CENA 1: Cristina grita, aliviada.
-Livre! Eu tou livre dessa coisa toda! Livre!
Cristina percebe então que Gustavo lhe acenou prontamente na saída da igreja.
-Peraí... você já tava me esperando na saída da igreja... parecia que sabia que eu ia... Gustavo, tem dedo da minha irmã nisso ou eu tou delirando?
-Tá certa, Cris... a Dani tinha certeza que ocê ia desistir. Pelo visto tava certa.
-Foi então que ela arquitetou esse plano pra que eu pudesse sair sem ser incomodada... danada, essa pimentinha! Posso saber pra onde você tá me sequestrando, Gustavo? Eu ainda sou sua chefe e posso te demitir!
-Você vai pro meu apartamento. Coisa da Dani. Tudo bem assim?
-Claro que sim. Eu preciso estar num lugar relativamente escondido pra poder esperar a poeira baixar. Gente... agora que tá começando a me cair a ficha... a minha mãe, o seu Leopoldo, a dona Bernadete... meu Deus!
-Cris... não adianta pensar nisso agora. Já foi. A gente tá quase chegando.
-Nossa, cê mora perto de tudo, hein?
-Digamos que sim... ignora o porteiro olhando com cara de espanto, afinal de contas não é todo dia que ele vai ver uma noiva na minha garupa... e ainda por cima sem ser a Dani.
-Não... tá tudo certo. Eu sei que devo estar chamando mais atenção do que um pavão rodeado de luzes em neon.
Instantes depois, Cristina já está sentada no sofá do apartamento de Gustavo.
-Quer um chá, Cris?
-Chá? Eu quero é um café, isso sim! Não posso relaxar agora, não... preciso estar alerta e com a mente funcionando bem, afinal de contas vou precisar dar notícias pros meus pais, pelo menos. Não vai ser fácil, mas é o que precisa ser feito.
-De qualquer forma, não precisa ter pressa nenhuma de fazer isso, viu? Nesses anos, cê se tornou mais que uma chefe... mas também uma amiga. Fica aqui pra dormir, se achar melhor. Sem pressa.
-Não oferece duas vezes pra sagitariana aqui que eu sou espaçosa e aceito na cara dura mesmo, viu?
-Mas é pra aceitar. Seu café é com açúcar ou adoçante?
-Eu tenho cara de quem gosta de adoçante? Taca duas colheres bem cheias de açúcar porque eu sou dessas!
-Certo...
Gustavo mexe a colher e entrega o café para Cristina.
-Tá do seu gosto?
-Exatamente do meu jeito. Cê podia ser barista, sabia?
-Já te disseram que ocê é exagerada?
-Exagerada, eu? Gente, que injustiça! Já mandei até fazer um outdoor dizendo que não sou esse exagero todo!
Os dois riem.
-Não vai ser fácil, Gustavo... eu abandonei o Hugo pela segunda vez. Mas vai ser melhor assim. Podem me odiar agora... que eu não vou tirar a razão de ninguém. Mas ia doer mais se o casamento acontecesse. Não ia terminar bem. Eu nem iria querer filhos com alguém que vejo mais como irmão do que como homem...
-Eu super entendo o que ocê diz... foi assim com minha ex. Com o agravante do comportamento destrutivo dela...
-Eita...
Os dois seguem conversando. CORTA A CENA.
CENA 2: Bernadete não se conforma com a situação e grita com Hugo.
-Faz alguma coisa, meu filho! A sua noiva foge e você nem corre atrás!
-Correr pra que? Mãe, se ela não quis o casamento, não sou eu que vou forçar ela!
-Mas você é o noivo! Não se sente humilhado diante dessa situação, meu filho? Você deveria pensar na sua honra!
-Que honra, mãe? Se não existia o suficiente de amor, que culpa tenho eu?
Bernadete sente uma forte tontura.
-Vish... calma, filho... deu teto preto aqui.
