sexta-feira, 25 de novembro de 2016

CAPÍTULO 11

CENA 1: Vitório, embora surpreso, tenta ser cordial com Hugo.
-Eu sinto muito pelo que te fiz passar, rapaz...
Vitório mal termina de falar e Hugo lhe dá um forte soco na cara, invadindo o apartamento de Vitório, furioso e revirando suas coisas.
-Aí... sabia que ia achar um monte de foto da Cristina aqui. Que espécie de obsessivo é você, seu merda? - questiona Hugo.
Vitório, ainda atordoado pelo soco, tenta manter a calma.
-Entendo a sua raiva, Hugo. O que eu fiz é realmente complicado.
-Complicado? Você passou por cima da vida das pessoas! Com que direito?
-Cara... eu conheço a Cristina desde que éramos adolescentes. Nosso amor vem dali.
-Amor? Você chama isso de amor? Olha pra isso tudo aqui, seu verme, olha! Cheio de foto dela. Cheio de cartas que ela escreveu sei lá eu quando!
-No dia que você amar alguém, vai entender.
-Além de verme, é covarde. Não vai revidar o soco que eu te dei, seu merda?
-Hugo... eu não preciso disso, sério. Eu sei que eu fiz besteira. Sei que passei por cima de você e da sua família. Mas eu amo Cristina!
-Ama tanto que não segurou ela. Ama tanto que não foi capaz de apoiar a Cristina na decisão dela.
Vitório perde a paciência e agarra Hugo pelo colarinho.
-Olha aqui, seu bosta: eu não te conhecia até você aparecer aqui cheio de ódio e me agredindo, mas deixa eu esclarecer algumas coisas pra ver se você cai na real: esse apartamento é meu, você entrou sem ser convidado, me bateu e ainda me insulta? Quem você pensa que é, cara? Um semideus?
-Com certeza sou alguém melhor que você.
-Prepotente você é, disso não tenho dúvida.
-Quem é você pergunto eu. Quem você pensa que é pra chegar e mudar o rumo de tudo?
-Alguém que ama. Quando você aprender a amar, a gente conversa.
-O que cê tá falando, cara? Você não sabe quem eu sou.
-Bingo! E você sabe o que de mim? Também não sabe quem eu sou.
-Sei o suficiente.
-Suficiente pra que, Hugo?
-Pra saber que você não tem respeito e consideração por nada nem ninguém, talvez nem por si mesmo. Como você convenceu a Cristina a fugir com você? Ela tava de casamento marcado comigo! Você destruiu tudo isso! Pra que? Pra provar alguma coisa pra você mesmo?
-Cala a boca, Hugo. Você não sabe de nada.
-Cê acha que eu não sei, Vitório? Eu sei de tudo. Que espécie de amor é esse que você diz que tem pela Cris e não é nem capaz de conseguir respeitar a decisão dela de não fazer a porcaria do transplante?
-Hugo, vai embora daqui. Você não é ninguém pra me tomar desse jeito, ainda mais dentro do meu apartamento.
-Calma, nervosinho. Eu já vou embora, pode deixar. Só que antes eu vou deixar clara uma coisa: eu e a Cristina reatamos. Sabe por que? Porque eu apoio ela incondicionalmente. Coisa que você, com todo esse amor que diz que tem aí, não foi capaz de fazer.
-Bravata. Quero que você prove o que diz. Duvido que a Cristina tenha me largado num dia e reatado com você no outro.
-Se eu fosse você, não pagava pra ver.
-Muito conveniente esse seu apoio a ela. Mas me pergunto se é conveniente a ela ou a você. Tenho a clara impressão de que você não está nisso sozinho.
-Você não pode provar, Vitório. Quem dá as cartas aqui sou eu. Você não tem condições de questionar o meu caráter, depois de tudo o que fez.
-Chega. Eu não sou obrigado a ser insultado dentro do meu apartamento. Cai fora daqui, agora!
CORTA A CENA.

