CENA 1: Cristina estranha ausência de palavras em Fábio após a declaração dela.
-Vai ficar me olhando com essa cara de quem viu a morte de perto e traumatizou? Fala alguma coisa, Fábio...
-Eu só tava esperando você me dizer isso. Mas confesso que não pensei que fosse ser assim, tão rápido.
-Esperando que eu dissesse? Peraí... isso significa o que, exatamente? Cê tá fazendo um jogo comigo, cara?
-Não! Nada disso... é que eu me apaixonei por você. Desde o primeiro momento que te vi naquele supermercado...
-Nossa, que romanticamente bucólico isso... o sujeito tá lá, de bobeira fazendo compra e de repente... pá! Olha pra mulher e se apaixona!
Cristina ri e Fábio também ri.
-Desculpa, Fábio... eu rio e faço piada de nervoso. Você sabe o que essa situação significa pra gente, não sabe?
-Sei. Vai ser duro, vai ser difícil... mas você já sabe o que fazer.
-A questão é que eu não sei como vai ser depois de tudo...
-Basta você ser sincera.
-Sinceridade não basta, meu amor... infelizmente não dá nem pro começo.
-Mas é melhor que começar do zero, né? Pelo menos existe um ponto de partida...
-Sim, existe. Só que independente do que for escolhido, isso vai acarretar em sofrimento. Não tem jeito de minimizar isso... um dos lados nessa situação vai sofrer... ou os dois lados.
-Não sei porque... o Hugo vai sobreviver. Você não precisa sofrer por ele...
-Não, Fábio... você não entendeu absolutamente nada. Eu já tomei a minha decisão, sim... mas não é o que você tá pensando. Eu preciso me afastar de você. Vai doer demais isso em mim, mas é o único jeito de minimizar os danos.
-Eu sinceramente não sei o que dizer. Você acabou de dizer que me ama. Que tá apaixonada por mim... e que vai me deixar.
-Fábio, meu querido... não posso deixar alguém com quem eu nunca estive de verdade. Procura compreender que vai ser melhor assim...
-Melhor pra quem? Pela segunda vez na vida eu encontro um grande amor e perco...
-E se eu largar tudo pra ficar com você? Eu já larguei o Hugo antes... de forma intempestiva e inconsequente. Isso feriu a ele e às nossas famílias. Não posso simplesmente fazer todo mundo passar pela mesma coisa assim, por imprudência.
-Você chama nosso amor de imprudência, é isso mesmo que eu entendi?
-Não, Fábio... não seja infantil, por favor.
-Não tou sendo infantil... só tou procurando entender essas razões. Pra ver se aceito melhor tudo isso...
-Nosso amor nunca foi e nunca vai ser uma imprudência. Foi algo lindo que aconteceu nas nossas vidas. Você é e sempre vai ser o grande amor da minha vida... o único que despertou sentimentos nessa intensidade dentro de mim. Mas não posso fazer o Hugo sofrer tudo de novo. Nem ele, nem as nossas famílias...
-Eu só te peço uma coisa... aliás, duas.
-O que?
-Primeiro: não esquece de mim. Porque eu não vou te esquecer... segunda: fica aqui essa noite?
-Não tem como esquecer do homem que eu amo. Você vai ficar pra sempre em mim... quanto a ficar aqui... sim, eu fico. Não tava pensando em ir embora, mesmo. Queria fazer dessa nossa noite a última noite. Mas também a nossa melhor noite... a mais inesquecível... que é pra doer menos quando eu for embora pela manhã. Porque eu não vou olhar pra trás. Não vai ter beijo de despedida. Detesto despedidas. Tudo bem pra você?
-Não tenho outra opção senão aceitar e compreender os seus motivos. Te respeito, Cristina. A gente precisa fazer dessa noite a melhor e a pior noite das nossas vidas... vem comigo...
Os dois se beijam. CORTA A CENA.
CENA 2: Na manhã do dia seguinte, Fábio chega ao apartamento de Elisabete enquanto ela toma café da manhã.
