CENA 1: Gustavo tenta forçar sua entrada pelo portão e impedir que Patrícia o acompanhe. Patrícia se coloca na frente de sua moto.
-Vai fugir mesmo, Gustavo? Só se for passando por cima de mim. Acho que ocê não vai querer se complicar, né? Imagina a polícia vindo aqui, ocê tendo que explicar que atropelou uma mulher, que agrediu ela... nada que um santo queira manchando sua reputação, não é?
-Você não presta, Patrícia. Tá me deixando sem saída.
-Guarde suas avaliações de caráter pra depois. A nossa conversa precisa ser agora.
-E pelo visto ocê tá disposta a qualquer coisa pra que essa nossa conversa seja mesmo agora, né?
-Vai ser melhor assim, Gustavo. Você me deve a conversa que a gente não teve lá atrás.
-Tá certo... sobe comigo. Mas depois dessa conversa, ocê tome seu rumo, tá me ouvindo?
-Pode deixar. Eu tenho onde ficar.
Patrícia acompanha Gustavo até seu apartamento.
-Patrícia, eu gostaria que você fosse direto ao ponto. Sou um cara ocupado e daqui a pouco vou precisar descansar, tenho trabalho amanhã.
-Eu só queria entender em que ponto a gente se perdeu. Em que ponto eu te perdi.
-Não foi sua culpa. Nem minha, simplesmente aconteceu.
-Você fala isso com essa naturalidade? Eu sonhei a minha vida com você. Imaginei a gente casando, tendo nossos filhos. Minha vida toda era planejada com você incluído. De repente ocê termina comigo... meses antes de se mandar pra cá. Não me dá nenhuma satisfação. Fico sabendo pela sua irmã que ocê já foi embora... quer que eu fique como?
-Patrícia, eu só não te avisei quando tava de mudança pra cá pro Rio justamente por sua causa. Vai dizer que esqueceu do escândalo que ocê fez quando terminamos? E dos escândalos que ocê aprontou depois disso me seguindo e exigindo que eu te desse uma chance? Quantos foram os barracos?
-Nem sei... perdi a conta.
-Pois é. E tudo isso em questão de meses. Tive motivos de sobra pra ir embora e não te avisar.
-Mas ocê nunca procurou me entender, Gustavo! Sempre me julgando, sempre me condenando, me punindo.
-Quem se pune é você mesma.
-Por que você deixou de me amar?
-Eu não deixei de te amar. Só que deixei de te desejar. Deu pra entender?
-Foi por causa daquele cara, não foi? O Júlio, eu lembro dele. Sei que ocês tiveram um lance antes de mim.
-Não tem nada a ver com o Júlio, Patrícia. Ele tá fora de Minas há mais tempo que eu e você juntos. Eu simplesmente não vi razão pra gente continuar junto.
-E jogou todos os meus planos, todos os meus sonhos pela janela. A troco de que? De me deixar sofrendo feito uma condenada? Nesses três anos eu só quis uma chance com você.
-Essa chance não vai existir, Patrícia. Nunca.
-Mas a gente pode ser amigo ainda, não pode?
-Claro que pode. Mas não sei se deve.
-Como assim? Você não confia em mim?
-Desculpa, mas não confio.
-É por causa das coisas que eu fiz, eu sei. A culpa é minha... eu sou uma besta quadrada mesmo, sempre metendo os pés pelas mãos, nunca acerto porcaria nenhuma nessa vida...
-Para, Pati... para com isso. Você alimentar esse sentimento de culpa não vai te ajudar.
-E quer que eu entenda como? A culpa disso tudo é minha, eu sei. Eu insisti. Fiz de tudo pra saber onde ocê tava, qual seu telefone, tudo sobre você. A culpada sou eu, sim.
-Patrícia, me escuta. A gente ainda pode ser amigo com o tempo. Mas isso não vai acontecer do dia pra noite. Você precisa aprender a se perdoar.
-Só queria que você confiasse em mim.
