CENA 1: Apesar de surpresa, Cristina corresponde ao beijo, por também sentir atração por Fábio. Depois do beijo, Cristina olha encantada para Fábio.
-Você é real, Fábio? Tudo isso, esse dia...
-Eu que me pergunto se você é real, Cristina...
-Isso não tá certo, cara... foi ótimo, o seu beijo foi uma das melhores sensações que já tive, mas... isso não tá certo.
-Posso saber o motivo? Eu vi que você queria, também.
-Eu queria. Mas não posso querer.
-Seja mais clara...
-Eu sou noiva, Fábio. Não tem outro jeito de te dizer isso. É por isso que esse beijo foi um erro, uma atitude impensada, um impulso adolescente.
-Com a diferença que não somos mais adolescentes. Eu acho que valeu a pena.
-Sinceramente? Mal te conheço... mas posso dizer a mesma coisa. Valeu a pena, sim. Só que não pode se repetir. Eu não apenas estou noiva como estou prestes a me casar com meu noivo. E nunca na vida me passou pela cabeça trair alguém... ainda mais alguém tão legal como é meu noivo, o Hugo.
-Só que você ainda não casou com esse cara. Não tem um contrato assinado. Sabe, eu nem devia estar falando isso, mas sinto que posso: eu fui casado por mais de vinte anos e minha ex esposa fez o que pode para protelar nosso divórcio, que está pra sair nos próximos dias... eu sei o quão difícil pode ser sair de um contrato desses...
-Admiro a sua disposição de se abrir assim, Fábio... meio do nada, sem que eu tenha dado uma única razão pra que você confiasse em mim. Só que as coisas não são tão simples quanto parecem. Acredite: eu já fiz besteira com o Hugo antes. Não foi bem uma traição... foi outra coisa que, sinceramente, eu sei que você não entenderia se eu contasse.
-Tenho a nítida sensação de que não vou te julgar.
-De qualquer forma, não é algo que caiba falar aqui. A gente mal se conhece. Até duas horas atrás eu nem sabia quem você era... tudo isso é muito doido.
-Dizem que o melhor da vida acontece quando a gente menos espera.
-Acho linda essa teoria. Só que a vida prática não é romântica e poética dessa forma. É preciso encarar as coisas como elas são. E eu preciso descer desse carro... e que você vá embora.
-Não quer pelo menos o meu contato?
-Tá... vai que a gente possa ser amigo. Mas só isso, tá?
-Eu podia te ajudar pelo menos tirando as suas compras ali do banco de trás...
-Vou aceitar. Você é mesmo um cavalheiro. A mulher que for se relacionar contigo vai ter muita sorte. Boa sorte com a separação, viu?
-Essa mulher podia ser você, Cristina...
-Por favor, Fábio... é melhor não continuar esse papo. Sério.
-Bem... vou pegar as suas compras. Você espera do lado de fora?
-Claro.
Fábio recolhe as sacolas de Cristina e as entrega para ela.
-Tem certeza que não precisa de ajuda? Tem muita coisa aí...
-Tá tudo certo. Consigo levar tudo sozinha.
-Foi muito bom te conhecer, sabia?
-Eu digo o mesmo, Fábio. Mas agora eu preciso voltar à realidade. A gente se fala qualquer dia desses.
-Então você quer me ver de novo?
-Vamos dar tempo ao tempo, pode ser?
-Tudo bem... vou indo nessa. Tudo de bom pra você, Cristina...
Fábio parte com seu carro e Cristina fica pensativa.
-O que foi isso que acabou de acontecer comigo? Deus...
CORTA A CENA.
CENA 2: Dias depois. Maria Susana e José deixam sala no cartório após assinarem divórcio.
-É, Susi... está feito. E por minha culpa.
-Verdade. Olha, se você espera que eu vá aliviar pro seu lado, esse não é o melhor momento.
-Não. Eu sei de tudo o que eu fiz. Tanto assumi a responsabilidade que estamos aqui.
