CENA 1: Nicole acredita se tratar de uma confusão.
-Não, filha... não se maltrata desse jeito, não é justo com você. Você não está ficando cega. Amor não é cegueira. Somos humanos, nenhum de nós está livre de cometer burradas... - fala Nicole.
-Mãe... pai... o que a Cristina disse não tem a ver com cegueira figurada... é literal. - fala Daniella, com uma expressão grave.
-Como é que é? Que história é essa? Eu lembro de uma parenta distante que... não pode ser... não é possível! Não, diz que isso é mentira, minha filha! Não com os recursos da medicina de hoje, não com você sendo médica! - desespera-se Sérgio.
Cristina, já se refazendo do choro, torna a falar.
-Na época que aquela parente teve a cegueira, não existia um diagnóstico preciso. Agora compreendo que tenho provavelmente a mesma doença que tirou a visão dela. Se chama degeneração macular relacionada à idade, a DMRI. O médico me explicou tudo. Voltei pra casa por isso. Vitório e eu terminamos. - fala Cristina.
Nicole quase desmaia e é amparada por Sérgio, ainda incrédulo.
-Que história é essa, Cristina? Explica isso direito... - fala Sérgio.
-Minha filhinha... ficando cega... meu Deus, o que fiz pra merecer isso? E por que esse infeliz do Vitório te abandonou logo agora? - revolta-se Nicole.
-Dani... explica pra eles? Não me sinto nas mínimas condições de explicar tudo agora. Na verdade tou destruída, física e emocionalmente... - desabafa Cristina.
-Gente... resumindo a coisa toda: a Cris e o Vitório tinham fugido pro interior de São Paulo. Numa fazenda da família dele, que eles possuem lá. A Cristina começou com umas perdas momentâneas de visão. Não eram exatamente perdas, mas uma visão subitamente turva, as coisas viravam vultos. Ela e o Vitório inicialmente relacionaram com estresse, só que mesmo depois de relaxados, esses sintomas perduraram e se tornaram mais frequentes. Só por isso que eles resolveram voltar ao Rio... ainda em segredo. Foram ao médico depois... foi quando os exames ficaram prontos e o diagnóstico foi feito... é DMRI precoce e exsudativa. A única chance pra Cris não ficar completamente cega é um transplante ainda experimental de córneas e retinas... o problema não é transplantar córneas, mas sim as retinas... não existe garantia de que vá funcionar. Só que devido ao estágio, é a única saída. - explica Daniella.
Nicole e Sérgio estão em choque e ouvem a tudo, perplexos. Cristina torna a falar.
-O resto eu continuo. Daí eu falei pro Vitório da minha decisão, que é de não aceitar o transplante como uma opção. - sentencia Cristina.
Nicole se espanta.
-Que despautério é esse? Minha filha, sem ele você inevitavelmente fica cega!
-Mãe... pai... entendam meu lado! É uma questão ética... pelo menos pra mim. Como eu iria dormir tranquila sabendo que dependi da morte de alguém, que torci pela morte de uma pessoa pra ter uma chance remota de não ficar cega de vez? Fui explicar isso pro Vitório e ele foi extremamente insensível... disse que mortes acidentais não deixariam de acontecer por causa da minha decisão. Terminei tudo com ele porque ele não apenas desrespeitou minha decisão, mas porque ele foi insensível... não se importa de verdade com as vidas que podem se perder. Eu cometi um erro quando fugi com ele... não vi o homem duro que ele se tornou. - desabafa Cristina.
-Mas filha... ele tem razão! As pessoas não vão deixar de morrer se você decidir não entrar na fila do transplante! - argumenta Sérgio.
-Gente... a Cris tá exausta. Deem um tempo pra ela... ela precisa descansar. - fala Daniella. CORTA A CENA.
CENA 2: Valéria chega em casa aos prantos e deixa Flavinho e Leonardo preocupados.
-Meu Deus! O que aconteceu? - fala Flavinho.