-Confiança não se pede. Se conquista.
-E como vou conquistar a sua confiança, depois de tudo isso?
-Deixa o tempo resolver. Só te peço pra não forçar a barra. Eu não vou fechar as portas da minha casa procê. Mas te peço que vá com calma.
-Não tem outro jeito, né? Bem... eu preciso ir embora...
-Se cuida, Patrícia. Eu gosto de você.
CORTA A CENA.
CENA 2: Na manhã do dia seguinte, Bernadete nota Hugo distante no café da manhã e aproveita ausência de Leopoldo para conversar a sós com o filho.
-Filho... a sua cara não me engana. Você anda aflito... se quiser falar comigo sobre o que tá deixando você assim, pode falar, viu?
-Não sei se você entenderia, mãe...
-Cê só vai saber se me disser. Não tou aqui pra julgar.
-Sempre com esse seu jeito doce de me convencer...
-Hugo, eu sou sua mãe... estando você certo ou errado, sempre vou fazer o que puder pra te apoiar.
-Sabe o que é, mãe? É sobre a Cristina... sobre o casamento com ela. Eu tenho tanta dúvida!
-Filho... é normal ficar com essas dúvidas. Eu mesma fiquei uma arara com ela tempos atrás, com aquela situação toda dela ter fugido com aquele cara que era ex dela, o tal do Vitório... mas a gente conversou muito. Ela é uma mulher boa, lembra muito a mim mesma, quando mais jovem.
-Eu sei de tudo isso. A Cris é uma mulher maravilhosa, de verdade. Só que eu não sei se isso basta pra que a gente se case.
-Então você não tem certeza de querer casar com ela?
-Nem um pouco, mãe... na verdade, eu me sinto meio soterrado de tantas cobranças.
-Mas cobrança de onde, Hugo? Eu e o seu pai não exigimos nada de você, não nesse sentido.
-É maior que isso. Você não entenderia.
-Realmente não entendo. Você parece sufocado.
-Pareço? Realmente estou. Mais sufocado que nunca...
-Filho, me escuta: se você ainda tem tantas dúvidas e se sente tão sobrecarregado, não seria o caso de pelo menos adiar o casamento? Ainda dá tempo...
-Não, mãe...
-E por que não? Se você acha que tudo isso pode ser um erro, por que continuar?
-Porque não depende só de mim, nem da Cristina. É maior que isso... e receio que seja tarde demais pra pensar em qualquer recuo. É tarde demais pra ter dúvidas.
-Acho que você só tá nervoso, Hugo...
-Antes fosse, mãe... antes fosse.
-E o que te deixa assim, tão inquieto?
-Eu queria poder dizer, mãe. Só não sei se conseguiria te encarar de frente. Não sei se você iria querer olhar na minha cara depois disso...
-Deixa disso, eu sou sua mãe. Posso não entender tudo, mas jamais viraria as costas pra quem saiu de dentro de mim.
-Você diz isso agora. Mas se soubesse das sujeiras que já aprontei, mudaria de ideia. Mãe, eu preciso ir. Não quero escutar a Giovanna buzinando no meu ouvido por causa de mais um atraso.
Hugo beija Bernadete e vai embora, deixando-a intrigada. CORTA A CENA.
CENA 3: Humberto vê Guilherme subir para sua casa ao final de um atendimento a uma cliente.
-Armênia... você segura o atendimento aqui rapidinho? Eu vou ver se consigo falar com o nosso filho...
-Vai lá, Humberto. Vê se segura essa sua língua solta dentro da boca, viu?
Humberto sobe e vai atrás de Guilherme, que está recolhendo alguns pertences seus no quarto.
-Filho... que bom ver você de volta aqui na sua casa...
-Agora sou seu filho? Interessante. Pensei que eu era o depravado promíscuo que te enchia de vergonha... tem mais uma coisa, seu Humberto: não tou de volta. Só vim buscar algumas coisas minhas que ainda ficaram por aqui.
