CENA 1: Flavinho procura tranquilizar Leonardo, mas se preocupa com presságio dele.
-Ei, amor... fica calmo, tá? Não tem nada errado. A sua mãe tá viva, vocês ainda vão se ver, tenho certeza disso.
-Queria ter essa sua certeza, Flavinho. Quando penso na minha mãe, dá um aperto no peito... uma sensação de que tem alguma coisa, sabe? Maior que eu, maior que você, maior que ela... maior que todos nós.
-Não será a sua consciência pedindo por algo que você tá negando?
-Onde você quer chegar com esse papo, amor?
-Simples, Leo... você com certeza ficou abalado com a vinda do seu pai aqui, apesar de todos os insultos dele e da postura que ele costuma ter. E sabe também que, apesar de todas as diferenças entre vocês, ele não brincaria com um assunto tão sério quanto a saúde da sua mãe.
-É isso que me apavora, Flavinho... e se não der tempo de eu ver minha mãe? E se ela for embora antes? Como eu vou fazer pra lidar com remorso?
-Eu acho que pra começo de história, você devia ser menos cabeça dura e aprender a dar o braço a torcer pro seu pai.
-Você sabe o que isso significa. Eu teria que sustentar uma mentira. Fingir que você não é nada na minha vida. Fingir que eu sou alguém que não existe nem nunca existiu.
-De qualquer forma, seria apenas por uns dias, não seria? Se eu fosse você, pensava seriamente em ir ao Rio ver sua mãe.
-Sim, amor... mas se coloca no meu lugar: por mais que eu ame minha mãe e me preocupe com ela, você imagina como eu ia me sentir sufocado com tudo isso?
-Claro que imagino. Mas se for esse o preço pra ver sua mãe... e se a saúde dela piorar, já pensou nisso? E se ela só estiver esperando você chegar pra poder ir embora tranquila e feliz?
-Ai, Flavinho... você falando uma coisa dessas? Nossa...
-Amor... vamos ser realistas, por favor? Tem anos que sua mãe sofre do coração... e você sabe que ela pode não resistir.
-Tá... eu sei que eu preciso ir ao Rio.
-Então vai, amor. Vai ser importante pra você... mas vai ser muito mais importante pra sua mãe.
-Vou precisar organizar todas as coisas. Não posso simplesmente sair pra passar sei lá quantos dias fora sem deixar tudo no seu devido lugar.
-A gente pensa nisso, Leonardo... eu te ajudo.
-Eu queria casar com você antes. Oficializar diante da lei o que nós já somos. Garantir seus direitos caso alguma coisa aconteça.
-Nada vai acontecer, amor. A gente pode pensar no casamento depois de tudo... a prioridade agora é você dar um jeito de ir ao Rio e matar as saudades da sua mãe. Quem sabe, ela até melhore do coração, já pensou?
-É o que eu mais quero, amor... imaginar minha vida sem minha mãe é uma coisa que ainda não me faz bem...
-Um dia vai acontecer. Mas não vai ser agora... você vai ver. Agora tenta ficar tranquilo e dormir, tá? Eu te faço um chá... senão amanhã você vai estar cansado e cheio de olheiras.
-Nem me fala. Tem dias que me sinto quase um vampiro.
-Bobo... eu vou ali fazer seu chá. Volto já.
CORTA A CENA.
CENA 2: No dia seguinte, Valéria faz compras no supermercado quando é surpreendida por Patrícia no mesmo corredor.
-Valéria, quando tempo, menina! Como vai?
-Oi, Pati... quanto tempo mesmo, hein? Nem sabia que ocê tinha voltado pra BH... achei que andava longe daqui.
-E tava mesmo, menina, até outro dia. Tava no Rio...
-Que? Sério isso? Então o que o meu irmão disse faz todo sentido...
-Você sabe que não minto procê, não sabe?
-Sim, Patrícia. O que você andou aprontando dessa vez?
-Eu precisava ver Gustavo. Falar com ele... dizer que não posso viver sem o amor dele.