-Cheguei a pensar que esse dia não fosse chegar. Quis muito acreditar que não tivéssemos de chegar a esse ponto. Mas já está feito... agora estamos oficialmente separados.
-E eu oficialmente chutado.
-José... não pense assim. Não vai ser bom pra você mesmo se maltratar dessa forma.
-Não se trata de maltratar a mim mesmo. É autocrítica. Eu percebi as merdas que fiz ao longo desses anos.
-Já é um importante começo. A gente não nasce sabendo das coisas... aprende muita coisa errada... e não questiona até perder o que nos é importante.
-Como você, por exemplo.
-Você nunca vai me perder totalmente. Sei que você sabe disso.
-Isso significa que ainda somos amigos?
-Mas é claro que sim! Temos o nosso filho em comum... isso vai ser pro resto da vida. Você não deixou de ser pai dele.
-Mas sei que ainda não deixei de ser racista. Dói em mim perceber, depois de tanto tempo, que sempre fui racista.
-Ainda bem que você admite. Não vou te enganar: você foi e tem sido racista esse tempo todo, sim. E ter casado comigo, descendente de negros, não te isentou de nada. Você nunca me viu como uma descendente de negros. Sempre me viu como uma branca, por causa da minha pele, do meu cabelo. A desconfiança que você alimentou durante anos, pensando que eu teria te traído, não feriu só a minha honra: deixou exposto o seu racismo. É como um lado seu não admitisse que um filho seu pudesse ser preto.
-Você tem razão em tudo o que diz, Maria Susana. Pensei que ia doer mais ouvir tudo isso... mas na verdade me dá vontade de mudar isso em mim. Só não sei por onde começar.
-Comece por onde você achar que consegue começar...
-Não é tão simples. Acho que vou precisar de ajuda. De quem sabe o que é racismo. Eu não sei o que é... você me ajuda? Sei que pode me ajudar...
-Preciso de mais um tempo. Por mais que eu tenha claro pra mim que a gente vai continuar sendo amigos, inclusive pelo nosso filho, a mágoa ainda tá muito recente. Vou precisar colocar algumas ideias no lugar, ainda... colocar a casa em ordem, você entende?
-Claro que entendo... você tem todos os motivos para isso. Não posso te condenar.
-Tem a Idina, não tem? Ela me parece ser uma pessoa do bem. Se aconselhe com ela... ela pode te ajudar também. Mas... me diz uma coisa: conseguiu alugar um apartamento por um bom preço?
-Sim... tem a Idina. Ela é ótima, inclusive. Consegui, sim. Você se incomoda de eu já ir com você pra fazer minhas malas?
-Me incomodar? Se você quiser eu até ajudo. Vai ser melhor pro Miguel perceber que a gente não se separou por briga...
CORTA A CENA.
CENA 3: Elisabete aproveita que Maurício já deixou a casa e aborda Fábio.
-Olha, Fábio... desculpa me meter nisso, mas... desde sábado você tá com essa cara de quem viu passarinho verde...
-Acho que é impressão sua, Bete... só ando mais na minha. Calado, mesmo.
-E eu sei muito bem o que isso significa, porque lembro que foi exatamente assim que você ficou quando começou a se envolver com a Arlete... aliás, eu percebi que vocês estavam se apaixonando antes mesmo de vocês perceberem, só que preferi não acreditar naquilo...
-Sei. E onde cê tá pretendendo chegar com essas voltas, Elisabete? Eu te conheço... como boa taurina, você não dá ponto sem nó... vai comendo pelas beiradas, como quem não quer nada... melhor dizer logo o que você quer dizer.
-Alguma coisa me diz que você conseguiu entrar em contato com essa menina, a Cristina. Que falou com ela... possivelmente até foi pessoalmente.
-E foi.
-Eu sabia. Quando?
-No sábado.
-Claro! Tudo se encaixa... desde sábado à tarde você ficou com essa cara de quem parece estar flutuando. Eu te avisei tanto, Fábio...
