CENA 1: José segue titubeante e não consegue abrir o exame de imediato. A atendente percebe nervosismo dele.
-O senhor não deseja abrir o exame agora?
-Ah... então... é que fiquei nervoso com tudo isso...
-Percebe-se. Talvez seja melhor o senhor ir para casa e abrir em segurança. Você está de carro, certo?
-Sim...
-Então é melhor abrir em casa. Dependendo do resultado, o senhor pode ficar transtornado e acabar sofrendo ou causando um acidente.
-Não, dona Sandra. Eu prefiro saber da verdade de uma vez por todas. Só tou recolhendo o suficiente de coragem pra esse momento.
-O senhor que sabe. Se me dá licença, preciso voltar ao atendimento.
-Vá lá. Obrigado pela atenção, de qualquer forma.
José decide ir até seu carro e abrir o exame. Ao se sentar no banco do motorista, José respira fundo mais uma vez.
-Chega de se torturar, José... chegou a hora de saber se Miguel é ou não seu filho...
José abre o exame e se emociona com o resultado.
-Positivo... meu filho... meu menino! Meu Deus... o que eu fiz com a minha vida? O que eu fiz com a honra da Maria Susana? Que espécie de monstro sou eu?
José chora com os braços e a cabeça apoiados sobre o volante.
-Não dá pra voltar pra casa... não agora. Não desse jeito. Que vergonha, meu Deus... que vergonha horrível! A que ponto eu cheguei... destruí meu casamento e o Miguel era meu filho todo o tempo...
José respira fundo até se acalmar do choro e arranca com seu carr, vagando pelas ruas.
-Preciso encontrar um lugar pra colocar a cabeça no lugar. Tomar coragem pra encarar de frente a Maria Susana e meu próprio filho depois dessa desconfiança toda que eu tive... como eu fui burro, ignorante... racista! Eu fui racista! Preciso admitir isso a mim mesmo... que vergonha de mim, que vergonha!
José vê pela rua alguns casais jovens, felizes com seus filhos pequenos.
-É isso que eu acabei de jogar fora. Minha felicidade... e por minha culpa! Minha culpa...
José para o carro numa calçada e chora novamente por perceber a dimensão de tudo o que está perdendo em sua vida.
-Vamos, José... reaja! Seja homem. Encare de frente as consequências das merdas que você mesmo se enfiou. Não tem volta. Mas ainda dá tempo de resgatar o que resta de dignidade por aqui...
José arranca com o carro novamente e anda devagar, à procura de um lugar para se distrair.
-Será possível que não existe nenhum lugar sossegado nesse Rio de Janeiro?
José acaba parando em frente a um pub que lhe chama a atenção.
-Cantinho Francês – Idina's Jazz Lounge. Que nome curioso... e que fachada interessante. Parece ser, no mínimo um pub aconhegante. Se não for me acalmar, pelo menos não vai ter sido um dinheiro gasto em vão...
José entra no pub e fica admirado com o bom gosto da decoração e com a música ambiente.
-Esse lugar é diferente de tudo o que já frequentei na minha vida! - fala José, consigo mesmo.
-Rapaz... desculpe me meter, mas depois que cê vier aqui, não vai mais querer saber de outro lugar, vai por mim! - fala um homem, simpático.
CORTA A CENA.
CENA 2: Antes de dormir, Cristina procura Daniella em seu quarto.
-Oi... atrapalho?
-Nada! Acabei de me despedir do Gustavo pela chamada de vídeo. Tá precisando conversar?
-Pra variar... ando precisada das nossas conversas, sim...
-Ih... pelo seu tom eu aposto a unha do meu mindinho que tem a ver com o Hugo.
-Sou previsível demais pra você, não sou?
-Vou mentir se disser que não é... qual é o dilema agora, mana?
-É que lá no fundo eu não tenho um pingo de certeza ou convicção de que vou ser feliz casando com o Hugo...