Bernadete desmaia nos braços de Hugo. Leopoldo, Flavinho e Hugo acodem Bernadete, que desperta logo depois.
-Mãe... o que foi isso? - preocupa-se Hugo.
-Fiquei sem ar e de repente ficou tudo escuro... me deu uma tontura e eu fui... - fala Bernadete.
-Procura descansar, querida... - fala Leopoldo.
-A gente tá aqui, Bernadete... fica tranquila. Quer que chame um médico? - pergunta Flavinho.
-Não, gente... foi mais um teto preto. Acho que pelo estresse. Cadê a Nicole e o Sérgio?
-O Sérgio tá falando com o padre. A Nicole eu não sei onde foi parar... - fala Hugo.
Giovanna se aproxima de Hugo, indignada com sua calma ao falar.
-Impressionante como você não faz nem questão de disfarçar seu alívio, Hugo... - observa Giovanna.
-Que alívio o que, Giovanna? Por que me toma desse jeito? Eu, hein...
-Você podia pelo menos ter ido atrás da Cristina, saber onde ela se enfiou.
-Eu não. Quer saber onde ela tá? Então por que não foi você atrás dela?
-Não testa a minha paciência, Hugo... não me testa que eu não tou boa!
-E você tem que estar boa? Ruim? Qual é a sua participação nesse casamento, mesmo? Era você a noiva? Então baixa a bola, Giovanna... - retruca Flavinho.
-Manda esse viadinho calar a boca, Hugo? - reclama Giovanna.
Hugo se indigna.
-Esse viadinho é como se fosse meu irmão. Se alguém tem que fechar a boca aqui, é você, Giovanna.
-Você é patético, Hugo. Tudo em você é mais que patético, chega a ser digno de pena. Nem homem você é... não é porque não quer. Não passa de um rato. Um verme, um parasita. Sempre se alimentando da luz de alguém... você devia reagir, caralho! É o seu casamento que foi pelo ralo e você com essa cara de que tá tudo bem, que é só mais um dia como qualquer outro...
-E não é, Giovanna?
Giovanna estapeia Hugo, que segura a sua mão.
-Ficou doida, Giovanna? Esqueceu que a gente tá numa igreja, foi? Se controla, pombas!
-Você devia estar abalado! Porra! Não vê o que essa situação representa? É o fim!
-Sim, o fim dessa farsa que ia ser meu casamento com a Cris. E daí?
-Você ainda pergunta, seu irresponsável? Veja o estado que a sua mãe ficou!
-Ei, eu já me sinto melhor... - retruca Bernadete.
-Quer saber? Eu lavo as minhas mãos. Quer se ferrar, Hugo? Que se ferre. Mas não pense que a sua vida vai ser fácil daqui em diante, porque não vai!
Giovanna deixa a igreja intempestivamente e todos se encaram sem entender nada. Hugo respira aliviado. CORTA A CENA.
CENA 3: Flavinho percebe que Valéria ainda está sentada na escada em frente à igreja, perplexa com tudo o que presenciou.
-Ainda pretérita com tudo isso, Valéria?
-Pretérita é pouco... eu tou completamente passada com tudo isso... no final das contas, não teve casamento... agora posso dizer um negócio?
-Claro que pode, amiga! Tamos aqui pra isso...
-Eu achei sensacional a Cristina subindo na garupa do meu irmão!
-Menina, não foi? Adorei aquilo! Aposto que foi ideia da sua cunhada...
-Você acha? Eu tenho certeza!
-Aliás... cadê todo mundo?
-Elas já foram. Elas e o seu Sérgio. Não devem estar muito dispostos a encararem a dona Bernadete e o seu Leopoldo... o que é perfeitamente compreensível, né...
-Sabe, amiga... agora eu fiquei pensando num negócio aqui...
-Vish... não gosto quando ocê começa com essas voltas. Já sei que vem chumbo grosso... ou melhor: insinuações tensas.
-Não tem nada de insinuação, não... não é nada que ocê não saiba.