CENA 2: No dia seguinte, pela manhã, Valéria conversa com Flavinho e Leonardo antes de eles irem ao trabalho.
-Acabei nem contanto procês ontem... mas o William veio aqui falar comigo. Me pediu perdão, essas coisas... - fala Valéria.
-E você obviamente não perdoou, certo? - questiona Leonardo.
-Ai, amor... se ela quiser dar uma chance, que mal tem? - fala Flavinho.
-O Leo tem razão, Flavinho... perdoei ele, não. Não tinha jeito de passar uma borracha naquele monte de coisa horrível que ele me disse. Só que eu contei uma mentirinha pra ele... - fala Valéria.
-Peraí... tudo bem que ele mentiu o tempo todo, mas você mentindo? Pra que? - espanta-se Flavinho.
-Foi a saída que eu encontrei. Ele não tinha dito que eu era uma golpista pistoleira que queria aplicar o golpe da barriga? Pois fiz a barriga deixar de existir! - afirma Valéria.
-Você tá doida, criatura? Gravidez não é o tipo de coisa que você vá conseguir esconder dele! - espanta-se Leonardo.
-Ai gente, vamos procurar entender? Eu tava ferida... ainda estou muito ferida. Na hora que ele veio, eu tava de cabeça quente. Falei que tinha sido alarme falso, que a minha menstruação tinha descido... - fala Valéria.
-O que a gente faz com você, Valéria? Com essa mentira nós acabamos enredados nisso. O Leo tá certo: gravidez não se esconde. Como é que a gente vai dar conta de resolver um trem desses? - preocupa-se Flavinho.
-A gente ainda tem algum tempo pra pensar nisso... - contemporiza Valéria.
-Que tempo? Dois ou três meses antes da barriga começar a ficar evidente? Valéria, eu entendo seus motivos, mas poxa vida! O Flavinho tem razão: uma hora essa gravidez vai aparecer pra qualquer um. E aí eu não queria estar na sua pele quando o William juntar as coisas. - fala Leonardo.
-Só você, Valéria... só você pra meter a gente nessa. A gente vai pro trabalho. E você trate de não fazer mais besteira por hoje, pelo menos. - fala Flavinho.
CORTA A CENA.

CENA 3: Fábio se anima com Arlete sobre planos para o futuro.
-Sabe, Arlete... eu tava pensando que a gente podia pensar em filhos depois de casar, o que cê acha?
-Será que ainda dou conta de engravidar numa boa? Já passei dos quarenta também, não se esqueça disso.
-Mas você quer, não quer?
-Quero ser mãe. Acho que eu podia tentar uma inseminação artificial primeiro e, se não conseguir assim, a gente podia considerar adoção.
-Você tá falando sério? Se sentiria mãe do mesmo jeito?
-E por que não, Fábio? Ser mãe é dar amor, ser presente... amar aquela pessoinha, saber que é responsável pela formação dela, do seu caráter, dos seus valores... essa coisa toda, não é?
-É por essas e outras que não tem como eu não te amar. Você é incrível!
-Ah, pare com isso, Fábio... você que é o grande amor da minha vida. Sempre vai ter uma visão generosa sobre mim.
-Não que você não mereça.
-É... nesse caso, eu mereço mesmo, porque sou ótima! - brinca Arlete.
-Definitivamente, a modéstia passou longe daí! - segue Fábio, na brincadeira.
-Vai ser bom a gente já ir planejando o futuro. E rezar pra que a Bete tenha assinado o divórcio dessa vez.
-Dessa vez coloquei todas as cartas possíveis na mesa. Não tem como dar errado.
-Assim espero.
-Você confia em mim?
-Claro que confio, meu amor! Sempre confiei. Senão, não teria esperado esses anos todos.
-Então tá feito. Quando a gente voltar, a gente agiliza tudo o que for preciso.
Os dois se beijam. CORTA A CENA.

