CENA 1: Bernadete se surpreende com a chegada repentina de Flavinho.
-Desculpa, Flavinho... eu não vi você chegar. Eu vi esse álbum no bidê... são lindas, as fotos. Mal comecei a ver, mas deu pra ver que vocês três eram bastante unidos, mesmo...
-Não... sem problema, Bernadete... só tomei um susto de ver a senho... quer dizer, você aqui, assim, de surpresa.
-Sinto muito, meu querido. Se você quiser, eu te devolvo o álbum. Eu não tinha o direito de pegar sem a sua permissão...
-Não, que isso... não tou bravo com você, se é isso que você possa ter pensado...
-Mas não é certo o que eu fiz. Tome, Flavinho... guarde o seu álbum. Eu realmente não devia ter me metido.
Flavinho pega o álbum das mãos de Bernadete e senta-se na cama, ainda assustado e ofegante.
-Cê tá nervoso, querido?
-Não... deve ser impressão sua. Acho que vou ter que me acostumar ainda com subir as escadas pra vir pro quarto...
-Fique sentado aí. Quero te mostrar uma coisa que tenho guardada aqui no quarto...
Flavinho suspira aliviado por Bernadete não ter visto as fotos que não deveria ver.
-Do que se trata, Bernadete?
-Você vai ver...
-Nossa, todo um mistério...
-Tá aqui nas gavetas da parte de baixo do roupeiro. Veja com seus próprios olhos.
Bernadete entrega desenhos feitos por Leonardo a Flavinho, que se admira.
-Caramba... eu realmente nunca soube que ele desenhava tão bem! Que idade ele tinha quando fez esses desenhos?
-Ele começou a desenhar aos sete anos, acredita? Eu fui guardando... e pedindo pra ele guardar. Ele desenhou por mais sete anos... até os catorze. Foi quando a adolescência pegou ele de jeito. Não sei se ele chegou a contar pra você ou pra Valéria, mas ele sofreu uma profunda depressão ao entrar na adolescência. Foram dois anos complicados para ele e para todos nós...
-Eu soube da depressão. Ele sempre contava sobre isso. Sobre o quanto as pessoas tendem a achar que depressão é frescura e não encararem como doença... também sempre falou da sorte que teve de poder se tratar e controlar as crises depressivas...
-É isso mesmo, meu querido. Sabe... ele sempre foi muito alegre. Sempre gostou de fazer as pessoas sorrirem. Durante dois anos isso se perdeu... eu só espero que ele tenha recuperado parte dessa alegria perto da Valéria, perto de vocês...
Flavinho se emociona.
-Desculpe, Bernadete... é que relembrar essas coisas, saber de coisas novas, falar sobre tudo isso... mexeu comigo, de verdade.
-Querido... você vale ouro, sabia? É até louco o sentimento que você me desperta, mas...
-Desperto? E por que seria louco?
-A sensação que me dá às vezes, com a sua presença aqui, é que perdi um filho, mas a vida me deu você. Que não é meu filho, mas tem tanto amor aí dentro! Eu vejo. Eu sinto. Mal te conheço e sei que te amo.
Flavinho se emociona e começa a chorar.
-Posso te dar um abraço, Bernadete?
-Por favor.
Os dois se abraçam, emocionados.
-Bem... você parece cansado.
-E tou bem cansado mesmo... acordei mais cedo pra arrumar minhas malas e pedir demissão pra minha chefe... o dia foi longo, mas valeu a pena.
-Com certeza valeu. E vai continuar valendo. Esse encontro está salvando mais ainda minha vida, Flavinho... esteja certo disso.
Bernadete deixa o quarto. CORTA A CENA.
CENA 2: Na manhã do dia seguinte, Valéria é surpreendida pela chegada de Gustavo a visitá-la.
-Bom dia, dorminhoca!
-Mano! Não acredito que ocê veio aqui antes de ir pro seu trabalho...
