CENA 1: Gustavo cobra explicações de Patrícia. Daniella tenta apaziguar situação.
-Anda, Patrícia... explica como ocê parou aqui, vai!
-Gustavo, deixa a Pati falar, poxa! - retruca Daniella.
-Ai gente, pra que tudo isso? Cê precisa ser menos pilhado, Gustavo! Não vivo em função de correr atrás de você, não... se eu vim aqui e encontrei vocês, foi uma puta coincidência... nada além disso. Não tinha bola de cristal pra adivinhar que ocês iam estar justamente aqui no cantinho francês, eu hein... - justifica Patrícia.
-Tá certo. Quem sou eu pra duvidar, não é mesmo? - fala Gustavo.
-Chega desse clima pesado, gente. Pati, senta aqui com a gente. Vamos beber alguma coisa, falar besteira... vai ajudar o Gustavo a desfazer essa impressão errada sobre você... - estimula Daniella.
-No que depender de mim, não tem clima pesado nenhum, né Gustavo? - fala Patrícia.
-Claro! - responde Gustavo.
-Bem, vocês me deem licença que quem vai precisar ir no banheiro agora sou eu. Bebi demais... - fala Daniella.
-Não quer que eu vá com você? - pergunta Patrícia.
-Que isso! Cê mal chegou, nem deu tempo de aproveitar. Fica aí com o Gustavo que eu venho já já... - fala Daniella, se retirando.
Gustavo encara Patrícia tenso.
-Ih, nem me olha com essa cara. Tou na paz aqui, nem vem...
-Será que tá mesmo, Patrícia? Eu te conheço melhor que ninguém. A Dani pensa que te conhece... simpatizou contigo. Mas eu sei e você sabe muito bem do que é capaz...
-Digamos que eu seja capaz. E eu sei que sou... quem garante que vou fazer alguma coisa? Se eu não tiver motivos...
-Não comece com suas charadinhas, Patrícia. Seus motivos são sem lógica. Pra você tudo se justifica. Eu sei muito bem como é que funciona essa sua cabeça doente.
-Se eu sou doente ou não, não sei. Mas procê só resta uma coisa.
-Pagar pra ver?
-Exatamente.
-Você não tem medo de a Dani voltar e ouvir isso?
-Medo por que? O máximo que ela ia ouvir ia ser o namoradinho dela perdendo o controle enquanto eu, com toda a calma do mundo, tento contornar a situação sendo fina... veja você como as coisas mudam...
-Vai embora daqui, Patrícia.
-Não vou coisa nenhuma. Ocê comprou essa espelunca, foi?
-Pare com isso. Ocê sabe que não veio parar aqui por acaso.
-Sei? Não sei. Você sabe? Me empresta a bola de cristal? Ando precisando ver a minha sorte, menino...
-Você não me engana, Patrícia...
-Mas engano a sua namoradinha, veja só...
-Vamos ver até quando...
-Tá certo. Eu vou embora. Eu realmente não quero causar problemas. Gosto da Daniella.
-Pelo menos um pingo de humanidade ainda habita nesse copo...
-Desculpa, mas hoje eu não bebi nada. Tou limpa.
-E é bom que fique assim. Bêbada, você sai de controle.
-Ainda bem que ocê não é mais meu dono, né?
-Nunca fui. Ocê não tava de saída?
-Claro, queridinho... vou me divertir em outro lugar. Onde eu possa beber sem ser julgada pelo grande Gustavo Varela. Fui!
-Fica bem, Pati... eu gosto de você. Sei que você pode melhorar.
-Gosta tanto que sempre me vê com má vontade...
-Você me deu motivos, você sabe...
-Cada um aqui tem os próprios motivos. Mas cansei de falar nisso. Tchau, Gustavo...
Patrícia deixa o pub e murmura consigo mesma, na saída:
-Ah, Gustavo... a gente pode nunca mais voltar. Mas ocê não vai ser mais de ninguém! Muito menos dessazinha aí...
Patrícia treme de ódio. CORTA A CENA.