-Me avisou do que, Bete? Eu, hein...
-Que você poderia acabar confundindo as coisas...
-Quem é que tá dizendo que confundi alguma coisa?
-Nem precisa você dizer. Está estampado na sua cara. Você está se apaixonando por essa garota. Tem noção da insanidade que isso pode representar? Arlete está morta.
-Bete, minha querida... eu, mais que ninguém, sei que a Arlete está morta. Não se preocupe.
-Difícil não me preocupar, Fábio... tou vendo o rumo que as coisas estão começando a tomar.
-E se for pra ser paixão, amor ou qualquer coisa assim? Eu preciso provar, eu preciso sentir. Entendo sua preocupação... mas você não pode impedir que eu sinta o que eu sinto.
-Então você sente... viu? Eu sabia.
-Eu não disse que sinto.
-Mas deu a entender... o que é praticamente a mesma coisa. Se ainda não sente, já tá começando a sentir. Só espero que você seja honesto com essa menina, caso essa coisa toda entre vocês vá pra frente. A sombra da Arlete é uma possibilidade real.
-Não acho que seja. Sei que ela não está mais entre nós. Na verdade nem sei o que ando querendo da vida, pra ser sincero... não precisa se preocupar, Bete... de verdade. É impossível que eu confunda as coisas.
-Eu quero acreditar nisso, Fábio... mas tá difícil.
CORTA A CENA.
CENA 4: Giovanna vai à mansão dos di Fiori e é recebida por Bernadete.
-Que surpresa te ver por aqui, Giovanna... aconteceu alguma coisa?
-Na verdade eu vim apressar o Hugo, afinal de contas ele não avisou que chegava depois hoje na agência.
-Ih, querida... você vai ter que esperar. Ele ainda está no banho. Cristina dormiu aqui essa noite, você entende, não entende?
-Ah, claro... falando nela, ela está acordada?
-Sim. Deve estar no quintal, tomando café da manhã naquela nossa mesa posta lá.
-Certo... eu acho que vou lá.
Cristina conversa com Valéria, que também toma café da manhã.
-Cristina, sua irmã é sensacional, sabia disso?
-Acho que sempre soube. Daniella é uma pessoa livre e cheia de atitude. Espero que ela não desista do seu irmão.
-Não é? Acho o máximo ter ela como cunhada... mas queria mudar de assunto, se me permitir... Cristina, você precisa ser mais esperta. Com as pessoas que te rodeiam.
-Não entendi... você se refere a que?
-Pode existir falsidade perto de você... vindo de onde você menos suspeita...
Giovanna chega nesse momento e escuta a conversa de Valéria com Cristina.
-Bom dia, meninas! Tudo bem com vocês? - fala Giovanna.
Valéria se cala e percebe o olhar intimidador de Giovanna.
-Bom dia, Giovanna. Que surpresa te ver aqui. Veio buscar o Hugo? - pergunta Cristina.
-Sim, estou esperando por ele. Mas fala mais sobre essa coisa de falsidade, Valéria... pelo visto, disso você entende. - provoca Giovanna.
-Não sei se entendo, querida. Mas não tenho dúvida que venho tendo lições com experts no assunto.
Cristina percebe clima estranho entre as duas.
-Ei, ei, ei! Vamos mudar de assunto, por favor? - propõe Cristina.
Giovanna olha ameaçadoramente para Valéria, que não se deixa intimidar. CORTA A CENA.
CENA 5: Bernadete conversa com Flavinho enquanto os dois fazem uma leve refeição do lado de dentro da mansão.
-Achei que o seu Leopoldo tava lá fora...
-Nada, Flavinho... às vezes ele sai cedo, logo depois do café da manhã. Diz que precisa caminhar pra colocar as ideias em ordem...
-Por que você não acompanha ele, Bernadete?
-Até acompanhava, mas agora que meu coração anda fraco, perco o fôlego por qualquer coisinha, daí já viu... mas tou te notando meio pensativo. Sua expressão é quase triste.