-Queria saber como tudo anda, Valéria...
-Tirando o fato que tou grogue aqui ainda...
-Sabia que ia te encontrar dormindo. Você sempre foi de dormir até no mínimo oito da manhã, se deixar...
-Ai, nem me fala. Essa gravidez tá me deixando ainda mais preguiçosa, cheia de sono... e olha que tá só no começo. Mas sabe o que tou notando?
-O que, mana?
-Posso estar grogue de sono, mas tou te notando meio preocupado, tenso...
-Eu vim aqui pra te ver e saber como ocê tá, mana... não quero te ocupar com meus problemas.
-Seus problemas também são meus, Gustavo... a gente é irmão, poxa! Sou capaz de apostar que tem a ver com a maluca da Patrícia...
-Tá tão na cara assim, mana?
-Estampado, Gustavo. Ocê tá com uma cara de quem tá com medo... e só uma pessoa pode te deixar assustado desse jeito.
-É isso mesmo... a maluca continua me importunando. Não sei como ela conseguiu descobrir meu atual número de celular.
-No mínimo ela deve ter ido a todas as lojas de celular, nos shoppings, perto da clínica...
-Mas isso significa que ela ainda tá aqui no Rio...
-Não é óbvio, mano? Cê acha mesmo que ela vai perder a viagem até conseguir te ver e arranjar um encontro?
-Essa mulher tá cada vez mais doida. Faz três anos que ela insiste em me ver... não aceita que acabou. Fico com medo...
-Você precisa ignorar ela, Gustavo. Quem sabe assim, ela desista.
-Mas se ela não desistir?
-Bem, nesse caso eu recomendo que ocê fale disso tudo pra sua namorada...
-Com que cara? Envolver a Daniella nisso pra que? Pra deixar ela preocupada e sem poder resolver nada? É algo que preciso resolver sozinho.
-Você e essa sua mania eterna de querer matar tudo no peito, sozinho... você devia contar pra Daniella... confiar mais na sua namorada.
-Nela, eu confio. Mas não sei como é que ela ia reagir sabendo de toda a história.
-Da sua parte, não há nada de escabroso. Se algo escabroso existe, a culpa é da Patrícia.
-Você não entende... a Dani sempre duvida dos homens... e eu não tiro a razão dela.
-De qualquer forma, cedo ou tarde ela vai acabar sabendo...
-Isso é o que mais me preocupa. Mana, preciso ir agora... senão acabo atrasando pro trabalho. Fica bem, tá?
-Você também, mano... fica bem.
CORTA A CENA.
CENA 3: José sai de casa e entra seu carro, decidido.
-Não tem mais volta, agora... essa dúvida precisa acabar de uma vez por todas. Preciso saber se Miguel é ou não é meu filho.
José se lembra de discussão com Maria Susana. Inicia-se um pequeno flashback da discussão:
-Ah, sim... você está atormentado. E eu estou como? Aguentando tudo calada, esse silêncio matando entre nós durante esses anos tudo de bom que a gente construiu nesses quinze anos de casamento... como você acha que me sinto?
-Não faço ideia.
-O problema é justamente esse, José. Você não faz ideia, nunca quis saber. Nunca se colocou no meu lugar. Desde que Miguel nasceu, só pensou em você mesmo. Você acha isso justo?
-Não sei... eu realmente não sei. Mas sei que não é justo passar a vida toda com essa dúvida martelando na minha cabeça.
-Quer saber? Você é um homem adulto... responsável pelas suas escolhas e atitudes. Quer levar adiante a ideia de fazer o teste de DNA? Pois que leve. Faça o que quiser.
-Mesmo?
-Sim. Mas isso vai ser o nosso fim. Esteja certo disso.
-Você está me pressionando... me colocando contra a parede.
-É mesmo? E o que você tem feito comigo durante seis anos? Como você chama isso? Faça o que quiser, José. Mas entenda que vai haver consequências... porque vai.