-Não tou gostando do seu tom mesmo assim...
-Amiga... agora não tem nada que impeça você e o Hugo de ficarem juntos...
-Ficou doido? Flavinho, ele acabou de ser abandonado no altar. Ocê tem dimensão do tamanho desse escândalo? Isso vai repercutir por alguns dias, talvez semanas. Não tem condição de pensar em nada disso agora, sério...
-Não tem porque ocê não quer...
-Flavinho... não depende da minha vontade. Olha com imparcialidade pra essa situação toda, meu amigo... não é certo eu e o Hugo nos juntarmos agora.
-Bem, pelo menos você não disse a temida palavra...
-Que temida palavra?
-”Nunca”.
-Com um alcoviteiro como você, realmente...
Os dois riem. Valéria segue falando.
-A gente precisa dar tempo ao tempo. Não é o momento de pensar em nada disso. Por mais que eu ame o Hugo.
-Gente, passado! Você nunca disse que ama ele e de repente esse tiro...
-E você nunca me ouviu dizer isso. Pelo menos, não por agora. Cê viu o jeito que a doida da Giovanna saiu daqui? Tenho até medo de gente louca assim...
-Né? Bem... acho que a gente precisa voltar pra dentro da igreja. Acho que a Bernadete ainda precisa da gente...
CORTA A CENA.
CENA 4: Nicole e Sérgio chegam em casa e não encontram Daniella.
-Amor... a Dani não disse que vinha pra cá?
-Ah, Nicole... nem prestei atenção.
-Nada me tira da cabeça que a nossa pimentinha tá por trás dessa coisa toda. O Gustavo não ia tomar sozinho a iniciativa de dar carona na moto dele pra Cristina... muito menos estaria a postos esperando, como se já soubesse da desistência. Esse escândalo pode ter sido armado, Sérgio...
-E daí? Se foi armado, já foi... não tem mais volta. E eu tenho certeza que a Cristina tomou a melhor decisão.
-Que? Você tá falando sério, Sérgio? Não pode ser. Você não é o mesmo.
-Tem razão. Eu não sou o mesmo. A ordem natural das coisas é que as pessoas mudem pra melhor. Você que parece que parou no tempo, isso sim.
-Parar no tempo? É assim que você chama eu ficar de cabelos em pé com mais uma atitude inconsequente da Cristina? Aliás, já vem se tornando corriqueiro isso, vindo dela... você acha que é estar parada no tempo me preocupar com a reação dos meus amigos? Com a nossa reputação?
-Claro, porque aparentemente a reputação da nossa família, do nome que a gente tem a zelar vale muito mais que a felicidade de uma filha nossa, né? Como você é fútil, Marilu!
-Meu nome não é Marilu, pombas!
-Tá vendo?
-E eu não sou fútil...
-Não é o que parece. Não quer saber pra onde foi a nossa filha? Aliás, pra onde foram as nossas filhas?
-Eu tou com raiva da situação. Elas não podiam ter aprontado uma dessas. Muito menos a Dani... que não tem a mesma cabeça da Cristina...
-Você não sabe do que realmente aconteceu. Não se antecipe em julgamentos.
-Ah, que que é, Sérgio? Vai ficar me apontando o dedo pra tudo agora? Tudo o que eu disser vai ser motivo de julgamento? Vá à merda, Sérgio!
-E você vá se preocupar com as nossas filhas primeiro, antes de dar piti por reputação! Você deveria estar preocupada com a nossa filha, não com os outros, não com a porcaria da reputação, do nome e de toda essa merda!
Sérgio deixa a sala e parte furioso para seu quarto. CORTA A CENA.
CENA 5: Cristina percebe que ainda está vestida de noiva e se sente desconfortável.
-Gustavo... desculpa incomodar, mas... tem alguma roupa que você possa me emprestar? Não aguento mais ficar vestida de noiva, preciso remover essa maquiagem, tomar uma chuveirada, se não for abuso da minha parte...