CENA 2: Horas depois, Daniella chega cambaleante ao apartamento de Gustavo, na companhia dele.
-Eu avisei que ocê é fraca pra bebida, amor...
-Ah, que que é? Às vezes é bom enfiar o pé na jaca, vai...
-E ocê vai desse jeito pegar um táxi?
-Não, claro que não! Eu posso ficar aqui com você essa noite?
-Ainda pergunta? Claro que pode. Sempre que precisar e quiser. Quer um café?
-Ai, por favor! Preciso voltar um pouco a mim antes de dormir, senão a ressaca quando eu me acordo é certa...
Gustavo prepara um café rapidamente e entrega a Daniella.
-Isso aqui tá sem açúcar, amor!
-Continua sendo café... toma...
Daniella, contrariada, toma.
-Sabe, amor... eu fiquei pensando numa coisa aqui.
-Que ocê tá sempre matutando algum troço, isso eu sei... o que é, Dani?
-Sobre a Patrícia... sabe, eu sei que você tem motivos de sobra pra não confiar nela. Mas sei lá... eu gosto dela. Tem uma coisa que me diz... é como se fosse uma voz, sabe? Que eu devo pelo menos dar um voto de confiança nela. Cê devia tentar dar também...
-Quero saber como, Dani... olha, amor, eu entendo. E até apoio que ocês duas sejam amigas. De repente é o que falta pra Pati colocar um pouco de juízo naquela cabeça. Mas me preocupa.
-Não sei a troco de que toda essa sua preocupação. Era visível que cê ficou incomodadíssimo quando ela apareceu lá no Cantinho Francês. Parecia ter dado graças aos céus quando ela disse pra gente que ia embora e que ia continuar a noite numa boate...
-Impressão sua, Dani... acho que tanto eu quanto ocê bebemos bastante...
-Não, Gustavo... não vem subestimar minha inteligência. Eu não tou te acusando de nada. Mas sei bem o que vi na sua expressão.
-E o que foi que ocê viu?
-Um misto de alívio com um pouco de tensão.
-Realmente, Dani... acho que a gente já tava ficando bebado naquela hora...
-Que seja. Mas eu sei o que eu vi. Amor, eu não quero brigar. Nem arrancar de você nada que cê não queira me dizer... mas presta atenção: às vezes as pessoas só precisam de uma segunda chance. De repente é só o que a Pati tá pedindo pra gente... principalmente pra você... eu sei, eu sinto que ela é gente boa.
-Nem eu tou dizendo que ela não é. Afinal alguma coisa de bom ela tinha pra eu namorar com ela durante tanto tempo... só peço que tome cuidado, mas quer saber? Acho melhor nem tocar nesse assunto agora. Pra não estragar o nosso clima...
-Quer saber? Cê tá é certo... cê sabia que fica muito gato com essa cara de bravinho?
-É mesmo? Quer dizer que a senhora tem tara por situações de adrenalina, é?
Os dois se seduzem. CORTA A CENA.
CENA 3: Na manhã do dia seguinte, Margarida se surpreende ao chegar à cozinha e se deparar com Carla sentada à mesa.
-Que milagre divino é esse, filha? Acordada cedo desse jeito?
-Nem dormi, mãe...
-Por que? Parece preocupada...
-Não pareço... na verdade, eu tou realmente pensando em muita coisa. Preocupada com meu futuro.
-Ué, por que? Se tem uma coisa que me tranquiliza, é seu futuro...
-Mas não a mim. Eu tenho o sonho de ser juíza, mas... e se a minha vocação não for essa?
-Filha... é normal a gente ter medos e inseguranças. A gente só não pode deixar essas coisas serem maiores do que os nossos sonhos e desejos, entende?
-Entender eu entendo, mas falta sentir. Falta acreditar... falta viver. Não entra na minha cabeça como eu posso me tornar uma boa juíza tendo medos, incertezas e inseguranças. Eu vou julgar pessoas. Minha palavra vai ter um peso e um valor que a maioria das pessoas não precisa sustentar. Como que eu posso determinar o rumo da vida de qualquer pessoa se eu não sei nem o que fazer da minha?