-Você não precisa ser tão duro comigo, Guilherme. Eu sei que sou um bronco. Nunca aprendi a conviver com gente diferente. Meu pai nunca me ensinou a respeitar as pessoas.
-Pena que você tenha levado mais de vinte anos pra reconhecer uma coisa óbvia dessas. Não acha meio tarde?
-Olha, filho... eu sei que eu errei com você. Fui injusto pra caramba. Mas você precisa entender... a vida toda eu aprendi que quem era diferente era louco, que não merecia nada, muito menos respeito.
-Ah, é? Seu pai também te ensinou a agredir travestis?
-Como é que você sabe disso, Guilherme? Nem sua mãe sabe...
-Era uma suposição minha. Você acabou de confirmar. Você fala a vida toda sobre caráter, ética, retidão, sobre prezar tudo o que é certo, do jeito certo... mas não sabe olhar pra ninguém com generosidade. Sabe, pai, você ia ser bem mais feliz se não julgasse todo mundo que passa pelo seu caminho. Deve ser complicado levar uma vida assim, tão pesada.
-Eu quero vencer esses meus erros, esses preconceitos. Preciso da sua ajuda, meu filho.
-Agora você precisa de mim? Engraçado que nos últimos anos você nunca quis conversar sobre nenhum assunto “polêmico” comigo. Não sou eu que vou mudar a sua mente. Tem que vir de dentro, seu Humberto. E nada vai mudar de verdade aí dentro enquanto você acreditar que pode controlar todo mundo. Não se pode controlar as pessoas sempre.
-Mas filho... nessa vida, tudo o que aprendi é que amar significa manter as pessoas sob as minhas regras. Não é fácil desapegar disso.
-Tá vendo? Você precisa vencer isso sozinho. A solidão tem muito a te ensinar. Quem sabe, te ensine a amar. Não estou afirmando que você não ama, pai... eu acredito em você. Só que você não sabe amar... pode aprender, mas ainda não sabe.
-É duro ouvir isso... e saber que você tem razão em tudo o que diz.
-Já temos um começo aqui. Você tem aprendido a ser humilde. Pai, eu preciso ir. Já peguei tudo o que precisava. A gente se fala.
Guilherme deixa a casa e Humberto fica arrasado. CORTA A CENA.
CENA 4: Mônica chega em seu apartamento onde aspirantes a modelo dividem moradia e observa, sem ser vista, o momento que Bruno, um dos modelos, tenta enganar Alexandre, um aspirante recém-chegado.
-Quer dizer que você veio do Sul, né?
-Dá pra notar, Bruno?
-Esse seu sotaque é de gaúcho, sou capaz de apostar.
-Sou de Tapes.
-Eita! Cidade do interior, ainda por cima. Como é que você parou aqui no Rio, Alexandre?
-Um olheiro me descobriu, me indicou uns trabalhos... e eu tou aqui. E tu... conhece o Rio Grande do Sul?
-Nunca fui a nenhum outro estado nesse país, acredita?
-Nem a trabalho?
-Nada! Sou argentino. Vim pra cá pro Rio com dezesseis anos.
-Como pode? Tu nem tem mais sotaque, cara...
-Você precisa perder um pouco esse seu. Nunca ouviu dizer que um modelo cheio de sotaque de bronco do interior nunca vai pra frente?
Mônica percebe que Bruno está tentando deixar Alexandre inseguro e intervém.
-Olá, Alexandre. Tá se acomodando bem no meu apartamento?
-Tou sim, dona Mônica... aqui é ótimo.
-Não liga pro que o Bruno disse não, viu? Esse daí gosta de meter medo nos novatos. E você, Bruno, vem comigo. Preciso conversar com você.
Bruno acompanha Mônica.
-Que palhaçada foi aquela, Bruno?
-Ah, o que é que tem? Eu gosto de me divertir com a burrice do jeca...
-Um dia o jeca foi você, seu carioca falsificado. Isso de meter medo nas pessoas tá errado. O Alexandre chegou outro dia e você já tá partindo pra ofensiva?