-Pensei que você ia voltar mais tranquila, não desse jeito... - observa Leonardo.
-Deu tudo errado, gente. Tudo! O William surtou quando falei que tou esperando um filho dele. Disse que eu planejei dar golpe da barriga! Nunca fui tão insultada nessa vida, nunca! - desabafa Valéria.
-Como é que é? - espantam-se Flavinho e Leonardo ao mesmo tempo.
-Isso mesmo que ocês ouviram... William mentiu pra gente o tempo inteiro. Mentiu pra mim! Ele nunca foi pobre. Ele é rico! Não sei como, não sei de onde, não faço ideia de quem é ele de verdade. Ele não quis conversa. Disse que eu fiz tudo de caso pensado, que descobri que ele era rico e que me fiz de sonsa pra dar o golpe da barriga nele. E ainda me expulsou de lá! Eu não sei de mais nada, gente... nada! Quem é esse cara? Que monstro é esse por quem me apaixonei? - prossegue Valéria.
-Deve ter alguma explicação lógica pra isso. Não é possível que tudo seja mentira. Ele vai acabar esclarecendo as coisas, cedo ou tarde. - contemporiza Leonardo.
-Esclarecer o que, amor? Se poupe disso, Leonardo! Vamos encarar os fatos: o sujeito é um playboyzinho que brincou com a gente. Brincou com a Valéria! Não me interessa saber as razões dele. Ele mentiu pra todos nós. Se fez de pobre e não perdeu essa mania nojenta desses filhinhos de papai de achar que tudo nessa vida é sobre dinheiro. Pro inferno! Pro inferno! - revolta-se Flavinho.
-Flavinho tem razão, Leo... eu sei que ocê é um cara bom... que sempre procura ver todos os lados. Mas o que o William fez comigo não tem defesa. Ele nunca me amou. Como que um sujeito que diz que me ama coloca em dúvida o meu caráter e o meu amor por ele por causa dessa gravidez que nenhum de nós planejou? Como que ele esconde de mim todo esse tempo que é rico? Eu nunca me importei com esse trem de dinheiro, gente, nunca! Cês sabem disso! Ele não me conhece. Ele não conhece ninguém! Só vê maldade em tudo... em todos! Meu Deus... onde eu tava com a cabeça quando namorei com esse cara? Quem é esse cara? - lamenta Valéria.
-Vocês estão certos. Não sou ninguém pra perdoar ou condenar quem quer que seja. Mas o que esse cara fez não é certo! É um covarde! Me pergunto se ele não fez esse jogo de cena todo porque é incapaz de assumir irresponsabilidades... ah, mas esse sujeito ainda vai me ouvir, ah se vai! - afirma Leonardo.
-Não, gente... tá todo mundo de cabeça quente. Não é bom decidir nada agora. - fala Valéria.
-E isso tudo é uma barra imensa... - fala Flavinho.
Flavinho e Leonardo consolam Valéria. CORTA A CENA.
CENA 3: A campainha toca e Daniella vai atender, sendo surpreendida por Gustavo.
-Desculpa a hora e ter vindo sem avisar, Dani...
-Imagina, Gustavo... você não faz ideia do quanto eu tava precisando da sua companhia pra espairecer um pouco...
-Eu vim te agradecer. Acabei conseguindo um ótimo apartamento pra alugar, graças à sua indicação.
-Que bom, cara... fico feliz que você tenha conseguido resolver seu problema. De verdade.
-Você parece estar arrasada por alguma coisa.
-Dá pra notar?
-Muito.
-Gustavo... você não sabe o que aconteceu... tem a ver com a Cristina.
-O que houve com a chefinha?
-Ela vaio ficar cega. Você já deve ter lido a respeito da degeneração macular relacionada à idade, certo?
-Meu Deus... sério, isso?
-Seríssimo. Ela tá arrasada. Voltou pra casa hoje... meus pais estão lá em cima com ela. Preocupados, arrasados... enfim. Essa notícia caiu como uma bomba sobre todos nós.