-Coisa minha, dona... digo, Bernadete. Desculpa, ainda é difícil me acostumar a te chamar só pelo nome...
-Não precisa ser só coisa sua, sabia? Sei que não tenho como ajudar muito, mas posso te ouvir. Sem julgamentos... mesmo.
-Sinceramente eu nem sei por onde começar. Não é exatamente uma única coisa que tá me deixando assim, agora...
-E a sua família de Minas? Você nunca fala sobre eles...
-Ah, Bernadete... é duro, sabe? Eu fui expulso de casa no dia que completei dezoito anos. Minha mãe não queria me mandar embora, mas foi coagida pelo meu padrasto, que nunca aceitou a minha orientação sexual, entende? A coisa piorou quando minha mãe engravidou. Ele entrou numa paranoia de que eu ia corromper aquele bebê que minha mãe tava esperando. Ela foi sendo coagida cada vez mais... até que não aguentou a pressão... e me mandou embora.
-E o seu irmãozinho? Ou é irmãzinha?
-Não sei. Não cheguei a conhecer. Minha mãe tava grávida de três meses quando fui embora. Nunca mais tive contato com ela... nem com ninguém daquela casa, que basicamente era o infeliz do meu padrasto...
-Se eu fosse sua mãe, eu jamais permitiria que algo de ruim acontecesse a alguém tão doce como você... pode acreditar...
Flavinho se emociona.
-Isso, meu querido... coloca pra fora. Mas não deixa a vida te endurecer.
Bernadete afaga Flavinho. CORTA A CENA.
CENA 6: Daniella acompanha Cristina em seu retorno à clínica.
-Então, maninha? Deixei tudo em ordem como você costuma deixar?
-Até melhorou a organização de tudo, tou passada. Você sabe que não sou a pessoa mais organizada do mundo.
Nesse momento, Gustavo surge na sala.
-Cristina... eu sei que você acabou de voltar, mas você poderia me liberar por uns minutinhos? Preciso falar com sua irmã... - fala Gustavo.
-Vai lá, Gustavo. Mas volte ao trabalho em no máximo vinte minutos, combinado? Ainda não é horário de descanso.
Daniella acompanha Gustavo fora da sala.
-Bem... você fez certo... acho que a gente anda precisando mesmo conversar. A Valéria já deve ter te contado que conversei com ela, né?
-Falou, sim... e me contou que te alertou pra não dar ouvidos pra Patrícia...
-Foi isso mesmo que ela conversou comigo. Disse que não podia entrar em muitos detalhes. Deu a entender que seria perigoso.
-Ela sabe do que tá falando, amor... ela sabe muito bem.
-Só não consigo entender a razão desse mistério todo. Vocês tratam a garota como se ela fosse um furacão fora de controle... será que não é momento de você me contar mais?
-Eu adoraria poder falar mais, Dani... mas sinto que ainda não consigo. É por amor a você, acredite. Me dói ficar assim, meio afastado de você. Só queria que você confiasse em mim.
-Não sei se é o certo... mas eu confio, sim.
-Se dependesse só de mim, eu contaria tudo. Não esconderia nada... mas estaríamos todos brincando com fogo.
-Já entendi isso... e entendi que nesse momento o que menos importa é a minha curiosidade e a minha vontade de saber o que há por trás disso tudo. Eu decidi confiar em você. E não aguento ficar longe, ainda que simbolicamente. Eu te amo, Gustavo... meu namorado.
Os dois se beijam. CORTA A CENA.
CENA 7: Horas depois, Nicole visita Cristina na clínica.
-Que bom você aqui, mãe... você vem tão pouco ao meu ambiente de trabalho...
-Filha... você sabe que não vim para ver como está seu trabalho. Vim pela intuição de mãe. Desde sábado você ficou diferente. Meio aérea... fora de órbita. E isso foi depois da sua ida ao supermercado e da tal carona daquele cara que você se rasgou em elogios...