-Ai, menina... eu gosto docê... mas não dá pra te defender desse jeito. Não pode ser desse jeito...
-Só quem ama como eu consegue entender, Valéria... no dia que ocê amar de verdade, vai saber que por amor se faz qualquer loucura.
-Não, Pati... amor e loucura não são sinônimos. O Gustavo terminou com você antes de ir embora. Já tem mais de três anos... custa você levar a vida adiante?
-Como, Valéria? Como? Eu sou sozinha no mundo como vocês...
-Aliás... de onde você tirou dinheiro pra viajar?
-Tenho minhas economias, cê sabe disso...
-Amiga... você é jovem, bonita. Tem uma vida inteira pela frente. Pra que perder tempo e energia indo atrás de alguém que não te quer?
-Pensei que ocê estivesse do meu lado.
-Mas eu tou! E é por estar ao seu lado que não posso mentir procê, entendeu? O Gustavo não quer mais você. As coisas mudam o tempo inteiro...
-Mas o que eu faço com esse amor dentro de mim? Como ele me deixa mesmo sabendo que nunca amei ninguém nessa vida além dele?
-Tenta transformar esse amor numa coisa boa, Patrícia... pelo menos tenta.
-Eu só queria poder ter ele sempre perto de mim.
-Querida... as pessoas não são objetos. Ninguém realmente pertence a ninguém.
-Cê sabe se ele trocou o celular? Não consigo mais mandar mensagem pra ele. Voltam todas...
-Não tou sabendo de nada, Pati...
-Ocê não tá me mentindo, tá? Se eu souber que é mentira... sei não.
-Chega, Patrícia. Eu não sei de nada, de verdade. E mesmo que soubesse, se ele trocou de celular, quem deve passar o novo contato é ele, não eu.
-É, mas aquela vez você me deu o contato dele...
-Dei. Porque achei que você só queria conversar com ele...
-Ah, então ele te contou que eu mandei aquelas mensagens...
-Ele é meu irmão, Patrícia, cê queria o que? Que ele não me contasse? A gente só tem um ao outro nessa vida, mulher! Agora me dá licença que eu ainda preciso comprar um monte de coisa pra semana, tá?
-Não fica triste comigo, Valéria... eu gosto de ser sua amiga.
-Eu sei. Pena que você não é sua própria amiga. Outra hora a gente se fala, com mais tempo...
Valéria segue com o carrinho e Patrícia chora. CORTA A CENA.
CENA 3: Arlete e Fábio retornam ao Brasil e chegam ao apartamento deles em segredo.
-Nossa... vai dar uma trabalheira danada dar conta de organizar tudo de novo com esse monte de coisa que comprei lá na França...
-Bem que eu avisei, Arlete. Esse apartamento pode ser grande, mas não é fácil de achar lugar pra tudo.
-Se bem que depois, tudo vai ficar mais ainda com a nossa cara. Só de imaginar que logo a gente vai se casar e que essa vai ser a casa que a gente vai ser feliz... nossa, minha cabeça vai longe...
-Não é só a sua, meu amor... fico imaginando você grávida daqui algum tempo... e daqui mais um tempo com nossa filha andando por aí...
-Você insiste nessa coisa, né Fábio?
-Que coisa?
-De enfiar na cabeça que nosso primeiro bebê vai ser uma menina.
-Vai ser, Arlete... você vai ver.
-Deu pra bancar o profeta agora? Olha que dizem que o que pega de verdade é profecia de mãe... e como logicamente você não pode ser mãe...
-Boba! Independente do que vier, a gente vai ser uma família feliz...
-Disso não tenho a mínima dúvida.
-Bem que a gente podia deixar essa arrumação pra depois, né? De repente me bateu uma saudade da nossa cama...
-Sabe que também me bateu? Acho que ela deve estar sentindo nossa falta, também...
Os dois se beijam. CORTA A CENA.
CENA 4: Elisabete conversa com Maurício sobre dificuldade em aceitar que o casamento com Fábio chegou ao fim.