José volta a si da lembrança da discussão.
-Me perdoa, meu amor. Eu sei que o nosso casamento vai acabar. Você decidiu isso... mas eu também tomei a minha decisão.
José chora sobre o volante antes de arrancar o carro.
-Não tem volta... eu já comecei tudo isso. Preciso acabar... com tudo. É hoje que eu faço esse maldito exame.
José respira profundamente.
-Chega de protelar. Não tenho mais tempo a perder.
José arranca com o carro. Maria Susana, sem ser vista, observa de longe, chorando.
-É, José... você acabou de enterrar de vez o nosso casamento.
Maria Susana volta para dentro de sua casa, desolada. CORTA A CENA.
CENA 4: Guilherme sai para mais um dia de estudos na universidade e Armênia percebe olhar de reprovação de Humberto.
-Não entendo como você diz ser tão macho e tem a capacidade de ser tão covarde ao mesmo tempo, Humberto...
-Do que você tá falando, mulher? Se for pra começar mais uma discussão inútil, nem começa que eu preciso descer pra abrir o Ilha de Malta e você precisa vir me ajudar.
-A gente só desce daqui depois que eu te falar umas verdades.
-Ah, não... começou. Tudo de novo. O que foi que eu fiz, dessa vez?
-Acho que a pergunta não é exatamente sobre o que você fez, mas sim sobre o que você não fez, não tem feito e provavelmente não vai fazer.
-A sua falta de objetividade me irrita, Armênia. Seja direta.
-Passou da hora, Humberto. Será que você não vê que a forma como você olha pro nosso filho quando ele vira as costas é a coisa mais covarde? Logo você, que sempre disse ser tão bravo, tão macho, tão cheio da atitude... não tem peito de falar sequer o que realmente pensa ao Guilherme. Eu tenho certeza que ele se decepcionaria ao saber o quão machista e retrógrado você é.
-Ah, claro. O errado sou sempre eu, não é? Você sempre foge, Armênia.
-Fugir do que? Não tem nada pra fugir, aqui. Você é falso, Humberto. Duas caras... o lado negativo do geminiano. Trata ele bem, cheio de sorrisos, abraços, tapinha nas costas, mas é tudo falso.
-Não ouse questionar o amor que eu sinto pelo nosso filho, você não sabe de nada.
-Como que não sei? Sei sim. Sei do que eu vejo. E o que eu vejo é você sendo falso, desde que ele se assumiu bissexual.
-A culpa é sua.
-Como é que é? Minha? Você nem se ouve falando, Humberto...
-A culpa é sua, sim. Você que sempre fez todas as vontades do Guilherme. Nunca teve pulso forte.
-O que você entende por pulso forte?
-Ensinar o filho a ter disciplina. Por bem ou por mal.
-Nosso filho sempre foi disciplinado, você tá falando besteira, Humberto.
-Fingiu que era. Tá vendo como a culpa é sua? Nunca deixou eu bater no nosso filho. Nunca permitiu que eu fizesse o que eu como pai, devia fazer. A culpa dele ser degenerado é sua.
-É impossível tentar desconstruir essas visões absurdas de mundo e de vida que você tem. Desisto. Só te digo que você nem faz ideia do filho que tem. Não é capaz de ver... não enxerga o homem maravilhoso que ele se tornou.
-Ah, legal... então agora uma pessoa é maravilhosa por ser promíscua... quer saber? Não precisa descer pra abrir o Ilha de Malta. Eu desço sozinho. Vá depois, se quiser.
CORTA A CENA.
CENA 5: Nicole nota Sérgio distante durante café da manhã, depois que Daniella parte para a clínica.
-Impressão minha ou desde que a Dani saiu você ficou com a cabeça longe?
-Não é impressão, Nicole...
-Preocupação com a Cristina não deve ser... afinal você sabe que ela aproveita pra dormir sempre que tem a oportunidade.