CENA 4: Leopoldo tenta entrar em contato com Leonardo, mas não consegue. Hugo percebe nervosismo do pai, antes de ir à agência.
-Ih, pai... tá tentando falar com alguém que não responde, é?
-Dá pra perceber?
-Estampado na sua cara, inclusive.
-Tava tentando ligar pro seu irmão. Não consigo nem completar a chamada.
-O que? Você ligando espontaneamente pro Leo? O que cê tá tramando?
-Mais respeito, Hugo! Ele é tão meu filho quanto você, sabia?
-É mesmo? Curioso... porque eu sempre lembro dele como meu irmão querido, já você... que mudança repentina é essa?
-Tem a ver com a sua mãe.
-Eu sabia. Você não é homem de dar ponto sem nó. Tá querendo agradar a mãe... eu devia saber.
-Não é só isso. Eu sinto falta do seu irmão. Você não faz ideia do quanto.
-Não faço ideia, mesmo. Meio contraditório você dizer que sente saudade de quem você mandou embora.
-Tive motivos de sobra e você sabe quais são.
-Motivos? Você chama sua incapacidade de ser empático com quem precisa da sua empatia de motivos? Francamente...
-Hugo, pare. Não faz o mínimo sentido me julgar agora. Eu realmente tou preocupado por não conseguir falar com seu irmão. A Bernadete precisa dele.
-Já te passou pela cabeça que o Leo pode estar com o celular desligado porque tá trabalhando? Olha a hora que você resolve ligar pra ele, também! Você precisa falar com ele? Maravilha, mas não vai pensar que as pessoas sempre tem de estar à sua disposição o tempo todo.
-Eu não disse nada disso, Hugo. Não entendo esse julgamento todo.
-Não é preciso dizer. Suas atitudes deixam isso bem claro. Bem, mais tarde você tenta de novo e me diz se conseguiu falar com ele. Preciso ir antes que a Giovanna encomende uma guilhotina pra mim. Tchau, pai.
CORTA A CENA.

CENA 5: Margarida percebe que Carla está com uma expressão contrariada.
-Que bicho te mordeu, filha? Dormiu mal? Tá com uma cara de poucos amigos...
-Você sabe perfeitamente o motivo.
-Não sei, não, Carla. Não tenho bola de cristal. Sou sua mãe, não sou vidente e nem obrigada a entender essas suas charadinhas cancerianas de quem sempre espera ser lida nas entrelinhas. Dá pra ir direto ao ponto?
-Nossa, tá vendo? É sobre isso que eu falo, mãe. Você tem má vontade comigo. Não tem paciência. A mim, sempre restou todo o rigor e disciplina. Cadê o amor?
-Filha, você sabe que te amo. Não entendo o que você quer dizer. Pode ser mais direta?
-Você nunca mais foi a mesma comigo depois que o Érico nasceu. Sempre exigiu tudo de mim, mas pra ele, tudo pode. Ele pode fazer o que bem entende que não escuto um ai da senhora reclamando.
-Que mentira deslavada é essa, Carla? Você já tinha sete anos quando seu irmão nasceu. Não era mais uma bebêzinha. Te deixei faltar comida? Não. Deixei faltar material escolar? Não. Deixei alguma vez de bancar suas excursões com o colégio? Também não. Do que cê tanto reclama?
-E onde você tava quando eu tive minhas primeiras desilusões com os garotos? Tava lá, cuidando do doentinho...
-Carla, não seja injusta! Seu irmão nasceu prematuro. Lutou para sobreviver e não pediu pra ter os problemas respiratórios que teve pelos primeiros dez anos de vida. Eu sou uma só, viu? Não sou Deus pra ser onipresente e onipotente. Errei? Possivelmente. Mas sempre foi tentando acertar. E quer saber de mais uma coisa? Me surpreende você, com quase vinte e sete anos na cara, agir com essa infantilidade toda. Se você tem diferenças com seu irmão, se acerte com ele. Assuma pra si mesma o que te incomoda. Mas não tente jogar isso sobre mim. Não posso, não quero e não vou aceitar isso.
-Não precisa ser dura, mãe...
-Precisa sim! A vida inteira eu tenho que repetir sempre as mesmas coisas. Isso cansa, Carla, isso cansa! Vai cuidar da sua vida, vai viver, vai tentar parar de se colocar sempre à sombra de alguém!
CORTA A CENA.