-Olha, filho... eu sei que você deve estar cansado de eu insistir nesse tema, mas se eu não desabafar com você, não desabafo com mais ninguém...
-É sobre o pai, de novo?
-Queria que não fosse, Maurício... mas é.
-Fala, mãe... é melhor botar pra fora sempre que puder. Muita coisa foi represada nesses últimos anos e é por isso que as coisas chegaram onde chegaram.
-Ai, meu filho... é tão difícil, tudo isso... sabe, eu realmente acreditei, durante a minha vida toda, que casamento era coisa feita pra durar toda vida. Seus falecidos avós sempre me ensinaram isso. E sempre acreditei que valia tudo, absolutamente tudo pra manter o casamento.
-É, mãe... eu entendo você. Você não tem culpa pela criação que recebeu. Deve ser um choque pra você perceber que aquele mundinho perfeito inventado pelos meus avós nunca existiu.
-Não sei se é bem um choque, filho... mas dói ver que a vida real não é como a gente quer.
-Ah, mãe... isso é comum. A gente é jogado na vida adulta sem preparo pra isso. A gente acha que ser adulto significa ter controle de tudo. De todos... talvez seja nisso que a gente se perca.
-E eu me perdi, Maurício... me perdi de uma maneira que simplesmente não sei reconhecer mais quem eu vejo diante do espelho. Quem eu sou? Quem é Elisabete? Uma mãe, uma mulher que nunca aprendeu a viver sem o marido? Qual é meu propósito nessa vida? Eu me sinto fracassada como mulher, meu filho... e não queria me sentir assim, mas é o que sinto.
-Mãe... a gente não precisa de uma resposta pronta pra tudo. Todos nós temos dúvidas, medos, inseguranças... algumas pessoas só disfarçam melhor. Vai por mim...
-Isso não consegue tirar de mim essa sensação de fracasso. Como mulher, como pessoa... simplesmente não sei quem sou. Ou qual é minha função na vida, ou na vida das pessoas.
-Pra mim você é uma mãe. Uma guerreira... uma pessoa boa.
-Será que isso é suficiente, filho? Ainda me sinto fracassada como mulher.
-O que é ser mulher, mãe? Quem te disse o que é ser mulher?
-Eu não sei dizer, Maurício... e é isso que me deixa ainda mais inquieta.
-Tá vendo, mãe? Você não é um fracasso.
-Mas me sinto assim... é mais forte que eu.
-Isso vai passar. Pode acreditar em mim...
-Ah, filho... você é de ouro, sabia? Não sei o que ia ser de mim se não tivesse você pra me ouvir, me entender, me apoiar, me ajudar...
-Você ainda seria uma pessoa maravilhosa, nunca duvide disso.
Elisabete abraça o filho, emocionada. CORTA A CENA.
CENA 5: Nicole estranha maneira como Sérgio a encara.
-Ih, que cara é essa, Sérgio? Deu pra entrar em transe e me olhar com cara de acusador agora, é?
-Você sabe muito bem porque tou te olhando com essa cara.
-Não, não sei. Andei faltando o curso de vidente e a minha bola de cristal quebrou. Quer ser mais direto, por favor?
-Marilu, não seja irônica!
-E você não me chame por esse nome. Você sabe que meu nome é Nicole, pombas!
-Na sua identidade não é o que consta. Mas sabe de uma coisa? Isso combina com você: você é uma fraude.
-Como é que é? O que te deu pra falar uma coisa dessas? Pensei que a gente tava numa boa...
-Em que mundo você vive? Onde você andou nesses últimos dias que não viu tudo o que aconteceu na nossa família?
-Eu vi tudo o que aconteceu. Só não entendo o que isso tem a ver com você me tomando desse jeito. Dá licença que eu tenho mais o que fazer, Sérgio.
-Sempre assim. Você lava as mãos, sai pela tangente, não se envolve no que deveria se envolver.