-Achei que você não vinha. Se soubesse, avisava pro Maurício segurar um pouco mais aqui antes de ir...
-Pra que, Bete? Pra atrapalhar a rotina do nosso filho? Nem pensar...
-Engraçado... tou notando você desanimado. No seu tom de voz, na sua expressão. Aconteceu alguma coisa ou é só impressão minha?
-Aconteceu, Elisabete... na verdade, vem acontecendo...
-Não sei porque... mas não tou gostando nadinha desse tom. Posso até imaginar a bomba que vem por aí... você passando mais tempo no seu apartamento do que aqui... não que você me deva alguma satisfação, mas né... minha intuição já andava apontando pra isso.
-Você tinha razão o tempo inteiro.
-Sobre o que?
-Sobre a Cristina... a garota que recebeu as córneas e retinas da Arlete...
-Ai, meu Deus... não vai me dizer que... claro! Pra você chegar aqui pela manhã, depois de passar a noite no seu apartamento... como é que não percebi que já tava acontecendo tudo? Fábio, Fábio... você sabe o que isso significa, não sabe?
-Não sei de mais nada. A verdade é que eu vim me envolvendo com a Cristina. Me apaixonei por ela.
-Se apaixonou por ela ou pela ideia de que alguma parte da Arlete segue viva depois da morte dela?
-Ah, Bete... eu realmente não sei. Tá tudo confuso...
-Vocês estão juntos? Ela sabe do seu envolvimento com a doadora dela?
-Não estamos mais juntos. Ela abriu mão do que sente por mim.
-Como assim, Brasil? Me explica esse negócio que eu tou bem boba com isso...
-Ela tem um noivo, que se chama Hugo. Já largou ele antes por uma inconsequência. Se sente endividada com ele, mesmo sem amar o coitado. E abriu mão do amor que sente por mim.
-Então ela te ama... meu Deus, veja como a vida é irônica... um dia foi você que abriu mão sistematicamente do amor que sentia pela Arlete pra tentar me acalmar. Eu sei que o erro maior foi meu, de querer preservar um casamento que só existia na minha cabeça, mas... gente, isso não deixa de ser irônico. Agora, me diz uma coisa: ela sabe ao menos que o apartamento foi comprado junto com a Arlete?
-Sabe em partes. Eu disse a ela que me impressionei com a história da Arlete e entrei em contato com a família pra comprar o apartamento...
-Fábio, seu maluco! Você mentiu descaradamente pra ela! Nunca pensei que você faria isso...
-E com que cara eu ia dizer pra ela que eu tive um relacionamento com a morta? Imagina a cena, eu chegando nela e dizendo “ah, eu ia casar com a sua doadora, mas daí ela morreu naquela tragédia”. Não ia dar nem pro começo. Mas isso não importa mais. Perdi a Cristina mesmo assim.
-Quem sabe não foi melhor assim, querido? Cedo ou tarde essa mentira que você contou ia pesar. E isso poderia ser o fim do amor de vocês, mesmo que ela decidisse largar tudo por você. Outra coisa: você talvez não ame a Cristina. Acho que você ama a ideia de que filosoficamente falando, ela é um pedacinho da Arlete... que continua aqui. Pensa nisso...
Fábio nada responde e toma um gole de café. CORTA A CENA.
CENA 3: Sérgio percebe Cristina distante enquanto ela toma café com ele e com Nicole.
-Você pode até não dizer nada, mas sei que alguma coisa séria aconteceu essa noite, filha... - fala Sérgio.
-E aconteceu, pai... quer dizer, eu fiz acontecer. Tomei uma decisão que machuca. Mas considero que seja a melhor de todas as decisões. Quanto menores forem os danos, melhor. - fala Cristina.
-Tenho até medo de perguntar do que se trata... - fala Nicole.
-Não sei o que você tá pensando, mãe... mas não acho que isso importe agora. Não sou de voltar atrás no que decido... - continua Cristina.