-Eu sinto muito. Queria poder fazer algo pra ajudar vocês...
-Sua presença aqui já é algo que me deixa mais relaxada.
-Você tá gostando de mim ou eu tou imaginando coisa, Daniella?
-Não posso nem falar uma coisinha que você já começa... digamos que eu me sinta leve com você. Mas não vai se empolgando.
-É mesmo? Engraçado... posso sentir sua respiração. Posso sentir que você quer.
-Que seja. Paixão é só paixão, no final das contas.
-E eu falei o contrário?
-Bem... se você realmente não vê nenhum problema... então...
-Chega de falar... a gente pode sair pra beber alguma coisa, espairecer.
-Cala a boca e me beija...
Gustavo beija Daniella e os dois se entregam à paixão. CORTA A CENA.
CENA 4: Na manhã do dia seguinte, Maria Susana toma café da manhã e resolve ter uma conversa definitiva com José.
-Amor... eu vou ser curta e grossa. O mais breve possível.
-Já até sei do que se trata.
-É bom que saiba, José. Eu não quero mais brigar com você, por causa das suas desconfianças infundadas.
-Eu prometo não questionar mais nada... naquele sentido.
-Prefiro que seja assim. Só que eu vou impor uma condição: você nunca mais pode ter nenhuma dúvida sobre o Miguel. Ele é seu filho... sempre foi. E eu não vou tolerar nem um resquício de dúvida.
-Acho justo.
-É bom que ache, amor. Porque se eu descobrir uma única coisa sua que dê a entender que você ainda desconfia de mim, pode apostar que nosso casamento vai estar acabado. Você não quer isso, quer?
-Claro que não!
-Então é isso... essa é sua última chance. Não desperdice... por nós, pelo nosso filho.
CORTA A CENA.
CENA 5: Após Hugo partir rumo ao trabalho, Bernadete se queixa com Leopoldo.
-Amor... não quero te preocupar, mas não ando conseguindo respirar direito.
-O que foi, querida? Será alguma coisa que você comeu?
-Não. Eu puxo o ar e o ar não vem. Tou ficando assustada, mas acho que só preciso descansar.
-Você quer deitar de novo?
-Prefiro.
-Tudo bem... eu te levo devagar até lá em cima, tá?
Leopoldo vai com Bernadete, que ao chegar perto da escada, sente uma forte tontura e acaba quase desmaiando em seus braços.
-Amor... isso não é normal.
-Não, Leopoldo... só preciso descansar. Me deixa subir.
-Negativo, dona Bernadete. Eu vou levar você ao médico e você nem ouse resistir.
CORTA A CENA.
CENA 6: Giovanna conversa com Hugo na sala deles na agência.
-Tenho notícias fresquíssimas, sabia?
-Do que se trata, Giovanna?
-Algo que você vai adorar saber. Pelo menos, eu presumo que vá.
-Dá pra ser mais objetiva?
-Dá. A Cristina voltou. E precisa de você.
-Que? Você deu pra inventar história agora? Quem te contou?
-Tenho sempre meus informantes.
-Percebe-se. Ela precisa de mim? Como?
-Ela tem uma doença degenerativa. Foi diagnosticada recentemente. Cristina vai ficar cega. E você vai reatar com ela.
-Quem disse que penso em reatar com ela? Isso é grave... fico com pena dela. Gosto da Cris... mas daí a reatar?
-Você vai. Porque eu quero. Melhor dizendo... é melhor assim, pra todos nós. Você também vai procurar Vitório e dar uma lição nele. Consegui o endereço do ex dela.
-Tá doida? Ela fugiu com o cara! É ele que ela ama!
-Eles não estão mais juntos. Nem me pergunte quem são meus informantes... as coisas sempre chegam em mim. Você vai enfrentar o Vitório e não se fala mais nisso.