-Sérgio, eu não sei exatamente que bicho mordeu você, mas você escolheu a pior hora pra dar esse ataque, sério...
-Você não entende o óbvio, Nicole: você não foi uma boa mãe.
-Com que direito você me fala uma coisa dessas, me diz? Foi você que carregou duas filhas por nove meses na barriga? Foi você que perdeu noites de sono pra dar a teta pra elas? Não! Porque você é homem! Não pode dizer que não fiz o suficiente por elas.
-Mas não fez. Deveria ter sido mais firme, mais enérgica.
-Olha aqui, a responsabilidade pela criação dos filhos não é só da mãe, não senhor! Se você pensa que não tem suas responsabilidades e prefere me culpar pelo que você acha que deu errado, não posso fazer nada.
-Que eu acho que deu errado? Olha o que a Cristina e a Daniella se tornaram!
-O que? Duas mulheres fortes que sabem o que querem? Que não tem medo de encarar as consequências das próprias escolhas? Não seja hipócrita, Sérgio. Você já foi jovem um dia...
-Não tem condição de falar com você, Marilu. Você não percebe que tá destruindo a vida das nossas meninas.
-Meu nome é Nicole! E a vida delas não está destruída. A única coisa que tá caindo por terra aqui é esse seu machismo tardio. Dá licença, Sérgio, tenho realmente mais o que fazer.
CORTA A CENA.
CENA 6: Anoitece. Valéria resolve contar a Flavinho e Leonardo sobre abordagem de Patrícia, antes do jantar.
-Meninos... desculpa cortar o clima de masterchef de vocês, mas... tou com um troço martelando na cabeça desde cedo... - fala Valéria.
-Uai, mais um problema? Achei que com o William dando o fora, a coisa tava mais tranquila... - fala Flavinho.
-Então, gente. É outra coisa... o Leonardo não conhece a Patrícia porque o Gustavo já tinha ido pro Rio quando vocês se conheceram, mas... - fala Valéria.
-Não me diz que aquela maluca da ex do seu irmão materializou de novo... - preocupa-se Flavinho.
-Apareceu, cê acredita? Continua obsessiva pelo meu irmão... - esclarece Valéria.
-Vocês nunca me contaram direito essa história. Essa garota é mesmo maluca? - questiona Leonardo.
-Não sei se é maluca, mas ela inferniza a vida do irmão da Valéria desde que ele terminou com ela... - esclarece Flavinho.
-Tento não julgar a Patrícia, mas não dá, gente... a atitude dela me assusta. Ela sempre vem querendo arrancar informações de mim. Tenho medo do que ela possa fazer comigo. - desabafa Valéria.
-Com você? Mas o negócio dela não é com seu irmão? Não faz sentido... - fala Leonardo.
-Não é diretamente comigo. Mas ela pode acabar me manipulando e eu sinto isso. E meu irmão me proibiu de passar qualquer informação sobre ele a ela. Tenho medo de trair a confiança do Gustavo... - esclarece Valéria.
-Tou ficando com a sensação que tá ficando insustentável você continuar aqui em BH, amiga... pelo menos, nos próximos tempos. - constata Flavinho.
-Gente, vocês me deixam confuso. Essa garota é tão ladina assim? - questiona Leonardo.
-Talvez não seja tanto. Mas não é justo com a Valéria mais essa fonte de preocupação justo agora. Os problemas já são muitos. Ei, amor... por que você não leva a Valéria com você pro Rio e deixa ela com o Gustavo? - propõe Flavinho.
-Não, gente... que isso? Tudo bem que meu irmão quer que eu vá morar com ele, mas assim, desse jeito, quase fugida? Sei não, gente... - fala Valéria.
-Flavinho tem razão quando diz que sua situação tá ficando ruim por aqui. E a gente quer seu bem, de coração. Se eu puder ajudar de alguma forma, faço questão de poder fazer isso por você... - fala Leonardo.
CORTA A CENA.
CENA 7: Daniella chega em casa furiosa e vai diretamente ao pai.