-Agora me conta uma novidade, né fofa? Pensei que isso já estivesse bem óbvio.
-Não da forma que tudo tem se formado aqui, na minha mente e no meu coração...
-Como assim?
-Eu sinto que ele é um ótimo homem, que me faria muito feliz. E que eu devo isso a ele... que devo fazer ele o mais feliz possível. A questão é que sinceramente, eu não sei se sou capaz disso.
-Bem, daí é uma questão de você avaliar até que ponto você tá se apagando em nome desse casamento.
-Eu, me apagando?
-É claro que você tá se apagando. E nós sabemos quem causou isso: o Vitório.
-Claro que foi ele. Eu não consigo esquecer ele, me desligar completamente dele... ele me fez fazer a loucura de fugir com ele... depois eu adoeci e veio aquela coisa toda...
-E até agora esse fim do relacionamento de vocês ficou muito do mal contado pra mim.
-Mal contado por que? Eu fiquei indignada com a falta de sensibilidade dele.
-A quem você quer enganar, Cristina? A si mesma? Dias depois você tinha se internado no hospital decidida a fazer o transplante. E fez! Você usou a suposta insensibilidade dele como desculpa pra pular fora. O fato é que você se sentiu culpada pela besteira que fez, abandonando o Hugo, fugindo com o Vitório. Só precisa admitir isso a si mesma.
-Eu já admiti. Você tá certa em tudo o que tá me dizendo, pimentinha... mas machuca saber que no fim das contas, fui fraca. Não por ter aberto mão do Vitório... mas por ter aceitado fugir com ele. Me arrependo disso... de verdade. Só que preciso avisar isso ao meu coração.
-Você percebe que o Hugo pode estar servindo de estepe nisso tudo?
-Não pode. Está. Sei que é horrível dizer isso... mas vejo no casamento com o Hugo a única possibilidade que eu tenho de matar de uma vez por todas o Vitório dentro de mim.
-Mana, mana... olha o que cê tá fazendo com sua vida! Uma decisão séria como um casamento não pode ser tomada desse jeito, por esses termos. É um erro tomar essa decisão pra fugir do jeito que cê tá fazendo. Pra fugir de algo mal resolvido, um assunto pendente. Se eu fosse você, eu procurava a Madame Marie pra te aconselhar.
-Sabe que eu acho que vou fazer isso, mesmo? Não tem ninguém como a Madame Marie pra orientar.
-Então faça isso, Cris... só não dá pra continuar desse jeito...
CORTA A CENA.
CENA 3: Valéria conversa com Flavinho em seu quarto.
-Sabe, amigo... eu não consigo entender a razão daquele Hugo ficar de tanta implicância comigo. Simplesmente não fiz nada que justificasse isso.
-Já parou pra pensar que na cabeça dele esse trem todo faz sentido?
-Mas como, Flavinho? Que sentido isso pode fazer que eu ainda não entendi?
-Pensa comigo, Valéria: querendo ou não, você aceitou a farsa que o seu Leopoldo criou. É por isso que eu tou aqui, inclusive. Pra segurar as pontas.
-Mas não faz sentido um troço desses! Ele sabe que tipo de pessoa o pai dele é. Eu já vi de relance os dois se enfrentando, vez ou outra. O negócio desse garoto é comigo.
-Amiga... ele não é nenhum garoto. É um homem de 30 anos. E que homem, diga-se de passagem.
-Lá vem você começando a falar besteira. Foco, Flavinho! Será que dá pra ter um pouco mais de foco, por favor?
-E quem disse que não tou tendo? Fiz um comentário óbvio. Hugo não é nenhum garoto.
-Mas age como um...
-E pelo visto você não se conforma com isso.
-E o que eu deveria fazer, Flávio de Leon? Olha, ocê às vezes me vem com umas coisas que não dá pra entender...
-Verdade, Valéria. Você não anda entendendo o que tá começando a acontecer aqui.