-Pois eu afirmo com todas as letras, filha: talvez sua decisão não tenha sido a melhor. Talvez você precise voltar atrás. Não se abre mão de um amor por causa de convenções. Eu sei que você passou essa noite com o homem que você gosta. E tá certa! - fala Sérgio.
Nicole se choca e fica indignada.
-Francamente, vocês dois! Vocês não tem nada na cabeça, não? Onde já se viu tratar tudo isso com naturalidade? Traição é traição, ponto final! Agora, se você acha que ser pai é apoiar essa sandice, eu lavo minhas mãos. Não vou ficar ouvindo esse papo absurdo de vocês. Não tenho estômago pra isso. Seus iconsequentes... - fala Nicole, deixando a mesa, intempestivamente.
-Olha isso, pai... eu não tiro a razão da mãe. Eu fui fraca, de novo. Devia ter segurado, dominado esse impulso. Foi mais forte que eu... eu precisava dessa despedida do Fábio, pai. Pra sentir o gosto dele pela última vez. Agora é encarar a realidade, porque falta menos de um mês pro casamento com o Hugo...
-Sabe, filha... em outro momento eu te apoiaria. Mas não posso. Não quando eu percebo que isso vai te sufocar, te fazer sofrer em silêncio.
-Só que eu não posso simplesmente cometer o mesmo erro ele pela segunda vez. Não é justo. Ele não merece uma coisa dessas.
-E se ele não for tão bonzinho assim, como é que fica?
-Do jeito que você fala, até parece saber de alguma coisa. Faz algum tempo que eu noto você de má vontade com o Hugo.
-Intuição paterna, eu acho. Não vou dizer nada além disso... mas tenho meus motivos.
-Isso ainda não altera nada. Não muda o passado, não apaga os erros que eu cometi e não posso nem pensar em cometer outra vez.
-É um erro pensar mais nos outros do que em você mesma, minha filha. Pensa nisso. Não posso decidir a sua vida por você... só posso te dizer pra seguir seu coração sempre.
-Não é tão simples, pai...
-Pode ser, se você quiser...
CORTA A CENA.
CENA 4: Giovanna chega à mansão dos di Fiori e se surpreende ao ver Valéria abrindo a porta para ela.
-Nossa, Giovanna... parece que você não gostou de me ver...
-Não, que isso, Valéria... é que pensei que a dona Bernadete ia atender.
-Ah, sabe como é, né querida... a dona Bernadete às vezes demora para comer no café da manhã. Vai devagarinho... daí pediu pra eu abrir a porta. Problema?
-Nenhum problema, Valéria. Na verdade tou surpresa por você ter me chamado de querida.
-Ah, ficou surpresa? Que coisa, não?
-Você tá sendo irônica, garota?
-Quem, eu? Imagina... deve ser impressão sua. Dormiu bem, fofa?
-Você tá sendo irônica. Você nunca gostou de mim, nunca foi com a minha cara.
-Ocê acha, estimada? Que pena, não?
-Dispenso a sua grosseria disfarçada de gentileza.
-Dispensa? Pois se eu fosse você, pensava duas vezes antes de ser grosseira comigo.
-O que te deu pra falar nesse tom comigo, garota? Eu mal te conheço, Valéria. Você mal me conhece.
-Mas sei o suficiente. Veio aqui por que, fofíssima?
-Vim chamar o Hugo, amadinha. Ele já deveria estar na agência numa hora dessas.
-Olha que engraçado isso, gente... o Hugo é o sócio majoritário da Natural High e tem que prestar contas a você... não é estranho?
-O que você tá insinuando, Valéria?
-Euzinha insinuando? Que isso, Giovanna... que péssimo juízo ocê faz de mim... ou será que ocê julga as pessoas baseada no que você mesma faz, hein?
-Olha aqui, fedelha: não se mete comigo. Você não sabe com quem tá se metendo. Nem sabe do que eu sou capaz. Quem avisa, amiga é: não me desafie. Você pode se arrepender.
-Isso é uma ameaça, fofa? Engraçado, sabe? Nada disso me surpreende vindo de você...