-Não foi por mal, Mônica...
-Quem não te conhece que te compre, Bruno. Você já mandou três ou quatro embora daqui... dessa vez isso não vai acontecer. Eu não vou deixar. Tou de olhos bem abertos em você, fique sabendo!
CORTA A CENA.
CENA 5: Sérgio nota Nicole muito calada.
-O que te deu? Você mal me deu bom dia no café da manhã...
-Andei pensando em muita coisa, Sérgio... no rumo que as nossas vidas tomaram.
-Ué, mas pra que pensar nisso justo agora, que tá tudo tranquilo de novo?
-E não é o melhor momento pra se pensar sobre tudo, pra gente colocar as coisas na balança e ver o peso que cada uma dessas coisas tem? De cabeça quente a gente não enxerga as coisas com clareza.
-E onde você quer chegar com tudo isso, Nicole? Que papo esquisito...
-Nós temos brigado muito ultimamente... por motivos bestas. Você anda me ofendendo com o que insinua a meu respeito.
-Eu reconheço que andei pegando pesado... talvez nosso casamento esteja desgastado.
-Talvez? Pra mim isso é uma certeza. Só não sei o que fazer diante dessa deterioração. Sem fazer nada, não dá pra ser...
-Talvez a gente deva considerar a separação...
-Sim, Sérgio. A questão é como a gente pode atravessar tudo isso sem dor, entende?
CORTA A CENA.
CENA 6: Ao final do dia, Flavinho percebe que Valéria mal olhou na cara de Hugo e vai atrás dela.
-O que foi aquilo, Valéria? Podia ter disfarçado melhor na frente da dona Bernadete a sua raiva do Hugo.
-Raiva? Que raiva, Flavinho? Acaso tenho motivo pra sentir raiva dum cafajeste desses? Ele nem é nada meu...
-Mas vocês já se beijaram.
-Foi um momento de ternura, uai. Não somos nada um pro outro.
-Você tá enganada, minha amiga... essa sua atitude só demonstra que ocê tá se apaixonando...
-E o que importa? Não vai mudar nada. Ele continua enganando a Cristina e todo mundo tendo esse caso com aquela papa anjo da Giovanna.
-Valéria, acorda: você não tem nada a ver com isso. Vem antes de você.
-E o fato de tudo isso vir antes de mim me tira o direito de eu me indignar com o tamanho dessa cachorrada?
-Você não devia se importar com isso, Valéria.
-Mas tou me importanto, vai fazer o que? Me impedir?
-Não, óbvio que não. Mas que ocê tá apaixonada pelo Hugo, isso tá.
-Vai ver se eu tou na faixa de Gaza, vai...
Valéria fecha a porta de seu quarto e fica pensativa. CORTA A CENA.
CENA 7: Fábio acompanha Elisabete na cozinha.
-Você não perde esse hábito nem depois de separado oficialmente de mim, né...
-Ah, mas você sempre gostou. Depois, eu não faço nada além da minha obrigação em te ajudar lavando a louça. Já sou um desastre na cozinha, preciso compensar o trabalho que dou...
-Você sabia que continua encantador? E mais lindo que nunca... é até maluco te dizer uma coisa dessas, mas a dor que você passou, em vez de te envelhecer, parece que te rejuvenesceu, isso sim...
-Deixa disso, Bete... são seus olhos sobre mim, sempre generosos. Não sou esse poço de virtudes todo...
-E tem como não se apaixonar assim? Ainda por cima é humilde...
Elisabete tenta se aproximar de Fábio, que compreende a intenção de sua ex esposa.
-Para, Bete... você tá meio altinha do vinho. Tá confundindo um pouco as coisas. Não tem nós dois... não nesse sentido carnal. Acho melhor eu ir embora.
-Não... fica. Essa casa também é sua, Fábio!