-Você não acha que tá misturando demais as coisas, filha? Autocobrança é algo importante, na medida certa. Mas a linha que separa a autocobrança da autossabotagem é muito tênue...
-E você acha que eu ando me autossabotando, mãe?
-Sinceramente? Eu tenho certeza disso...
-E como eu faço pra me livrar desses medos?
-Ué, você sabe como esses medos entraram aí, não sabe?
-Sei, mas... daí a saber como tirar tudo isso daqui de dentro... há uma distância...
-Sim, minha filha... mas quem é que precisa percorrer essa distância?
-Verdade... tá, mãe... eu sei de tudo isso. Mas não sei por onde começar. Nem sei se é isso que eu quero pra minha vida. Não tenho mais certeza.
-Filha, essa dúvida é genuína ou só tá pintando aí na sua cabeça porque você não se sente boa o suficiente?
-Eu ainda não sei, mãe... sinceramente, eu ainda não sei.
-Vai precisar descobrir, Carla... talvez você só esteja insegura assim porque não se vê sendo juíza no futuro... mas só você mesma pode ter certeza disso...
CORTA A CENA.
CENA 4: Bruno se aproveita da ausência de Mônica e vai atrás de Alexandre, com a intenção de incomodá-lo.
-Fala, gauchinho! Tá gostando dessa aventura fora daquele seu mundinho de churrasco e cavalo cagado?
-A sua delicadeza é notável, Bruno. Tudo isso é saudade do seu Buenos Aires querido?
-Eu hein, não sinto falta nenhuma daquela espelunca que é a Argentina, não... mas enfim... só não sei como iniciar uma conversa.
-O que? Tu querendo conversar comigo? Deixa eu ver se não tem veneno na cozinha, porque né...
-Deixa de bobeira, Alexandre. A gente mora na mesma casa, ué. Gostando da minha cara ou não, a gente tem que conviver.
-Tem razão. Mas quanto a mim, nem se preocupe. Sei ser cordial e gentil. E não tenho muita paciência pra essas tuas ironias baratas, pra ser bem sincero.
-Nem tudo o que eu digo é ironia. Tem hora que eu falo sério, Alexandre.
-É mesmo? Legal. Mas eu não vejo motivo pra gente conversar agora. Dá pra me deixar quieto aqui no meu canto?
-Nossa, dá pra ser menos xucro? Depois nem pode reclamar se te chamarem de gaúcho grosseiro, sério...
-Tá, então para de me enrolar e diz logo o que tu quer...
-Conversar, ué...
-A gente já tá conversando.
-Alexandre, é sério... pra dar certo nessa vida, você precisa aprender a baixar a bola, a ser mais humilde.
-Mas eu sou humilde, quem tu pensa que é pra saber quem eu sou?
-Cara... tou falando de atitude externa, o que a gente vê... muita gente pode torcer o nariz pra esse seu jeito fechado.
-Engraçado, não é o que a Mônica diz sobre a minha timidez.
-A Mônica vive num mundo de fantasia. Acha que é tudo justificável, charmoso. Mas você vai acabar sentindo na pele que no mundo da moda tem muita coisa que não é bem vista... essa sua cara amarrada, é uma delas.
-Desse jeito que tu fala... eu nem sei como pode ser. Porque eu sou como eu sou... não sei se consigo mudar muito.
-Ainda dá tempo de pensar no que você quer, não dá?
-Dá... mas eu sonhei com isso por toda uma vida, sabe... não penso em desistir. Talvez eu deva sair dessa casa por uns dias...
Geórgia escuta a conversa dos dois.
-Desculpa interromper o papo de vocês, mas... Bruno, pode vir aqui? Tou precisando de uma ajuda... - fala Geórgia.
-O que foi, Geórgia?
-Não preciso de ajuda nenhuma. Só queria que o Alexandre não escutasse. Cara, você não precisa sabotar o garoto! Você é um cara bom, só não percebe isso sempre! O Alexandre não é uma ameaça, poxa! Para com isso! Cê acha que eu não sei que cê tá tentando fazer ele pular fora daqui? Poxa, Bruno! Você não precisa disso! As pessoas podem não te dizer isso sempre, mas eu sei que você é uma boa pessoa...