-Seu Sérgio, precisamos ter uma conversa séria. E você não vai me escapar.
-Olha aqui, garota: não é porque você tá no lugar da sua irmã na clínica que pode me tomar desse jeito, tá me ouvindo? Ainda sou seu pai.
-Eu falo com você do jeito que eu quiser. Preciso fazer você cair na real. Fiquei sabendo da palhaçada de discussão que você teve com a mãe hoje mais cedo.
-Vocês são sempre assim... fofoqueiras. Batem tudo umas pra outras. Se merecem.
-Chega, pai! Não se trata de fofoca, mas que saco! Será que você não percebe que não tem direito de apontar o dedo pra mãe, pra mim, pra Cristina ou pra qualquer outra mulher?
-Papo de feminista idealista... bobagem.
-Chega! Não é bobagem coisa nenhuma. Será que você não percebe como é injusto com a minha mãe? Com a Cristina, com todas nós?
-Fácil pra vocês se colocarem como vítimas da situação depois da merda feita.
-Que merda que foi feita, seu Sérgio? Me diz! Será que você não percebe a gravidade de tudo o que vem acontecendo nos últimos tempos? A Cristina corre o risco de ficar permanentemente cega e você prefere apontar as mulheres da famílias como culpadas de alguma coisa. Que espécie de homem você é, pai? Você nunca foi assim. Resolveu ficar conservador depois de velho, foi? A Cristina não era a sua queridinha? Onde foi parar essa porra dessa predileção, hein?
-Não fale o que você não sabe, minha filha. Não tenho predileção por nenhuma de vocês...
-Pra cima de mim esse papo não cola. Pai, eu sei que você me ama. E é normal a gente preferir um filho em detrimento do outro. Só que não é normal a gente lavar as mãos e colocar toda a culpa em alguém pra não encarar o fato de que as pessoas continuam sendo livres, querendo você isso ou não.
-Desculpa, filha... eu realmente não pensei que chegaria a esse ponto.
-Não é a mim que você deve desculpas... é à mãe. E deve pedir desculpas pra Cristina também, viu?
-Vou dar um jeito nisso agora mesmo...
-Como é que é?
-Você vai ver, filha...
CORTA A CENA.
CENA 8: Nicole e Sérgio se abraçam depois que ele lhe pede desculpas por tudo.
-Eu não gosto que a gente brigue, Sérgio... só tava esperando que você reconhecesse o erro e me pedisse desculpa...
-Sei que eu errei, amor... nossa filha me abriu os olhos pra isso. Às vezes a gente se torna o oposto do que era e isso é assustador...
-De qualquer forma, já passou. Fico tranquila que você reconheça tudo isso, é melhor pra você, antes de ser melhor pra gente...
-Não passou totalmente. Eu vou ver nossa outra filha.
-Mas agora?
-Não posso esperar. Preciso ir agora mesmo na casa do Leopoldo e da Bernadete.
-Quer que eu vá com você?
-Não precisa. Eu preciso resolver isso sozinho, a sós, com nossa filha...
CORTA A CENA.
CENA 9: Leonardo conversa com Flavinho sobre planos de ir ao Rio visitar sua mãe.
-Amor... eu preciso falar com nossos chefes.
-Pra que?
-Ora, pra que... pra conseguir o suficiente de folgas extras pra viajar com tranquilidade pro Rio...
-Verdade... não tinha pensado nisso antes. Vai dar tudo certo, você vai ver...
CORTA A CENA.
CENA 10: Sérgio, já na mansão dos di Fiori, acaba escutando acidentalmente conversa entre Giovanna e Hugo.
-Fico muito tranquila de saber que no final das contas tudo voltou pro lugar.
-Nem me fale, Giovanna. Dessa vez tou disposto a tudo. Se a Cristina prefere ficar cega, é até melhor assim. Dependendo completamente de mim...
Sérgio se aterroriza com as palavras de Hugo. FIM DO CAPÍTULO 15.
Nenhum comentário:
Postar um comentário