-E preciso entender? Esse Hugo é um babaca, isso sim! Um sujeito que nasceu rico, sempre teve tudo, que acha que conhece as pessoas, que acha que conhece a vida, mas não sabe de nada. Nada! E ainda vem querer cantar de galo pra cima de mim, tentando fazer eu desistir do trem que o pai dele me colocou e me deixou sem opção? Que espécie de ser humano faz um troço desse, Flavinho? Eu tenho é raiva desse cara, isso sim!
-Percebe-se. Muita raiva. Mais do que deveria, inclusive.
-O que ocê tá querendo dizer?
-Que essas suas reações andam exageradas demais. Passionais demais. Não é raiva que você sente dele... pelo menos, não é só raiva.
-Ai, viado... nem começa com esse papo. O que mais eu vou sentir por um sujeito que faz o que o Hugo anda fazendo comigo, posso saber?
-Você é burra ou só tá se fazendo de burra, Valéria? Vai por mim: você tá se apaixonando.
-Pronto, pirou de vez. Flavinho, isso que ocê tá dizendo não faz nenhum sentido. É sem pé nem cabeça. Agora vê se pode... o sujeito só me trata na base da patada desde que me conheceu e você achando essas besteiras aí...
-Quem sabe ele age desse jeito com você porque também tá sentindo alguma coisa...
-Amigo, você anda assistindo muita novela. Isso aqui é vida real. Vou pro meu quarto, ocê não sabe o que tá falando...
Flavinho ri. CORTA A CENA.
CENA 4: Idina, a dona do pub, percebe que José bebeu demais e vai até sua mesa.
-Senhor, posso lhe dar um conselho? Acho bom que essa caipirinha seja sua saideira...
-Ih... você fala com um sotaque engraçado, moça. De onde você veio?
-Da França. Sou Idina Brigitte Mouton, a dona do pub.
José se admira com Idina.
-Você, francesa? Nunca pensei...
-Eu sei o que você pensou... não te culpo por isso. Uma europeia, negra... e ainda por cima dona de estabelecimento, além de advogada.
-Você é advogada? Nossa... mas então, você já vai fechar o pub?
-Não. Ainda é cedo para fechar. Mas você está bêbado demais. Como se chama?
-José. Eu adorei esse lugar, de verdade. Acabei bebendo demais pra esquecer alguns problemas.
-Dá pra perceber. Eu não vou deixar você beber mais. Senão você só sai daqui rebocado. Você me entende, certo?
-Claro que entendo. Mas você podia conversar um pouco comigo? Me sinto sozinho agora...
-É o que eu mais faço com o pessoal que vem aqui. Pode desabafar o quanto quiser...
-Sabe, Idina... eu caguei tudo com a minha família. Duvidei da minha mulher, porque nosso filho nasceu preto. Ignorei que tinha negros na família dela... fui racista, machista... um ignorante completo. E por causa disso meu casamento vai acabar...
José se encanta com Idina, que o escuta. CORTA A CENA.
CENA 5: Na manhã do dia seguinte, Cristina bate na mansão de Madame Marie.
-Bom dia, Madame Marie... espero não ter acordado a senhora.
-Eu já sabia que você vinha. Fique tranquila.
-Mas eu nem avisei... decidi isso de última hora.
-Você está falando com Madame Marie, esqueceu? Eu pressinto as coisas... sei quando alguém vai precisar. Quando necessário, vou até quem precisa de mim.
-Às vezes esqueço desses detalhes.
-Cristina... você se importa de aguardar uma horinha ou duas? Pelo que sinto em sua vibração, você vai precisar antes de mais nada de uma limpeza energética. Sinto que há muita cobiça ao seu redor... precisamos resolver isso. Tudo bem pra você ou tem pressa?
-Pressa nenhuma, Madame Marie... ainda estou de férias.
-Excelente. Venha comigo. Vou preparar as ervas para fazer a sua limpeza.