Bruno fica tocado e pensativo. CORTA A CENA.
CENA 5: Giovanna insiste em conversar com Hugo enquanto ele se concentra.
-Hugo, quer fazer favor de prestar atenção em mim?
-Giovanna, quer fazer o favor de me deixar trabalhar?
-Nossa... de novo isso? Mal entramos em 2017 e cê continua a me tratar desse jeito?
-A tendência é descer ladeira abaixo, querida... isso se você continuar me incomodando.
-Você não é mais o mesmo comigo.
-Muito menos você é a mesma comigo. Porra, será que dá pra desgrudar e me deixar fazer o meu trabalho?
-Certo. Se esse é o seu desejo... só não vá reclamar das consequências depois, porque isso vai ter volta...
-Não tenho medo dessas suas ameaças. Nossa conversa hoje vai ser estritamente profissional. Não tou com paciência nem disposição pra nada além disso.
-Se é assim que você quer, que seja feita a sua suprema vontade. Mas fique certo de que eu lembro de tudo. E registro muito bem cada mínima palavra dita ou atitude tomada.
Giovanna sai intempestiva da sala e Glória percebe que Giovanna está irritada.
-Nossa, foi mordida por um cachorro raivoso, Giovanna? Ou foi um morcego? Pensando bem, morcego combina mais com você, né... - provoca Glória.
Giovanna olha com desprezo para Glória e se retira, esbarrando em alguns móveis. Ricardo reprova a atitude de Glória.
-Precisava disso, Glória? Podia muito bem ter passado sem essa, francamente...
-Ah, não! Você que pare com isso, Ricardo! Chega a ser patético você sempre defender a Giovanna e ficar contra mim por qualquer merdinha de motivo...
-Sério que você vê as coisas assim, Glória? Pelo amor de Deus!
-E queria que eu visse como? A Giovanna saiu quase tendo uma hemorragia nasal de tanto que soltava fogo pelas ventas! Não fez a mínima questão de disfarçar. No mínimo levou um toco do Hugo, vai vendo...
-E daí? O que é que você tem com isso? Uma coisa é você não gostar dela e questionar o caráter dela. Isso eu entendo. O que eu não entendo é você fiscalizar a vida dela feito uma fofoqueira de quinta!
-É isso que você pensa de mim, Ricardo? Eu nunca fui uma fofoqueira.
-Mas tá agindo como uma... pensa nisso.
CORTA A CENA.
CENA 6: Sérgio percebe Cristina distante durante almoço.
-Poxa filha... eu me abalo até aqui pra almoçar com você e você fica com essa cara de quem tá totalmente fora daqui?
-E eu tou mesmo, pai... desculpa.
-Já até imagino o motivo. Tem a ver com o Fábio, não tem?
-Tem e não tem... eu tomei a decisão de romper com ele. Isso é uma coisa que já foi feita... acontece que eu não me sinto bem ainda assim... não consigo conviver com a ideia de que eu posso fazer o Hugo sofrer outra vez...
-Quem garante que ele sofreria? De repente ele não precise ser tão poupado assim...
-Será, pai? Mesmo assim... eu sei que já pisei na bola com ele antes.
-Isso te obriga a fazer algo que você não tem certeza, filha? Não acha melhor cancelar o casamento ou... sei lá, adiar, pelo menos?
-Com os convites distribuídos? Não tem como voltar atrás aos 45 do segundo tempo, pai...
-Sempre dá tempo de voltar atrás, filha... não se esqueça disso nunca.
CORTA A CENA.
CENA 7: Gustavo conversa com Flavinho sobre seus temores em relação à Patrícia.
-Então é isso, Flavinho... eu não consigo ver com bons olhos essa insistência da Pati de ficar amiguinha da Dani... principalmente por causa de tudo.