-Você precisa se acalmar desse súbito fogo que te deu. Eu vou dormir no meu apartamento. Fica calma, Bete... não estou bravo com você, sei que você pensou isso...
Fábio beija a testa de Elisabete, que se encosta sobre a pia da cozinha e chora. CORTA A CENA.
CENA 8: Maurício estranha olhos vermelhos de sua mãe.
-Você brigou com o pai de novo? Mãe... olha lá! Ele saiu daqui só porque disse que queria dormir no apartamento dele... só isso.
-Não briguei com ele, meu filho. Na verdade, a errada nessa história toda fui eu.
-Como assim, mãe?
-Sendo, Maurício... eu passei dos limites. Confundi as coisas... quando dei por mim, tava eu lá, tentando seduzir seu pai.
-Nem sei o que te dizer, mãe... mas você não devia ter tomado uma atitude dessas.
-E eu não sei, meu filho? Eu me sinto uma fracassada, uma fraca, uma mulher reduzida a nada.
-Você se deixa reduzir, mãe. É você que aprendeu a se nivelar por baixo.
-Só que eu não consigo ver a vida de outro jeito... eu sinto muito, meu filho. Sei que você esperava de mim mais força. Sei que eu devia ser mais forte por você.
-Errado, mãe. Não é por mim ou pelo pai que você deve fazer as coisas. É por você mesma.
-Mas nem sei quem sou, Maurício... um dia eu soube. Mas antes mesmo do final da minha adolescência, me juntando ao seu pai, eu fui me afastando de quem eu realmente sou. E nem lembro de quem foi essa mulher que um dia existiu dentro de mim. Acho que isso é o que me dói mais... a falta dessa memória de quem eu fui. Essa lacuna que nada mais preenche...
Elisabete chora e é afagada por Maurício. CORTA A CENA.
CENA 9: Alexandre lê um livro e Bruno implica com ele.
-Vish, tá querendo ser diferentão só porque veio do sul, rapá? Olha que se você ler muito, essa sua cabeça de bagre vai é explodir...
-Tu é sempre pentelho desse jeito, cara? Me deixa no meu canto...
De repente, a campainha toca.
-Ué... tem alguém pra aparecer aqui? Achei que já tava todo mundo aqui...
-Uau... será que é um assaltante? Ou um pai inconformado lá do Sul querendo vingança pelo filhinho transviado?
Mônica flagra implicância de Bruno com Alexandre, antes de atender a porta.
-Tou vendo essa idiotice aí, Bruno. Pode parar! Deve ser Geórgia, a modelo que ficou de vir pra cá... - esclarece Mônica.
-Que nome de velha, socorro! Desse jeito vai ter que mudar de nome artístico se quiser dar certo na carreira... - debocha Bruno.
-Como tu é chato, cara, pelo amor de Deus! Teus pais não te deram educação, não?
-Devem ter dado mais educação pra mim do que deram pra você, Alexandre. Do buraco que você veio, fico até surpreso que você consiga formar uma frase sem cometer erros gramaticais.
-O brasileiro aqui sou eu, babaca. Tu te sente todo carioca, mas é falsificado. Veio da Argentina.
-Isso só prova o quanto eu sou inteligente, Alexandre. Não é pra qualquer um falar dois idiomas e sem sotaque de estrangeiro.
-Isso prova o quanto tu é pretensioso e se sente melhor que os outros. Cuidado, um dia tu cai do cavalo, viu?
Geórgia entra e se apresenta a todos. CORTA A CENA.
CENA 10: Maurício se prepara para dormir quando escuta um estouro vindo do quarto de Elisabete.
-Ah, não... caindo da cama de novo, mãe?
Maurício anda pelo corredor.
-Caiu da cama de novo, mãe? Quer que eu pegue uma compressa?
Maurício estranha quando Elisabete não responde e abre a porta do quarto, deparando com ela desacordada.
-Mãe! Fala comigo, mãe!
Maurício vê ao lado de Elisabete um frasco de comprimidos. FIM DO CAPÍTULO 44.
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