-E se eu não quiser?
-Você vai querer. Isso vai contar pontos a seu favor.
-Como é que é?
-Faça o que estou dizendo. E você verá com os próprios olhos.
CORTA A CENA.
CENA 7: Valéria ouve a campainha tocar.
-Será possível que o Leo esqueceu de novo do crachá dele? Ai, meu Deus... não tem uma semana que ele não faça isso... - esbraveja Valéria.
Valéria se surpreende ao abrir a porta e se deparar com William.
-Acho que precisamos conversar, Valéria.
-Não temos mais nada a conversar, William. Você não disse que sou uma golpista, uma pistoleira? Que pense o que quiser. Já não temos mais nada. Agora vai embora.
-Deixa eu entrar... eu preciso explicar tudo. E te pedir desculpas por ter feito mau juízo de você.
-Acha que é assim? Que basta pedir desculpas e isso apaga todas as coisas horrorosas que ocê me disse ontem?
-Só peço um minuto...
-Vai, entra. Qual é a grande explicação do pobre menino rico?
-Não seja irônica... o fato é que eu escondi que sou rico porque já me envolvi com outras mulheres que só queriam tirar vantagem da minha grana... minha e do meu pai.
-Ah, claro... e você pensa que sustentando uma mentira as coisas seriam mais fáceis? Eu não sou as outras. Mas quer saber? Isso não importa mais. Não temos mais nada.
-Vamos ter um filho... podemos até não voltar, mas esse bebê é uma realidade.
-Não é, William.
-Como assim?
-Eu me enganei... peço desculpas por isso. Meu ciclo atrasou... pensei que estivesse grávida... mas hoje minha menstruação veio. Não se preocupe. Ninguém vai relar um dedo que seja na sua grana.
-Pena... eu já me imaginava pai... carregando o nosso bebê.
-Pena... mas agora vá embora. Não temos mais nada o que dizer um ao outro.
-Sinto muito por tudo ter terminado desse jeito. De verdade.
-É bom que sinta. Pelo menos significa que você não é um completo imbecil. Agora, por favor... vai embora. Já nos machucamos demais... melhor dizendo: você me machucou. Só quero seguir minha vida... esquecendo que um dia a gente teve alguma coisa.
-Ainda te amo, Valéria.
-Guarde seu amor pra si. Não acredito nele.
William vai embora e Valéria chora, arrependida. CORTA A CENA.
CENA 8: O médico que atendeu Bernadete chama Leopoldo para conversar.
-Então, doutor César... como minha esposa está?
-Nada mudou drasticamente. Mas ela está claramente sob algum estresse. Alguma coisa aconteceu para deixá-la abalada dessa forma?
-Muitas coisas se acumularam, doutor.
-Não é bom permitir que essas coisas se acumulem. Melhor dizendo: é mais interessante poupá-la sempre que possível.
-Só que não tem como, doutor... ela participa de tudo, faz questão. E ainda tem o nosso filho que mora em Minas Gerais... ela morre de saudades dele.
-Escute bem o que vou te dizer, Leopoldo: é melhor que você considere chamar esse filho de vocês para ver a mãe. Da maneira que a coisa está... talvez não reste muito tempo a ela. Não com esse coração, do jeito que está.
-Você está dizendo que ela corre o risco de morrer?
-Vocês sempre souberam disso. No momento, a situação ainda está sob controle. Mas vai chegar um momento que nada mais vai poder ser feito pelo coração dela.
-Daí só uma cirurgia resolveria...
-Sim, Leopoldo. Só que é uma cirurgia extremamente delicada. As chances de sucesso são de cinquenta por cento. São chances pequenas, levando em consideração todo o histórico de Bernadete.
-Ela vai precisar ficar internada mais uma vez? Doutor... ela não aguenta mais esse vai e vem...
-Ela só vai ficar em observação por agora. Fique tranquilo.
-Menos mal.