-Abuso nenhum, cunhada... já disse procê se sentir em casa. Não sei porque não pediu tudo isso antes.
-Tá tudo certo, mesmo? É que não quero incomodar.
-Tá tudo bem. Vai precisar de roupas, certo?
-Sim. Pode ser alguma coisa sua, mesmo. Não me importo de vestir roupas masculinas.
-Relaxa, Cris... a sua irmã deixa algumas roupas dela aqui, esqueceu?
-Ah, sim... mas eu duvido muito que qualquer peça da Dani caiba em mim.
-Uai, por que não? Ocê é até mais magra que ela...
-Sim, mas olha o meu tamanho perto do dela! Perto de mim, ela é uma tampinha! Imagina se eu pegasse uma calça dela: Ia ficar logo abaixo dos meus joelhos!
Os dois riem.
-Ah, isso é verdade. Mas a gente tá no verão... acho que uma roupa curta dela cabe melhor.
-Vai por mim, Gustavo... melhor nem tentar. Eu vou ficar toda estranha e ainda corro o risco de rasgar a roupa dela. E eu nem preciso te dizer como ela é com as roupas dela...
-Nossa, nem começa que eu tenho quase um teto preto aqui...
-Então pode ser qualquer coisa sua, mesmo. Até um pijama.
-Certo... eu vou ali dentro e já aproveito pra falar com ela. Esqueci completamente de ligar até agora.
Gustavo vai ao quarto e liga para Daniella.
-Oi, amor...
-Porra, Gustavo, já tava preocupada. Onde cê tá?
-Na minha casa, uai. Com a sua irmã.
-Ótimo... eu tou indo praí. Em dez minutos no máximo eu estouro por aí...
CORTA A CENA.
CENA 6: Giovanna chega à Natural High e todos estranham vê-la chegando na agência, ainda vestida para o casamento e aparentando estar furiosa.
-Vish... parece que deu algum problema lá no casamento do Hugo com a Cristina... - observa Ricardo.
-Parece? Nunca pensei que ia viver pra ver a Giovanna chegando aqui, vestida de gala, com cara fechada e sem trocar uma palavra com ninguém... é óbvio que aconteceu alguma coisa. E sou capaz de apostar com você que não teve casamento nenhum, por isso ela tá bufando assim... - fala Glória.
-Nossa, Glória... não sei que juízo que cê faz da Giovanna, mas sei que é um negócio completamente errado...
-Completamente errada é a maneira generosa que você vê a Giovanna e que te impede de percerber o óbvio e ululante. Apenas me observa...
Glória se levanta da mesa e Ricardo tenta impedí-la de chegar até Giovanna, que está tomando um café diante da máquina.
-Não, Glória...
-Me observa...
Glória alcança Giovanna, que a encara sem dizer uma palavra.
-Tudo bem com você também, Giovanna? Comigo tudo ótimo... ah, já sei: deu ruim lá no casamento, né? Acho que isso é uma boa lição... e que te sirva de lição.
-Do que cê tá falando, Glória?
-Que você não tem o controle de nada e de ninguém. Se ilude se pensa o contrário.
Giovanna explode.
-Sai daqui agora, sua fofoqueira de merda! Sai daqui agora antes que eu arrebente essa sua cara geminiana!
Ricardo reprova Glória com o olhar. CORTA A CENA.
CENA 7: Sérgio ouve seu celular tocar e percebe se tratar de Cristina.
-Filha... como que cê tá? Onde cê tá?
-Tou no apartamento do Gustavo. A Dani tá pra chegar daqui a pouco. Tentei ligar pra mãe, mas o celular dela deu desligado.
-Nem tenta, Cris... sua mãe tá fora de si.
-Mais um ataque de peruísmo estilo Narcisa?
-Exatamente. Nessas horas ela fica inacessível.
-Eu sinto muito por tudo, pai... de coração. Eu não devia ter deixado as coisas chegarem onde chegaram, tinha que ter desistido antes...