CENA 6: Sérgio e Nicole conversam com Cristina sobre doença degenerativa.
-Agora tudo faz sentido. Aquela doença que a Morgana teve... na época ninguém sabia do que se tratava. É essa tal degeneração macular relacionada à idade... e de novo veio prematura. Que cruz difícil de se carregar... - lamenta Nicole.
-Se você acha isso, mãe... imagina eu. Tou sentindo na pele tudo isso... e saber da proximidade de tudo me inquieta. Nunca me imaginei cega. - desabafa Cristina.
-Você só fica cega se quiser, filha... - argumenta Sérgio.
-Seu pai tem razão, Cristina. Por que você não reconsidera essa sua decisão? Você é tão jovem ainda... recém vai fazer trinta anos! - complementa Nicole.
-Isso coloca tanta coisa em conflito aqui dentro, gente... não consigo conviver com a ideia de que eu precise depender da morte de alguém, da dor de uma família, pra ter alguma chance de não ficar cega. Lembrando que mesmo depois desse transplante todo eu ainda não tenho garantia nenhuma de não perder a visão. - justifica Cristina.
-Filha... coloca a mão na consciência um pouco... não dói fazer esse exercício. Pergunte a si mesma: você realmente tomou essa decisão por princípios éticos ou por extremismo ideológico? - questiona Sérgio.
-Não sei dizer, pai. Não consigo raciocinar de uma maneira complexa com tudo desabando desse jeito sobre mim... - fala Cristina.
-Sabe, filha... novamente seu pai tem um ponto interessante nisso: você sempre foi cheia de convicções. Isso é bom, por um lado. Mas como é que isso se aplica à vida prática? As pessoas vão deixar de morrer por conta da sua decisão? Não vão! Morrer é a única certeza da vida... - argumenta Nicole.
-Nossa, mãe... você falou quase a mesma coisa que o Vitório me disse quando a gente discutiu e terminou tudo... - fala Cristina.
-Nem toque no nome desse italianinho inconsequente. Não quero saber mais dele sendo citado nem lembrado. - enraivece-se Sérgio.
CORTA A CENA.

CENA 7: Vitório aguarda seu voo no aeroporto, com suas malas. De repente, atende uma ligação em seu celular.
-Oi, mãe... que bom que a senhora ligou. Quase esqueci de te dizer que tou voltando pra casa... (…) então, mãe... não deu pra continuar aqui no Brasil. (…) Não, não deu problema sério. Só a Cristina que terminou comigo. (…) É que ela tá com uma doença degenerativa, que vai deixar ela cega se ela não fizer um transplante complicado lá... (…) mãe, tou no aeroporto agora, quando eu chegar em casa, a gente conversa direitinho sobre tudo, tá? Beijo, te amo.
Vitório desliga o celular e olha para o vazio.
-Melhor eu dar um tempo desse país. Não queria que as coisas terminassem assim. Achei que dessa vez ia ficar com a Cristina pra sempre.
A última chamada para o voo de Vitório é comunicada e ele se encaminha ao embarque. CORTA A CENA.