-Como vai ser feita essa limpeza, Madame?
-Confie em mim, Cristina. Eu sei o que fazer com cada pessoa que me procura. Você precisa ser menos cética e ter mais fé.
-Mas eu tenho fé... sempre tive!
-Não estou dizendo que você não tem.
-Quer dizer o que, então?
-Que às vezes a fé mais importante é a que mais te falta.
-Ainda não entendi.
-Fé em si mesma, Cristina... você se julga tão cheia de si, tão independente... mas muitas vezes não acredita o suficiente em si mesma, na própria força.
-Nossa... pegou pesado, agora...
-É alguma mentira?
-Pior que é verdade. Não sei como lidar com essa insegurança.
-Ela não é sua. No fundo, você sabe disso. É como se às vezes as coisas tomassem proporções maiores que você e você se visse incapaz de lutar contra. Mas você é capaz... sempre foi. E ainda vai descobrir muita força aí dentro.
-Que aroma maravilhoso que sai das ervas...
-Sabia que você ia gostar. Coloquei apenas algumas notas de jasmim aqui. Quem gosta mesmo de jasmim é sua irmã...
-Verdade...
-Concentre-se agora... tente esvaziar a mente de tudo. Sua limpeza vai começar. Feche os olhos...
-Está bem.
-Em silêncio, por favor.
CORTA A CENA.
CENA 6: José chega em casa, ainda cambaleante.
-Onde você andou, José?
-Por aí... bebendo. Esquecendo de tudo. Me perdoa, Maria Susana! O Miguel é mesmo nosso filho. Eu imploro pelo seu perdão!
José se ajoelha diante de Maria Susana, que o levanta e o apoia em seus braços.
-Como você chegou em casa nesse estado, Zé? Cadê seu carro?
-Vim de Táxi. A dona do pub pagou pra mim.
-Vai dormir, Zé. Quando você estiver em condições de ficar em pé, nós conversamos...
-Mas eu preciso do seu perdão, Su...
-Depois a gente fala nisso.
-Mas eu tenho condições de conversar com você agora... por favor, Maria Susana...
-Você precisa de um bom descanso, José... vai por mim. No estado que você tá, não seria bom nem pro seu emocional.
-Eu que devia ter me preocupado com seu emocional esses anos todos...
-Não tou falando? Você tá sensível demais. Venha... sua cama tá pronta. Deita aí... descansa. Quando você acordar, a gente conversa.
CORTA A CENA.
CENA 7: Flavinho, ainda dormindo, tem um estranho sonho onde vê todo mundo sempre distante dele. Ao tentar se aproximar das pessoas que é amigo e das pessoas que conhece, as percebe cada vez mais distantes. Flavinho tenta correr com todas suas forças, porém, a medida que corre, as pessoas ficam ainda mais distantes.
-Voltem aqui! Não me deixem! Não me abandonem! Eu sou bom, eu juro que sou bom! - grita Flavinho, no pesadelo.
Flavinho se acorda gritando. Bernadete ouve e vai acudí-lo.
-Calma, querido... foi só um pesadelo. Não foi real.
-Foi horrível... todo mundo me abandonava...
-Ei... calma... já passou. - fala Bernadete, afagando os cabelos de Flavinho.
CORTA A CENA.
CENA 8: Instantes depois, Hugo procura Flavinho em seu quarto.
-Oi, Flavinho... cê já tomou seu café?
-Já. Não sabia que ocê tava em casa ainda... não era pra estar no trabalho?
-Tou sem a mínima vontade de ir pra agência hoje, pra ser sincero. Não tou atrapalhando a leitura do seu livro?
-Ele não vai fugir. Posso ler depois.
-Eu preciso de alguém pra conversar... desabafar, sabe? Não tenho mais ninguém pra isso, desde que meu irmão se foi...
-Verdade. Leonardo sempre me dizia que vocês conversavam sempre que podiam. Nunca me falou o que vocês falavam, ainda assim...