-Ah, sim... o Fábio. Ele foi um gentleman, mesmo.
-Tenho a clara sensação de que você não está falando tudo.
-Mãe... esse papo precisa ficar só entre nós. Aqui pelo menos é mais seguro dizer do que falar sobre isso em casa...
-Então me diga. Eu sei que tem mais alguma coisa nisso.
-Você tá certa, mãe. Eu e o Fábio acabamos nos beijando. Foi um impulso de nós dois, algo impensado, eu sei. Não vai acontecer outra vez...
-Minha filha! O que está havendo? Desde pouco antes do seu aniversário você desandou... e a Bernadete, Cristina? Não pensa nela? Ela é uma amiga querida minha, você sabe disso...
-Mãe... confia em mim. Isso não vai acontecer outra vez.
-É bom que não aconteça...
CORTA A CENA.
CENA 8: Érico anda pela vizinhança após fazer algumas compras no Ilha de Malta e é ridicularizado por transeuntes. Um dos adolescentes aponta, ri e grita.
-É uma bichona! Quer andar maquiada, santa? O carnaval é só em fevereiro, queridinha! - fala o rapaz.
Érico tenta ignorar, andando mais rapidamente, quando um outro rapaz se aproxima.
-Você devia apanhar, maricona. Pra aprender a ser homem de verdade. - fala o outro rapaz.
Nesse momento, Carla, que está voltando para casa, vê a situação e se coloca entre Érico e o rapaz que o ameaça de agressão.
-Pois vai ter que passar por cima de mim pra relar um dedo que seja no meu irmão, tá me ouvindo, fedelho? - impõe-se Carla.
Os rapazes riem da atitude dela.
-Alá a mulher defendendo o homem. Esse mundo tá mesmo virado, ai ai... - fala um dos rapazes.
-Cê não tem noção do perigo, não? Sai daqui, mulher. Senão vai sobrar pra você! - fala o outro rapaz.
Carla dá um soco em um rapaz e uma voadora em outro.
-Se metam aqui com a mulher, se metam! - fala Carla.
Os rapazes saem correndo. Érico se emociona com a defesa da irmã.
-Obrigado, Carla... eu nunca pensei que você ia me defender...
-Devia ter feito isso sempre. Eu sei que não fui a melhor irmã... mas você não merece isso. Vou fazer o possível pra consertar isso... agora vem cá e me dá um abraço.
CORTA A CENA.
CENA 9: De passagem pela sala principal da Natural High, Giovanna percebe que Glória observa cada movimento seu, enquanto conversa com Hugo. Giovanna decide chamar Hugo e interromper conversa.
-Desculpe, Glória... você pode me emprestar o Hugo? Preciso de uma palavra com ele... - fala Giovanna.
-Até dou de presente, se quiser, querida... o Hugo é todinho seu. - fala Glória, irônica.
Giovanna vai com Hugo até a sala que os dois dividem.
-O que você precisa falar, Giovanna?
-Sobre a Glória. Não ando entendendo qual é a dessa mulher comigo... ela anda soltando umas charadinhas que não estão me agradando...
-Deixa isso pra lá, Giovanna... não vai dar em nada...
CORTA A CENA.
CENA 10: Instantes depois, Glória vai à sala de Giovanna a pedido dela.
-Me disseram que você precisava falar comigo sobre algumas coisas, Giovanna. Pode ser breve? Ainda tenho muita coisa a fazer hoje...
-Não se preocupe, Glória. Nossa conversa não vai durar mais que cinco minutos.
-Mas não era uma reunião?
-E você acreditou... ingenuidade às vezes é um problema. Não tenho razão pra me reunir com uma ralé feito você. Eu te chamei pra dar um recado: você pare de se meter onde você não foi chamada. Ou eu posso fazer a sua vida se transformar num inferno...
Glória se assusta com ameaça de Giovanna. FIM DO CAPÍTULO 31.
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