CENA.

CENA 8: Daniella conversa com Gustavo.
-Amor... eu sei que você pode me apedrejar pelo que vou dizer, mas...
-Apedrejar? Jamais, Dani... não sou de julgar, você sabe disso.
-É que a Patrícia me procurou de novo, sabe? E ela me falou algumas coisas... que nem vou especificar o que era pra não te deixar nervoso, mas... sabe o mais doido disso?
-Vish... dá até medo de ouvir o que ocê vai dizer.
-Não precisa ser o fim do mundo, só que... bem, eu nem sei por onde começar a dizer isso.
-Você quer dar um tempo outra vez?
-Não, seu bobo. Tem a ver com ela, só com ela. Não com você.
-Então diz...
-Acho que ela é uma pessoa meio perdida. Sozinha na vida...
-Ah, isso ela é. Mas não confio nela.
-Talvez ela não seja uma pessoa ruim. Ela pode estar só perdida. De alguma forma, eu me afeiçoei a ela. Não sei como, mas sinto uma ponta de solidariedade, entende?
-Cuidado, Dani... ela pode estar te manipulando.
-E por que você tem tanto medo disso? Não sou uma pessoa manipulável.
-Você pensa que não é. A Patrícia tem o dom de manipular sem que a gente perceba... eu sou prova viva disso.
-Como assim, prova viva?
-Vai por mim, amor... não é bom confiar nela.
-Posso saber o motivo? Essas suas meias palavras me deixam sem saber o que pensar, francamente...
-Só peço que tenha cuidado. Já confiei nela... e quebrei a cara. É tudo o que posso dizer.
-Bem... acho até melhor a gente parar de falar nisso... vai ser melhor, não acha?
-Com certeza...
CORTA A CENA.

CENA 9: Giovanna prepara seu apartamento e escuta a campainha tocar. Ao abrir, vê Hugo.
-Eu sabia que você vinha.
-Não devia estar aqui...
-Mas está. Admite, cara... o que existe entre nós é mais forte que tudo isso... você não resiste. Não sabe resistir.
-Não vou mentir. Depois que a gente briga... me dá um tesão doido.
-Eu sei disso. É por isso que eu te chamei. Eu sabia que a nossa briga de mais cedo ia te deixar a ponto de bala.
-E você se aproveita disso, né?
-Não tou te prendendo a nada, Hugo. Você me procura porque quer. Porque me deseja. Porque na cama, eu sou imbatível. E você sabe que não pode ficar sem sentir o meu gosto.
-E nem você sem sentir o meu, não é?
-Digamos que sim... mas chega de conversa. Vem cá... quero te mostrar o clima que preparei no quarto... você vai ficar doido, tenho certeza!
Os dois partem ao quarto de Giovanna. CORTA A CENA.

CENA 10: Daniella e Gustavo chegam em frente à casa dela.
-Amor... ocê tem certeza que não vou incomodar? Você avisou seus pais de última hora que eu vinha.
-Deixa de besteira, Gustavo... o meu pai sempre faz comida pra um batalhão no jantar. Sempre sobra pro almoço. Você não vai dar trabalho nenhum a mais.
-Bem, se você diz... eu não me oponho. Só que é meio estranho... acho que é a primeira vez que vou a um jantar sendo oficialmente seu namorado...
-Relaxa, amor...
Nesse momento, Patrícia se aproxima dos dois.
-Daniella, Gustavo! Que surpresa ver vocês aqui! - fala Patrícia, dissimulada.
-O que cê tá fazendo aqui, Patrícia? - questiona Gustavo.
Gustavo fica tenso. FIM DO CAPÍTULO 34.

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