-Sinceramente eu tou aliviado por você, filha... não pensa muito nisso. O que importa é você foi verdadeira consigo mesma. Preciso desligar, sua mãe vem vindo...
CORTA A CENA.
CENA 8: Hugo chega em casa e procura Valéria em seu quarto.
-Hugo? Pensei que ocê ia demorar mais tempo resolvendo as coisas todas...
-Vim pra cá de uma vez. Já tá todo mundo aqui em casa, mesmo...
-E esse silêncio ensurdecedor. Gente, que situação foi essa? Eu sinto muito... de verdade.
-Não sinta. Eu tou aliviado. E quero dar um novo rumo à minha vida.
-Fico feliz que ocê perceba isso... só espero que seja longe daquela maluca da Giovanna.
-Eu quero que seja com você, Valéria. Ao seu lado. Hoje, amanhã e enquanto a gente se aturar...
-Hugo... eu também gosto de você. Acho até que amo... mas não dá. Eu tou grávida. Você, enrolado nesse monte de situação que nunca se resolve. E ainda sob a vigilância daquela maluca da Giovanna... fica quase impossível. Junta-se a isso o fato de que eu não quero decepcionar sua mãe. De jeito nenhum...
-Mas a gente vai ter alguma chance, em algum momento?
-É o que eu mais quero. Mas não dá pra ser agora... eu fico com a sensação que nós somos as pessoas certas na hora errada.
-E se a hora for essa e a gente estiver preso em convenções?
-Será que vale arriscar, Hugo? Eu não posso correr o risco de ficar sem uma casa agora...
-Eu entendo... bem, eu vou pro meu quarto. Qualquer coisa, eu tou lá...
CORTA A CENA.
CENA 9: Daniella chega ao apartamento de Gustavo com uma pequena mala, surpreendendo Cristina.
-Mana... isso são minhas roupas aí dentro?
-Sim, Cris...
-Mas como você conseguiu?
-Boba... esqueceu aquela saída secreta que eu usava quando o pai queria me proibir de fazer teatro? Eu ainda sei entrar e sair da nossa casa sem ser vista...
-Gente... amei! Pelo menos uma coisa boa pra descontrair nesse momento tenso...
-Deixa de bobeira, mana... você fez a coisa certa. Senão o Gustavo nem teria entrado nessa comigo.
-Bem... de certa forma...
-Procura não pensar muito agora. Depois a gente vê o que faz...
CORTA A CENA.
CENA 10: Horas depois, a campainha do apartamento de Gustavo toca e ele se surpreende ao ver Giovanna entrando por seu apartamento.
-Olá pra você também...
-Eu poderia falar com a Cristina? Nem adianta me esconder... eu sei que ela tá aqui. Foi na sua moto que ela pegou carona quando fugiu do casamento! - afirma Giovanna.
Cristina percebe que Giovanna está ali e estranha sua voz alterada.
-Giovanna! Como você descobriu? Olha... eu sei que você tá brava, mas procura entender que...
-Você pode mandar sua irmã e seu cunhado se retirarem um pouco? - fala Giovanna.
Daniella e Gustavo se retiram.
-Olha, Giovanna... desculpa, mas acho que a gente não tem o que falar sobre o que foi...
-Por favor, Cris... ainda dá tempo de você casar com o Hugo.
-Não, não dá. Será que você não percebe que desisti porque não o amo do jeito que devia?
-Mas tinha que tentar mais. Eu preciso que você se case com ele. Eu preciso!
-Que descontrole é esse? Você não precisa de nada. Para com isso... sério.
-Não paro. Sabe porque? Porque vocês só ficaram juntos por minha causa. Eu que fiz vocês. Você era a noiva perfeita. Independente, ocupada. Não ia atrapalhar o meu caso com o Hugo... eu e ele somos amantes, sua tonta.
Cristina fica perplexa com revelação de Giovanna. FIM DO CAPÍTULO 50.
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