Giovanna ameaça dar um tapa em Valéria quando Hugo chega.
-Epa, epa, epa! O que é que tá pegando aqui? Valéria, você sobe. Preciso ter uma conversinha com a Giovanna... - fala Hugo.
CORTA A CENA.
CENA 5: Cristina está se arrumando para o trabalho quando percebe Daniella triste em seu quarto.
-Ué, pimentinha... hoje não é dia de ensaio?
-Não. E mesmo que fosse, não tou com a mínima disposição pra ir.
-Cê tá assim por causa do Gustavo, não é?
-Sim... ai, mana... eu acho que eu errei feio com ele. Mais do que deveria ter errado.
-Então por que você não pede desculpas?
-Já pedi... mas ele precisa desse tempo. Eu realmente posso ter sido injusta com ele.
-Só de reconhecer isso, já é um começo. Só não gosto de te ver triste assim... queria poder fazer alguma coisa pra mudar isso.
-Só de me ouvir já é de grande ajuda, mana.
-Sei não... tava pensando que eu posso fazer mais que só isso.
-Lá vem... o que cê tá tramando, Cris?
-Vem comigo pra clínica... vai ser bom pra você rever o pessoal e ainda aproveitar pra conversar com ele...
-Bem... se ele continuar ofendido, pelo menos vou ter um bom momento com o pessoal de lá... eu vou, sim.
-Isso, pimentinha... assim que se fala!
CORTA A CENA.
CENA 6: Valéria encara Giovanna e se direciona a Hugo.
-Precisa disso não, Hugo. Eu fico aqui. Quero entender melhor o que a queridíssima da Giovanna disse... - fala Valéria.
-Vai por mim, Valéria: é melhor subir. O papo aqui é entre eu e a Giovanna. Por favor... sobe. - pede Hugo.
-Tá certo. Tou indo porque ocê tá me pedindo e porque eu imagino que esse papo seja mais uma das intimidades entre vocês. - finaliza Valéria, provocando Giovanna.
Valéria sobe e Giovanna se volta para Hugo.
-Tá vendo, Hugo? Olha o atrevimento dessa moleca!
-E me diz uma coisa: ela tá falando alguma mentira?
-Você tá insinuando que ela sabe sobre nós dois? Você contou? Hugo, enlouqueceu? O que te deu?
-Não fui eu que contei. Ela descobriu por acidente, porque eu dei bandeira numa noite que discuti com você por telefone com a porta do quarto entreaberta.
-Ah, claro... e você acha que eu acredito que isso foi um acidente? Tá na cara que essa golpista tava de butuca, esperando o primeiro passo em falso que você desse pra colocar as garrinhas de fora. Toma cuidado, hein?
-Vou tomar cuidado sim, mas com você. Não ameace a Valéria. Ela é uma boa pessoa. É mais fácil você esperar alguém dar um passo em falso que ela...
-Não tou te reconhecendo mais...
-Tá dado o recado. Você não intimide a Valéria, que eu não vou deixar. Agora vamos pra agência, né? Você disse que eu tava atrasado. Não precisava ter vindo, era só ter me ligado...
Giovanna fica furiosa, mas disfarça. CORTA A CENA.
CENA 7: Flavinho vê Valéria bufando de raiva.
-Eita, mal acordou e tá soltando fogo pelas ventas? Cuidado pra não ter hemorragia nasal...
-Não vou nem responder essa sua gracinha. A Giovanna me fez ameaças. Aquela falsiane... ela vai ver só!
-Melhor deixar isso pra lá.
-Verdade. Euzinha que não vou estragar meu dia por causa do topete daquela traidora.
-Sabe, Valéria... eu ando preocupado... não consigo arranjar emprego de jeito nenhum desde que eu vim aqui pro Rio de Janeiro...
-Uai, mas do jeito que ocê fala, parece que faz muito tempo que a gente veio pra cá... que tal ter menos pressa e deixar as coisas acontecerem cada uma a seu tempo?