-Mas não subestime a bomba relógio que existe dentro dela. Em algum momento, alguma coisa precisa ser feita. E precisamos convencê-la logo a fazer a cirurgia, que é a única chance concreta que ela tem de ter uma vida de qualidade nos próximos anos.
-O duro vai ser fazer ela entender isso.
-É importante que isso seja insistentemente conversado com ela.
-É... só que você conhece a Bernadete. Sabe como ela morre de medo de entrar pra faca.
-Vai chegar um momento que isso vai ser inevitável. Quanto mais cedo for, maiores as chances da cirurgia ser bem sucedida.
-Tou vendo que a situação talvez seja mais urgente do que pensei...
-Urgente sempre foi. Ela vai poder ir pra casa. Mas é importante que você e sua família tomem todos os cuidados possíveis para que ela não tenha muitos aborrecimentos. Está praticamente proibida de passar por situações que envolvam estresse.
-Vou fazer o possível, doutor...
-Faça o possível e o impossível.
-Não sou Deus, doutor César...
-Mas precisa agir como um. Nada pode chegar à sua mulher de qualquer maneira. Você sabe disso.
-Está certo. Quantas horas ela ainda fica em observação?
-Só vou poder te responder isso mais tarde. Até lá, se quiser passar na sua casa...
-Não, doutor. Eu fico aqui até a Bernadete ser liberada.
CORTA A CENA.
CENA 9: Gustavo vai à sala de Daniella na clínica.
-Ué... aconteceu alguma coisa, Gustavo?
-Não. Quer dizer... está acontecendo.
-Que? É alguma coisa com as crianças? Ai, não me apavora... ainda tou me acostumando com tudo isso aqui.
-Não tem nada com as crianças daqui, Dani. Relaxa.
-Dá pra saber então porque você veio aqui logo cedo?
-Porque acho que a gente precisa conversar e não quero adiar.
-Gustavo... a gente pode ter esse papo na hora do intervalo. Sério.
-Só que eu preciso te dizer umas coisas que estão presas aqui.
-Ih... lá vem bronca. Olha, se for pra você me pressionar, pode esquecer. Não funciono sob pressão...
-Não é bem pressão... pelo menos eu acho que não é.
-Então desembucha logo pra eu ver o que respondo.
-Eu quero namorar com você.
Daniella solta uma gargalhada.
-Por que você tá rindo? Isso não é engraçado, Daniella.
-Desculpa... é que às vezes eu rio de nervoso.
-Dá pra perceber.
-Gustavo... eu gosto muito de você. De verdade. Mas não dá pra gente namorar... não agora.
-Por que?
-Porque eu nunca considerei isso na minha vida. Não acha melhor a gente deixar tudo como tá? Vai ser melhor assim... ninguém precisa sofrer amanhã ou depois.
-Mas a gente não pode passar o resto da vida fugindo do que sente.
-Eu sinto, seu bobo. Mas por que meus sentimentos precisam necessariamente obedecer convenções sociais?
-Olhando por esse lado... só não quero ficar longe de você.
-Não vai ficar. Eu gosto de você. Na verdade, eu te adoro. Mas vai por mim... não vamos mexer em time que tá ganhando, combinado?
-Se não tem outro jeito...
-Vai ser melhor, Gustavo. Mais tarde nós conversamos mais. Agora volte ao trabalho que eu também preciso voltar ao meu.
CORTA A CENA.
CENA 10: Vitório pensa em Cristina e olha para o apartamento vazio. De repente, a campainha toca.
-Será possível que ela se arrependeu da injustiça que cometeu comigo? - murmura Vitório, consigo mesmo.
Ao abrir a porta, se depara com Hugo, a quem não reconhece.
-Quem é você? O que deseja?
-Sou Hugo. Ex noivo da Cristina. Você não me conhece, mas eu te conheço. E pode ter certeza de que nós temos muitas contas a acertar.
Vitório encara Hugo, perplexo. FIM DO CAPÍTULO 10.
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