-Não é pra menos, Gustavo... o inferno que você passou nas mãos da Patrícia não foi pouco. Eu lembro como se fosse hoje das crises horrorosas de ciúme que ela dava com você. Era cada escândalo e cada agressão que nossa senhora... dá até medo só de lembrar.
-Você e a Valéria sabem muito bem todo o inferno que essa coisa toda foi por anos. Não foi fácil terminar com ela... eu amei demais a Pati. De verdade. Mas ela conseguiu acabar com tudo isso... transformou tudo em algo tóxico demais, sabe?
-Se sei... mas ói... por que ocê não conta essa coisa toda pra Dani? Acho que tá passando da hora...
-E o medo que eu tenho de ela não acreditar? Eu nem posso julgar, porque o que mais tem nessa sociedade é homem abusivo... mulheres abusivas existem sim, mas são poucas. E eu sei o quanto a luta importa pra Dani...
-É uma sinuca de bico, meu amigo...
CORTA A CENA.
CENA 8: José, acompanhado de Idina, caminha perplexo ao pátio da penitenciária que eles foram visitar.
-Nossa, você realmente ficou impactado, José...
-Dá pra notar?
-Você chega a estar com o olhae perdido... parece que ver a situação dos presos daqui realmente mexeu com você...
-Não parece, meu amor... mexeu mesmo, de verdade.
-Sabe o mais dolorido disso tudo? Que mais de oitenta por cento desses presos são negros. Desses presos, mais da metade são inocentes ou foram condenados por crimes pequenos. Você acredita que tem gente presa aqui que roubou barra de chocolate do supermercado pra dar pro irmão caçula ter o que comer? E são esquecidos aqui...
-Depois dizem que racismo não existe. Eu mesmo não percebia meu racismo, Idina... estamos muito longe de superar isso. O racismo é presente e institucionalizado nessa nossa sociedade... é triste demais perceber que pra muitos, a escravidão nunca acabou...
-Agora você entende melhor, meu amor... a abolição da escravatura, da maneira que se conduziu no Brasil, foi pra inglês ver. Na prática, largaram os ex escravos à própria sorte. Com liberdade, mas sem acesso aos direitos básicos, como educação, moradia... tiraram tudo dos negros durante séculos... e não devolveram.
CORTA A CENA.
CENA 9: Alexandre decide desabafar com Raphaela sobre inseguranças em relação à carreira.
-Desculpa incomodar, Raphaela... mas preciso desabafar. Acho que tu pode me ajudar, sendo tão prestigiada como é...
-Fala, Alexandre... sem medo!
-O Bruno andou me dizendo que eu não tenho como dar certo na carreira de modelo, por causa do meu jeito fechado... eu não sei mais se nasci pra isso.
-Gente, mas que absurdo! Eu vou falar isso com a Mônica! Não dá ouvido pra nada do que ele te disse, Alexandre... nada! Ele tá querendo minar sua segurança e autoestima porque te vê como uma ameaça, só isso...
-Será? Mas e se eu não souber ter traquejo social, mesmo?
-Não seja tolo. O que a gente tem mais aqui ao nosso favor é tempo e colaboração. Você tem talento e vai longe, ainda. O Bruno também tem talento... só precisa aprender a deixar de querer puxar o tapete de todo mundo que ele considere melhor que ele... aliás, Alexandre... entenda isso como um elogio dele, porque pra ele se sentir ameaçado, ele sente que você é melhor em algum aspecto...
CORTA A CENA.
CENA 10: Gustavo termina de arrumar suas coisas para sair da clínica.
-Flavinho, não quer que eu dê uma carona até sua casa? Aproveito pra ver minha irmã...
-Pode ser, mas você sabe como me assusto com moto. Prepare suas costelas, porque elas vão sofrer!
-E eu não sei? Bora! Tou com um casaco resistente...
Os dois partem e Gustavo vê Patrícia ao longe.
-Volta aqui, Patrícia! Dá pra explicar o que ocê tá fazendo aqui perambulando numa hora dessas? Precisamos ter uma conversa séria e definitiva! - sentencia Gustavo.
Patrícia fica tensa e Flavinho sem entender situação. FIM DO CAPÍTULO 46.
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