-Ele sempre foi muito respeitoso com os assuntos e segredos alheios. Você pode me ouvir?
-Claro que posso, cara...
-Eu me sinto pressionado por todos os lados. Mais que isso... manipulado.
-Sério? Como assim, manipulado?
-Você não entenderia, se eu dissesse agora. Quem sabe um dia, eu tenha coragem. Leo sabia... o fato é que tem muita gente querendo decidir minha vida por mim. Só que no meio disso, eu acho que já não sei mais quem eu realmente sou... vivi trinta anos querendo agradar a todos... mas esqueci de agradar a mim mesmo.
-Nossa, Hugo... eu nunca esperei ouvir essas coisas de você. Você sempre parece tão cheio de si, forte, decidido...
-Tudo fachada, Flavinho. Eu não tenho nem amigos, pra você ter uma ideia.
-Posso ser seu amigo, se você sentir que precisa de um.
-Eu já sinto você como um amigo. Gosto de você de graça.
-Agora, tem um troço que eu não entendo... a sua implicância com a Valéria. Ela é minha amiga também...
-Não quero falar sobre essa garota. Não me faz bem. Não agora...
-Tudo bem...
-O fato é que eu vivi toda a minha vida sempre em função de agradar a tudo e a todos.
-Porque você escolheu ou aceitou isso, né...
-Sim... mas agora a vida tá cobrando isso de mim... de um jeito que eu nem sei se sou capaz de pagar. É tanta dívida comigo mesmo...
Flavinho segue ouvindo desabafo de Hugo. CORTA A CENA.
CENA 9: Horas mais tarde, Hugo chega à agência. Giovanna vai atrás dele até a sala.
-Podia avisar pelo menos por mensagem que ia vir mais tarde hoje, né?
-Precisou de mim? Tinha alguma reunião inadiável?
-Não tinha... mas mesmo assim, Hugo... você não é de fazer isso.
-Se era só isso que você tinha a me dizer, por favor, Giovanna, volte ao seu trabalho que eu preciso cuidar do meu lado aqui.
-Nossa, que evasivo... o que te deu?
-Eu não tou a fim de falar. Só isso.
-Será que aconteceu alguma coisa que eu não ando sabendo?
-Giovanna. Eu só quero ficar quieto no meu canto, é possível?
-Foi alguma coisa que eu fiz? Ou eu deixei de fazer alguma coisa que você esperava que eu fizesse?
-Não insiste, Giovanna. Você não tem seus dias? Deixa eu ter os meus em paz...
-Só que você não é uma mulher. E nunca agiu desse jeito comigo. Fala... é comigo o problema, não é? Você tá me achando velha... confessa! Deve estar com vergonha de ter um caso comigo... eu sabia que esse dia ia chegar. Bola pra frente, fazer o que...
-Pelo amor de Deus, Giovanna, cala a boca! Não é nada com você, nem com ninguém. É comigo. E eu quero trabalhar sossegado.
-Eita, Hugo... não tá mais aqui quem falou. Eu, hein...
Giovanna estranha atitude evasiva de Hugo. CORTA A CENA.
CENA 10: Madame Marie olha as cartas ciganas para Cristina.
-E então, Madame? O que as cartas dizem?
-Você é uma mulher de muita sorte. Tinha uma grande dificuldade no seu caminho e tudo para não superar... mas essa dificuldade foi transposta. Era sobre sua doença... definitivamente você não fica mais cega...
-Graças aos deuses! E o que mais?
-Apareceu aqui que você é uma pessoa com muitos caminhos, muitas possibilidades... e mais de um amor. Só que talvez não seja exatamente o que você pensa. Você tem três caminhos pra escolher... e precisa tomar cuidado com uma pessoa próxima de você, que manipula você e Hugo.
-A mim e ao Hugo? - espanta-se Cristina.
FIM DO CAPÍTULO 26.
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