-Claro que não é com ela. É sobre a situação horrorosa toda que aconteceu com a Bernadete... não só com ela, com o Leopoldo, com o Hugo... toda a família deve estar muito abalada pela tragédia da morte do Leonardo...
-Engraçado, Sérgio...
-Engraçado o que? Por que?
-Você diz uma coisa com a boca, mas os seus olhos dizem outra coisa.
-Não sabia que você andava intuitiva. O que eu disse é o que eu disse.
-Você sabe que não.
-Continuo sem entender.
-Você sabe que eu tou falando sobre a Bernadete.
-Sim, o que tem ela? Ele é nossa amiga, assim como o Leopoldo... desde que éramos garotos. O que é que tem?
-Você tocou no ponto que eu queria: desde nossa adolescência. Assim como você lembra que eu só te conheci porque você era o namorado da Bernadete na época... vocês viviam naquela coisa de vai e volta. Até que um dia ela te dispensou de vez...
-Pra que isso agora, Nicole? Já tem mais de trinta anos... ou vai querer que eu te diga que você adotou o nome sugerido pelo Leopoldo? No entanto, sou bem resolvido com isso.
-Mas eu não, Sérgio. Eu sei, eu vejo, eu sinto que você nunca se desligou completamente da Bernadete. Percebo isso toda vez que se fala nela. Por mais que ela seja minha amiga, dói ver isso em você. A culpa não é dela...
-E muito menos minha! Você tá imaginando coisa, Nicole...
-Tenho medo que seja verdade. Você é um péssimo mentiroso, Sérgio... meu medo é que nosso casamento vá pro ralo... me sentiria um fracasso.
-Besteira, querida. Se um dia a gente se separar, lembra que a gente deu certo por três décadas...
CORTA A CENA.
CENA 6: Horas mais tarde, Cristina surge na mansão dos di Fiori, surpreendendo Hugo que acabara de voltar do trabalho.
-Amor! Não esperava que você viesse... nem sabia que você já tava podendo sair...
-Podendo eu tou... não sei se devo, mas... pelo menos saí de óculos escuros, tomei cuidado para não expor meus olhos aos raios solares... tou fazendo tudo direitinho, pelo menos.
-Mas como boa sagitariana, não aguentou se sentir enclausurada... já vi tudo.
-Exatamente.
-Se bem que uma clausura eu acho que precisa ser discutida: nosso casamento.
-Ainda tou meio indecisa em relação à data.
-Eu pensei que a gente poderia agilizar pro quanto antes for possível.
-Gente, pra que essa pressa? Entre altos e baixos, já tem quase três anos que a gente tá junto... não sei pra que essa pressa.
-É pra ter certeza que você não vai fugir...
-Nossa, que piada péssima. Bobo! Claro que não vou fugir. Aliás... quem parece estar fugindo de alguma coisa, é você.
-Oi? Não entendi...
-Desculpa se te ofendo, mas você parece apressado demais. Do nada... sem motivo aparente. Parece querer fugir de algo... que não sou eu. E nem faço ideia do que seja.
-Acho que é só uma impressão sua, querida.
-E por que você ficou tenso?
-Não... tenso eu não fiquei. Surpreso, sim...
CORTA A CENA.
CENA 7: Horas depois, Daniella chega em casa e encontra Cristina assistindo TV.
-Oi, mana... cê viu a mãe e o pai?
-Já jantaram, devem estar assistindo algum seriado, como de costume.
-E você forçando sua visão? O que eu faço com a senhora, hein?
-Nem começa, Dani... tou bem distante da TV e não tou focando muito a visão.
-Tá... não vou te encher com isso... mas tou notando que você tá com uma cara de quem tá pensando na morte da bezerra, pra variar.
-Sabe o que é, mana? No fundo eu não consegui superar totalmente, muito menos esquecer o Vitório...
-Pensei que isso fosse óbvio, Cris... tá na cara. Só acho meio inútil você ficar pensando nisso nessa altura dos acontecimentos.