CENA 8: Cristina é surpreendida em seu quarto pela chegada de Hugo.
-Hugo, você aqui? Meus pais não avisaram nada... não era pra você estar na agência uma hora dessas?
-Sim, Cris... mas avisei Giovanna que precisava vir te ver.
-Eu... nem sei por onde começar a falar. Sei que te devo desculpas. Errei feio, errei de uma maneira imperdoável com você. Vou entender se você me falar poucas e boas.
-Você entendeu errado, Cristina. Eu vim aqui para conversar. Para acertar nossas contas... mas não do jeito que cê pensa. Vim aqui pra saber se você ainda pensa no casamento.
Cristina fica perplexa.
-Como é que é? Hugo... eu fugi com o Vitório! Eu te abandonei! Como você tem capacidade de simplesmente passar por cima de tudo isso como se nada disso tivesse acontecido? E a sua mãe? E o seu pai? Estão sabendo disso? Estão de acordo?
-Uma coisa de cada vez, querida... eles ainda não sabem da minha decisão.
-Mais um motivo pra você pensar melhor.
-Cristina... eu pensei e repensei tudo. Eu te amo. Ainda acredito que a gente possa dar certo. Fiquei sabendo da sua doença... e que esse foi o motivo que você largou o seu ex...
-Foi. Como você ficou sabendo?
-Isso não importa agora, Cristina. Eu me disponho de coração a te aceitar de volta.
-Nossa, Hugo... eu sinceramente, nem sei o que dizer. Olha pra mim: você tem certeza que é isso que você quer?
-E por que não haveria de ter?
-Você sabe que vou ficar cega. Decidi que não quero transplante nenhum...
-Respeito sua decisão. Mas quero saber se você ainda acredita que a gente possa dar certo. Só preciso dessa resposta.
-Acredito que somos adultos... esclarecidos e talvez minimamente maduros. Mas não sei se a gente daria certo outra vez. Você tem motivos de sobra pra estar magoado comigo e eu nem posso te julgar por isso.
-Cristina... eu não tenho mágoa nenhuma. Juro pra você.
-Mas eu ainda estou ferida por tudo o que vivi nesses dias. Não é com você o problema. É comigo... é pelo fato de que, apesar de ter terminado de uma vez por todas com o Vitório, eu ainda o amo. Prefiro ser franca de uma vez e te dizer com todas as letras que não consegui esquecer ele.
-Admiro sua sinceridade, Cristina... nunca me escondeu nada. É por isso que te amo.
-Se você me ama, eu peço que me dê um tempo pra pensar em tudo. É muita coisa ao mesmo tempo... preciso planejar minha vida praticamente do zero com essa bomba da cegueira...
-Eu entendo, querida. Preciso ir agora. Pensa com carinho em tudo, viu?
CORTA A CENA.

CENA 9: Já de volta à agência, Hugo conversa com Giovanna sobre o que falou com Cristina.
-É, Giovanna... acho que ela até pode me aceitar de volta e retomar os planos do casamento... só não sei se isso vai ser pra agora...
-Precisa ser rápido, se possível.
-Por que?
-Ah, você sabe... já perdemos tempo demais.
-Não, não sei.
-Hugo, você não é mais nenhum garoto. Não se faça de sonso diante de mim.
-O que não entendo é essa sua urgência toda.
-Claro que entende. Só finge não ver.
-Giovanna... você gosta do perigo. Mas eu não gosto.
-De qualquer maneira, você aceitou as regras desse jogo há mais de dez anos. Vai arregar agora? Meio tarde, não?
-O que você tem aí dentro? Sentimento que não deve ser.
-Você sabe que eu te amo. E é pra manter esse nosso amor vivo que tudo precisa sair exatamente como planejado.
-Estranho esse seu jeito de amar. Sempre se escondendo, fazendo questão disso...
-Você gosta de mim assim, Hugo. Você também me ama, eu sei disso... nem precisa dizer.
-Só não entendo essa sua insistência, essa sua urgência pra que seja a Cristina a minha mulher.
-Ai, chega desse assunto, Hugo! Ainda temos um longo dia de trabalho pela frente.
Hugo encara Giovanna, intrigado. CORTA A CENA.

CENA 10: Daniella termina de almoçar com Gustavo e se desculpa com ele.
-Desculpa, Gustavo... mas vou precisar voltar correndo pra clínica. Sei que devia ter tirado meu intervalo depois, pra passar mais tempo com você, mas... enfim... tou cheia de problemas pra resolver hoje, cê me entende, né?
-Que isso, Dani... claro que entendo! Vai lá. Eu vou aproveitar pra passar numa loja aqui perto. Vi uma camiseta que me deixou completamente pirado pra comprar. Quero ver quanto custa.
-Então a gente se fala depois. Preciso ir...
Daniella dá um selinho em Gustavo e parte. Gustavo paga sua conta e ao rumar para a loja, recebe uma mensagem no celular.
-Essa Dani... mal saiu daqui e já me manda mensagem? Depois não quer que eu me apaixone... - murmura Gustavo consigo mesmo.
Ao abrir a mensagem, Gustavo percebe se tratar de Patrícia a lhe ameaçar.
“Eu vi você com a vagabunda. Vocês dois vão morrer!” FIM DO CAPÍTULO 11.

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