-Ocê sabe porque tenho pressa. Não quero ser um peso morto nessa casa. Nem bater de frente com o entojado do seu Leopoldo. Isso sem falar que eu deixei as contas da minha casa em BH pra pagar. Enquanto eu não vender aquela casa, se é que eu vou vender, eu preciso pagar o IPTU, manter as coisas em dia...
-Ai, viado... até parece que isso é o fim do mundo. Vai dar tempo de pagar as coisas a tempo, sem multa... você vai ver!
-E se não der? Já mandei mais de dezesseis currículos e até agora não me chamaram nem pra uma entrevista. Tá difícil...
-É, mas bem que ocê não tá empolgado. Ói pra esse negócio, Flavinho! Até call center você tá procurando! Já tentou hospitais?
-Ah, claro. E eu vou chegar bem belo num hospital pedindo por uma vaga entre os enfermeiros, numa cidade desconhecida.
-Quanto drama, Flavinho... ei, por que ocê não pede um emprego na clínica da Cristina?
-Ai, será? Não sei... não vai ficar meio forçando a barra?
-Ai, viado, se decide nessa coisa aí! Não custa tentar...
Flavinho fica pensativo. CORTA A CENA.
CENA 8: Horas depois, Cristina recebe Flavinho em sua sala.
-Bem, Cristina... eu nem sei por onde começar. Na verdade eu não sei como começar a dizer porque pode parecer que eu tou forçando uma barra, por ser praticamente da família, por tabela...
-Gente... cê chega a estar tremendo, Flavinho! Tudo isso pra pedir um emprego aqui na clínica?
-Oi? Tá tão na cara isso?
-Tá. E eu não vejo nada demais de você me pedir essa vaga. Tava precisando de mais um enfermeiro mesmo, pra distrair melhor as crianças quando elas estão nas sessões de quimio...
-Pera... isso quer dizer que você não achou um abuso da minha parte te pedir emprego?
-Ora, tenha santa paciência! A Valéria e o Hugo são só elogios a você e a Valéria ainda me disse que você é um excelente enfermeiro. Você acha mesmo que eu ia perder de ter entre os meus funcionários um como você? Nunquinha, meu querido. Você tá mais que contratado. Se quiser começar agora, inclusive, mão na massa!
-É o que eu mais quero! Nem sei como te agradecer...
-Agradeça trabalhando bem. Cuidando dos pequeninos. Fazendo eles sorrirem pra não sentir tanta dor física e emocional...
Flavinho vibra. CORTA A CENA.
CENA 9: Nicole escuta o carteiro gritar do lado de fora.
-Sérgio, meu querido... vai atender o carteiro? Tou sem a mínima vontade de levantar daqui desse sofá.
Sérgio vai atender ao carteiro enquanto Nicole segue assistindo TV. Instantes depois, Sérgio volta com um envelope grosso na mão.
-Marilu, que história é essa de mandar fazer os convites de casamento da Cristina numa gráfica portuguesa? Ela sabe disso?
-Não, não sabe. E você não me dirija a palavra me tratando por esse nome, você sabe que detesto.
-Quem vai detestar essa sua atitude impensada é a nossa filha.
-Alô, Sérgio! Falta menos de um mês, caramba. Alguém tinha que cuidar dos convites, ué!
-Mas você podia pelo menos ter tido a delicadeza de consultar a nossa filha e os nossos amigos, caramba!
CORTA A CENA.
CENA 10: De noite, Cristina volta para casa e encontra Sérgio e Nicole esperando por ela.
-Eita! Os dois me recebendo assim? Aconteceu algum evento? - questiona Cristina.
-Bem, filha... eu nem sei por onde começar a dizer, mas... - fala Sérgio.
Cristina vê um grande envelope sobre a mesa.
-Que envelope grande é esse? É quase uma caixa... - observa Cristina.
-Filha, são os convites do seu casamento! Chegaram hoje pela tarde, não é maravilhoso? - empolga-se Nicole.
Cristina paralisa, atônita. FIM DO CAPÍTULO 38.
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