-É que lá no fundo eu tenho uma sensação estranha de que isso não acabou ainda...
-Bem, nesse caso, me permita ser direta e prática: talvez seja melhor você reconsiderar a ideia de se casar com o Hugo. Vai que dá ruim?
-Não seria justo com o Hugo...
-Tem razão. Mas o que é justo com você mesma, mana? Pensa nisso...
CORTA A CENA.
CENA 8: Bernadete e Flavinho conversam animadamente após jantar. Leopoldo observa aos dois, contrariado.
-Cê tinha que ver, Flavinho... quando o Leo era criança, ele tinha mania de sempre fazer alguma coisa pra arrancar uma risada da gente ou de quem viesse aqui em casa.
-Ah, mas isso ele nunca deixou de fazer. Acho que se não trabalhasse lá no hospital, ia acabar virando palhaço em um circo!
Os dois riem. Bernadete percebe que Leopoldo se sente incomodado e olha para a cena da interação entre eles com reprovação. Querendo evitar um clima desnecessário, Flavinho, ao perceber constrangimento de Bernadete, tem uma ideia.
-Bernadete... geralmente quem tira as coisas da mesa é você, certo?
-Geralmente sim, querido... por que?
-Então eu te ajudo hoje, você aceita?
-Claro! Você é mesmo um menino de ouro!
-Feito, então... Eu te ajudo a tirar as coisas daqui da mesa e vou ali começando a lavar a louça, tá? Fica por minha conta.
-Querido... cê sabe que quando o Leo morava aqui, ele fazia isso toda noite depois do jantar? Aliás, é incrível como de alguma forma você me lembra ele...
Flavinho e Bernadete recolhem a louça da mesa e vão à cozinha, conversando animadamente. Leopoldo olha para Flavinho com raiva e murmura consigo mesmo.
-Onde é que eu tava com a cabeça quando chamei esse viadinho pra cá?
CORTA A CENA.
CENA 9: Antes de dormir, Valéria faz anotações em sua agenda e acaba se deparando com uma foto que tirou com William quando eles eram namorados. Ao ver a foto, sofre ao relembrar o triste desfecho do relacionamento deles.
-Ah, William... quem diria que nosso amor ia acabar assim... isto é: isso se um dia você realmente me amou... no final das contas eu acho que amei sozinha...
Valéria chora ao relembrar o fim de tudo.
-Você ainda teve a capacidade de me dizer que eu era uma vagabunda, uma interesseira... que eu só queria dar o golpe. Mas foi você que se escondeu, foi você quem fingiu ser algo que não era. Pra depois tentar virar o jogo. Você foi a melhor e a pior coisa que aconteceu na minha vida, William...
Valéria olha a foto por mais alguns instantes.
-Bem... mas não vai adiantar de nada lamentar esse passado. Você fez a sua escolha. E eu sobrevivo aqui, longe de tudo isso que um dia a gente viveu... vou superar essa dor.
Valéria suspira e se tranquiliza. CORTA A CENA.
CENA 10: Bernadete se sente cansada enquanto Flavinho ainda lava a louça.
-Querido... cê vai se importar se eu subir pra dormir? De repente me deu um cansaço...
-Que isso, Bernadete... vai lá, afinal a casa é sua. Boa noite, querida.
Bernadete beija o rosto de Flavinho e sobe as escadas. Leopoldo espera a esposa subir e vai até Flavinho, na cozinha.
-Você é mesmo um garoto patético, Flávio. Pensa que me engana com esse número de bom rapaz? A mim, você não engana.
-Desculpe, seu Leopoldo, mas não estou acostumado a vestir máscaras.
-Entendi a indireta. Garoto, você não sabe com quem tá se metendo. Ou você fica na sua, ou eu acabo com você, tá me ouvindo?
Flavinho se espanta. FIM DO CAPÍTULO 24.
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